Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar a evolução do passivo, observa-se um aumento percentual de 57,91% em 2015 para 56,66% em 2016, seguido de uma leve redução para 55,57% em 2017. Nos anos subsequentes, essa tendência de queda continua, chegando a 55,37% em 2018 e, finalmente, a 52,95% em 2019, indicando uma redução gradual na composição de passivos em relação ao total.
Dentro do passivo, destaca-se o crescimento relativo do componente de passivo circulante, que aumentou de 4,83% em 2015 para 9,58% em 2018, antes de recuar para 6,88% em 2019. Esse movimento sugere uma alteração na estrutura de curto prazo, possivelmente refletindo necessidades de liquidez ou estratégias de gestão de passivos de curto prazo.
O passivo de longo prazo manteve-se relativamente estável, na faixa de aproximadamente 43% a 50%, com destaque para a dívida de longo prazo (excluindo parcela corrente), que diminuiu do pico de 50,42% em 2015 para 43,04% em 2019. Essa redução pode indicar um esforço de quitação ou refinanciamento de dívidas de longo prazo.
O componente de ajustes de valor justo da dívida exibiu uma tendência decrescente de 1,99% em 2015 para 0,93% em 2018, voltando a 1,39% em 2019, o que sugere uma estabilização na avaliação de instrumentos financeiros de dívida.
O capital adicional realizado apresentou crescimento contínuo, passando de 49,54% em 2015 para 56,29% em 2019, refletindo uma maior participação do patrimônio líquido proveniente de emissões de ações ou outros aportes de capital.
Em contrapartida, o défice retido, que representa resultados acumulados negativos, aumentou de -7,26% em 2015 para -10,37% em 2019, sinalizando um acúmulo de prejuízos ao longo do período analisado.
O patrimônio líquido total teve um crescimento de 41,76% em 2015 para 45,5% em 2019, com destaque para o aumento na participação dos interesses de não controladores, que passou de 0,34% para 0,46% em 2019, indicando maior participação de partes externas na composição acionária.
Os demais passivos de longo prazo, incluindo créditos diferidos, oscilaram de maneira estável na faixa de aproximadamente 2,65% a 3,46%, contribuindo para a estabilidade relativa na estrutura geral de passivos de longo prazo.
De modo geral, a tendência observada indica uma estratégia de redução do peso dos passivos totais em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, juntamente com uma consolidação do patrimônio líquido, principalmente via aumento do capital realizado. Simultaneamente, há sinais de aumento no endividamento de curto prazo, embora com uma redução ao final do período, além de uma deterioração gradual do resultado acumulado, evidenciada pelo aumento no défice retido. Essas dinâmicas sugerem ajustes na estrutura financeira na busca por maior equilíbrio de longo prazo, enquanto o aumento do patrimônio líquido indica fortalecimento de capital próprio ao longo do período.