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- Demonstração de resultados
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- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de áreas geográficas
- Índice de margem de lucro operacional desde 2010
- Índice de giro total dos ativos desde 2010
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2010
- Relação preço/receita (P/S) desde 2010
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar a evolução dos principais indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se uma mudança significativa na composição das receitas e na margem de lucro da entidade. A proporção das receitas provenientes de serviços apresentou um aumento gradual de aproximadamente 56% em 2018 para cerca de 62% em 2019, refletindo uma possível estratégia de foco na prestação de serviços em detrimento de outras atividades. Por outro lado, a venda de commodities, que era responsável por uma grande parcela das receitas em 2017 e 2018, mostrou uma tendência de redução, passando de aproximadamente 42% em 2017/2018 para 36% em 2019, indicando uma possível diversificação ou retração nesse segmento de negócios.
Os custos de vendas, como percentual das receitas, apresentaram uma redução de aproximadamente 31,7% em 2017 para cerca de 24,7% em 2019, o que contribuiu para uma melhora na margem bruta, que subiu de cerca de 68% em 2017 para aproximadamente 75% em 2019. Essa melhoria na margem bruta demonstra maior eficiência na gestão de custos ou alteração na composição de produtos/serviços oferecidos.
Apesar da diminuição relativa dos custos de operação e manutenção, essa rubrica manteve-se em torno de 17% a 20% das receitas ao longo do período, com um leve aumento em 2019, sugerindo manutenção do nível de despesas nesta área. A depreciação, exaustão e amortização também permaneceu relativamente estável, representando cerca de 16% a 18% das receitas, com um aumento em 2019, contribuindo para a redução do resultado operacional na mesma proporção.
O resultado operacional apresentou crescimento consistente ao passar de aproximadamente 17% em 2015 para cerca de 37% em 2019, indicando uma melhora significativa na eficiência operacional e na geração de lucro antes de despesas financeiras e impostos.
Os resultados financeiros líquidos demonstraram maior volatilidade. Os juros, líquidos, mantiveram-se ao redor de 13% a 14% das receitas, indicando custos de financiamento relativamente estáveis. As receitas e despesas de investimentos, bem como outros itens, tiveram variações, mas em geral, o ganho ou perda líquido em alienações e imparidades migrou de prejuízos em anos anteriores para um ganho de 7,13% em 2019, substanciando resultados positivos neste componente.
A rendibilidade antes do imposto de renda aumentou de aproximadamente 5% em 2015 para quase 24% em 2019. Consequentemente, o lucro líquido também cresceu expressivamente, atingindo cerca de 17% das receitas em 2019, frente a 1,44% em 2015, refletindo maior eficiência na conversão do resultado operacional em lucro final.
O imposto de renda, apesar de apresentar certa volatilidade, destacou-se por sua maior proporção negativa em 2017, atingindo aproximadamente 14% das receitas, e posteriormente mantida em níveis abaixo de 8%. Ainda assim, a carga fiscal impactou a evolução do lucro líquido, embora seu efeito seja relativamente moderado na recuperação do resultado líquido.
O lucro líquido atribuível à entidade e às suas participações não controladoras seguiu uma tendência de crescimento, com a métrica atribuível à empresa migrando de cerca de 1,76% em 2015 para aproximadamente 16,58% em 2019, ressaltando o aumento na rentabilidade relativa aos acionistas ordinários e a melhora na gestão de resultados.
Por fim, o resultado líquido disponível aos acionistas ordinários também refletiu esse crescimento, saindo de aproximadamente 1,58% em 2015 para 16,58% em 2019, corroborando a melhora na geração de valor ao acionista ao longo do período. Em suma, os dados indicam uma trajetória de aumento na eficiência operacional, melhoria na margem de lucro e maior lucratividade líquida ao longo dos anos analisados.