Kinder Morgan Inc. (NYSE:KMI)

Indicadores de liquidez geral:

O índice de liquidez corrente apresentou variações ao longo do período, iniciando em 0,69 em 2015, declinando até 0,44 em 2017, e posteriormente apresentando recuperação para 0,76 em 2018, seguido de uma redução para 0,63 em 2019. Essa tendência indica uma deterioração inicial na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes, seguida de melhora significativa em 2018, embora ainda não retorne aos níveis de 2015. Atualmente, o índice indica uma margem de segurança moderada, porém inferior aos padrões desejáveis para uma liquidez confortável.

Índice de liquidez rápida:

Este indicador, que exclui estoques do cálculo, seguiu uma trajetória semelhante. Após uma redução de 0,39 em 2015 para 0,29 em 2017, houve aumento expressivo para 0,64 em 2018, antes de uma queda para 0,49 em 2019. A recuperação em 2018 sugere melhoria na capacidade de liquidar obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos, embora a redução subsequente em 2019 indique uma possível diminuição na liquidez de ativos disponíveis para pagamento imediato.

Índice de liquidez de caixa:

Este índice apresentou grande instabilidade ao longo do período. Iniciou em apenas 0,07 em 2015, subiu para 0,13 em 2016, caiu novamente para 0,05 em 2017, e depois experimentou um aumento expressivo para 0,44 em 2018, antes de diminuir para 0,22 em 2019. A última melhora significativa em 2018 indica uma maior disponibilidade de caixa para cumprir obrigações de curto prazo, contudo, o índice permaneceu relativamente baixo, o que consequente sugere que uma parcela limitada dos ativos de caixa está disponível para liquidez imediata, mantendo um nível de liquidez de caixa moderado no período.

Ativo circulante

Observa-se uma variação significativa ao longo do período analisado. Houve uma redução de aproximadamente 4,2% de 2015 para 2017, seguida por um aumento expressivo de cerca de 110% em 2018, atingindo o pico de US$ 5.722 milhões. Em 2019, o ativo circulante apresentou uma nova queda, situando-se em US$ 3.238 milhões, o que representa uma diminuição de aproximadamente 43,4% em relação ao valor de 2018.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma trajetória de crescimento contínuo de 2015 a 2018, aumentando aproximadamente 85% de US$ 4.065 milhões em 2015 para US$ 7.557 milhões em 2018. Em 2019, houve uma redução de cerca de 32,8%, com o passivo circulante caindo para US$ 5.100 milhões. Tal comportamento indica uma ampliação do passivo de curto prazo até 2018, seguido de uma tentativa de redução em 2019.

Índice de liquidez corrente

Este indicador apresentou uma trajetória irregular ao longo dos anos. Houve uma melhora significativa de 0,44 em 2017 para 0,76 em 2018, indicando uma maior capacidade de quitar obrigações de curto prazo com ativos circulantes naquele ano. Contudo, em 2019, o índice diminuiu para 0,63, indicando uma redução na liquidez, embora ainda mantenha uma posição mais favorável do que em 2015, quando era 0,69. A variação sugere uma melhora na liquidez em 2018, seguida por uma leve deterioração em 2019.

Total de ativos rápidos

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa no total de ativos rápidos. Houve uma queda de 2015 para 2017, quando os ativos reduziram de US$ 1.604 milhões para US$ 1.774 milhões, em um período de estabilidade relativa. Em 2018, ocorreu um aumento expressivo, atingindo US$ 4.829 milhões, refletindo uma mudança substancial na composição dos ativos líquidos. Em 2019, houve uma redução para US$ 2.504 milhões, indicando possível ajuste ou liquidação de ativos líquidos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento de 2015 a 2018. Em 2015, era de US$ 4.065 milhões, crescendo para US$ 5.924 milhões em 2016, atingindo US$ 6.181 milhões em 2017 e chegando a US$ 7.557 milhões em 2018. Em 2019, observou-se uma redução para US$ 5.100 milhões, o que pode indicar pagamento de dívidas de curto prazo, reestruturação financeira ou redução de obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento imediato das obrigações de curto prazo, apresentou uma queda de 0,39 em 2015 para 0,29 em 2017, indicando uma diminuição na liquidez rápida nesses anos. Contudo, em 2018, houve uma melhora acentuada, atingindo 0,64, antes de recuar para 0,49 em 2019. Essa flutuação sugere momentos de menor e maior capacidade de liquidez rápida, possivelmente vinculados às variações nos ativos líquidos e passivos de curto prazo.

Observa-se que o total de ativos de caixa apresentou variação significativa ao longo do período analisado, aumentando de 289 milhões de dólares em 2015 para 1.134 milhões de dólares em 2019. Essa evolução indica uma tendência de crescimento na liquidez imediata da empresa, embora tenha havido períodos de flutuação, especialmente entre 2017 e 2018, onde o valor aumentou consideravelmente.

O passivo circulante apresentou uma elevação consistente ao longo dos anos, passando de 4.065 milhões de dólares em 2015 para 5.100 milhões de dólares em 2019. Essa elevação aponta para um aumento na obrigação de curto prazo, o que pode indicar maior nível de endividamento ou maior volume de obrigações a serem quitadas em curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com os recursos de caixa disponíveis, apresentou uma evolução bastante variável durante o período. Em 2015, o índice era de 0,07, indicando uma posição de liquidez relativamente fraca. Houve uma melhora significativa em 2016, quando o índice subiu para 0,13, sugerindo maior segurança na liquidez. Contudo, em 2017, a relação caiu para 0,05, sinalizando uma redução na capacidade de cobrir obrigações imediatas apenas com caixa. Posteriormente, em 2018, o índice apresentou forte recuperação, alcançando 0,44, o que demonstra uma melhora substancial na liquidez de caixa comparada aos anos anteriores. Em 2019, porém, houve uma nova redução para 0,22, indicando uma redução parcial dessa capacidade, ainda assim, mantendo-se acima do nível de 2015.