Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Kinder Morgan Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de áreas geográficas
- Índice de margem de lucro operacional desde 2010
- Índice de giro total dos ativos desde 2010
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2010
- Relação preço/receita (P/S) desde 2010
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31).
Ao analisar a série de dados financeiros apresentados ao longo dos trimestres, observa-se um padrão de variação significativa na composição das receitas e na rentabilidade da operação. O percentual de receitas advindas de serviços apresenta uma tendência de estabilidade, com destaque para uma forte presença na receita total, chegando a representar 64,13% no último período, indicando uma maior dependência deste segmento ao longo do tempo.
Por outro lado, a venda de commodities mantém-se, em sua maioria, como uma componente relevante, respondendo por uma parcela expressiva das receitas, chegando a 34,35% no período de março de 2019, evidenciando a atuação diversificada da companhia. Os itens de receita relacionados a outros segmentos mantêm uma participação reduzida, próximas de 1,5%, sugerindo menor importância relativa dessas fontes.
Na análise dos custos de vendas, há uma tendência de redução percentual ao longo do período, passando de valores próximos a -30% das receitas até cerca de -21%. Essa diminuição sugere melhorias na eficiência operacional ou redução dos custos relativos às receitas geradas, contribuindo para uma margem de lucro bruto consistente e em crescimento, chegando a pontos próximos de 78% ao final do período avaliado, indicando uma melhoria na rentabilidade operacional.
As despesas operacionais com operação e manutenção apresentam uma redução relativa, de cerca de -14% a -20%, ao longo do período, embora ainda representem uma parcela significativa das receitas. A depreciação, exaustão e amortização também apresentam uma leve redução, permanecendo próximas de 15-19% do total de receitas, refletindo possíveis níveis de investimento ou de desgaste dos ativos ao longo do tempo.
As despesas administrativas e fiscais mantêm-se relativamente estáveis, próximas de 4-6% das receitas, com variedades pontuais de acordo com cada período, contribuindo de forma moderada para o resultado operacional, que mostra uma recuperação após períodos de prejuízo. Desde o início do período, houve uma tendência de melhora na margem operacional, passando de resultados bastante negativos em alguns trimestres para valores positivos citados na faixa de 25-30%, atingindo até 57,61% no trimestre mais favorável. Este movimento sugere uma melhora na eficiência operacional ou crescimento de receitas.
Impairment de goodwill foi registrado apenas em alguns períodos, indicando perdas específicas, especialmente no final de 2017, enquanto ganhos ou perdas com imparidades e alienações apresentam alta volatilidade, refletindo fatores não recorrentes ou itens de disposição de ativos, alterando drasticamente o resultado líquido de alguns trimestres.
O resultado operacional, após ajustes por itens não recorrentes, apresenta oscilações de alta, chegando a picos de aproximadamente 57-58% no início de 2020, evidenciando um momento de forte rentabilidade operacional. Entretanto, períodos de prejuízo representam desafios pontuais na sua atividade operacional, como observado em alguns trimestres de 2015 e 2018.
Os lucros ou prejuízos de investimentos em participações societárias revelam volatilidade significativa, com alguns períodos de ganhos expressivos, inclusive positivos na margem de cerca de 5%, enquanto outros apresentam perdas consideráveis, assinalando uma estratégia de investimento sujeita a riscos e variações de mercado.
Nos resultados líquidos, há uma forte oscillação de lucros e prejuízos ao longo do período. Notadamente, críticas de prejuízos marcantes ocorreram em certos trimestres, como final de 2017, referentes a efeitos de imparidades e prejuízos extraordinários. No entanto, a partir de 2018, há uma recuperação consistente, atingindo margens superiores a 13%, e até próximo de 20%, no início de 2020. Essa melhoria na lucratividade operacional reflete uma recuperação na geração de resultado líquido.
O resultado líquido ajustado aos acionistas demonstra uma tendência de recuperação após períodos de prejuízo, mostrando a capacidade de a companhia gerar lucros no final do período analisado. Essa melhora foi impulsionada por um aumento nas receitas, redução relativa de custos e despesas, além de uma gestão mais eficiente dos itens não operacionais e extraordinários.