Kinder Morgan Inc. (NYSE:KMI)

Resumo analítico das séries históricas de desempenho financeiro, focalizando padrões de receita, base de ativos e eficiência de utilização dos ativos ao longo de 2010-2019. Observa-se aumento das receitas até 2014, seguido por recuos e variações até 2019. A base de ativos apresenta crescimento acentuado a partir de 2012-2015, com posterior recuo gradual. A eficiência de giro de ativos mostra queda a partir de 2010-2012, mantendo-se em patamares relativamente baixos nas últimas décadas. A combinação sugere mudanças estruturais na alocação de ativos e no ritmo de crescimento das receitas, com impactos na gestão de recursos e na utilização de ativos.

Receitas

Observa-se uma trajetória de crescimento acentuado até o meio da década, com o pico em 2014. Em US$ em milhões, as receitas passaram de 8.191 (2010) para 16.226 (2014), indicando aumento substancial ao longo desse período. A partir de 2015, ocorre recuo gradual com oscilações até 2019, quando chegam a 13.209, ainda acima do nível de 2010. O padrão aponta impulso significativo de crescimento entre 2010 e 2014, seguido por ajustes nos anos seguintes, mantendo uma base de receitas superior ao início do período, mas sem retomar o ritmo de expansão observado até 2014.

Ativos totais

Mostra aumento expressivo entre 2011 e 2012, com salto de 30.717 para 68.185 (US$ em milhões), ampliando a base de ativos de forma substancial. A trajetória de expansão continua até 2015, atingindo 84.104, o ponto mais alto do período, seguido de reversões graduais nos anos subsequentes: 80.305 (2016), 79.055 (2017), 78.866 (2018) e 74.157 (2019). Mesmo com a reversão, a base de ativos permanece significativamente acima do nível de 2010 (28.908). Esses movimentos sugerem aquisições ou ampliações de ativos no início da década, seguidos por ajustes na composição ou depreciação ao longo do tempo.

Índice de giro total dos ativos

Apresenta queda de 0,28 em 2010 para 0,15 em 2012, refletindo queda na eficiência de utilização dos ativos à medida que a base de ativos crescia. A partir de 2013 há recuperação moderada para 0,19 e 0,20 em 2014, seguida de nova pressão de baixa e flutuações: 0,17 (2015), 0,16 (2016), 0,17 (2017), 0,18 (2018) e 0,18 (2019). Em termos de tendência, a eficiência de giro reduziu-se após o maior aumento de ativos observado até 2015, estabilizando-se em patamar próximo de 0,17-0,18 nas últimas parcelas, mesmo com variações anuais. Essa trajetória indica que o crescimento acelerado de ativos não foi totalmente acompanhado por aumentos proporcionais de receita, impactando a rotação média dos ativos ao longo do período.