Kinder Morgan Inc. (NYSE:KMI)

Ao analisar os dados referentes à relação preço/lucro líquido (P/E), observa-se uma grande volatilidade ao longo dos períodos apresentados. Em determinados momentos, como no terceiro trimestre de 2015 até o primeiro trimestre de 2016, há ausência de dados, dificultando a identificação de tendências claras. Contudo, a partir do segundo trimestre de 2016, há um aumento acentuado no índice, atingindo picos acima de 640, refletem possivelmente expectativas de crescimento elevado ou especulações de mercado nesse período, antes de uma queda subsequente. No último trimestre de 2019, o valor se estabiliza em torno de 22 a 26, indicando uma possível estabilização na avaliação do mercado em relação ao lucro líquido.

Para a relação preço/resultado operacional (P/OP), observa-se uma tendência geral de redução nos valores ao longo do tempo após picos intermediários. No início de 2015, a relação estava relativamente baixa, apresentando variações. Entre o segundo trimestre de 2015 e o segundo de 2016, há um aumento significativo, chegando a um pico próximo a 21. No entanto, a partir do segundo semestre de 2016, há uma tendência de estabilização com valores na faixa de aproximadamente 10 a 13 até o final de 2019. Isso indica uma possível correção na avaliação de mercado, refletindo uma percepção mais conservadora ou um crescimento mais moderado das operações.

Quanto à relação preço/receita (P/S), evidencia-se uma tendência de aumento constante até o terceiro trimestre de 2018, chegando a valores acima de 3,5, sugerindo uma valorização crescente em relação à receita da empresa. No final de 2019, os valores permanecem elevados, embora apresentem certa estabilidade, variando entre 3,21 e 3,35, o que demonstra uma avaliação relativamente alta do mercado em relação às receitas geradas.

Por fim, a relação preço/valor contabilístico (P/BV) apresenta comportamentos distintos. No início de 2015, há índices múltiplos de aproximadamente 2,67, caindo para valores próximos de 0,99 no primeiro trimestre de 2016, indicando que o preço de mercado chegou a estar inferior ao valor patrimonial contábil. Posteriormente, há recuperação dos índices, atingindo picos de aproximadamente 1,46 no terceiro trimestre de 2016, mantendo-se relativamente estáveis até o final de 2018 com valores em torno de 1,36. A partir de então, ocorre uma ligeira queda até o último período, em torno de 1,07, sugerindo uma avaliação de mercado mais alinhada ao valor patrimonial ou potencialmente uma percepção de menor valorização relativa dos ativos contábeis.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma trajetória de forte volatilidade no preço das ações ao longo do período, com uma tendência geral de queda acentuada até o final de 2015, seguida por flutuações moderadas nos anos subsequentes. Inicialmente, o preço das ações apresentou uma redução contínua de aproximadamente 43,2 dólares em março de 2015 para 15,62 dólares em dezembro de 2015, indicando um período de desvalorização significativa.

Nos trimestres seguintes, o preço manteve-se relativamente estável, apresentando pequenas variações, chegando a atingir 21,81 dólares no final de março de 2017, antes de recuar novamente, chegando a aproximadamente 15,71 dólares em setembro de 2018. Nos períodos finais, o preço das ações apresentou aumento, alcançando cerca de 21,81 dólares no início de 2020, contudo, ainda distante dos níveis iniciais de 2015.

Quanto ao lucro por ação (EPS), evidencia-se que, durante o período, não há registros de dados até o segundo trimestre de 2016. A partir desse ponto, há registros de lucros positivos, com uma tendência de crescimento de aproximadamente 0,10 a 0,97 dólares até o final de 2019, considerando os dados disponíveis. Destaca-se que houve anos de resultados negativos, como no quarto trimestre de 2016 e no primeiro trimestre de 2018, refletindo períodos de perdas ou desafios operacionais.

O índice P/E (relação preço/lucro) apresentou valores extremamente elevados em alguns trimestres, chegando a mais de 1400 em determinados períodos, indicando alta expectativa do mercado ou baixa rentabilidade por ação nesse momento. Foi possível notar que, durante alguns períodos, esse índice não foi informado, sugerindo possíveis ausências de dados ou de liquidez de mercado que dificultam a avaliação do valor relativo da ação em relação ao lucro gerado.

De modo geral, o comportamento do preço das ações e do EPS sugere um período de instabilidade com fases de recuperação pontual, mas sem uma trajetória consistente de crescimento no longo prazo. As oscilações refletem, possivelmente, mudanças no ambiente operacional, percepção do mercado ou dificuldades financeiras pontuais, evidenciadas na irregularidade dos lucros por ação e nos índices de avaliação extremamente elevados.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de declínio significativo no preço das ações, iniciado a partir do segundo trimestre de 2015 e até o primeiro trimestre de 2016. Durante esse período, o valor das ações caiu de 43,2 dólares para cerca de 18,12 dólares, indicando uma perda substancial de valor de mercado.

Após esse ponto, o preço das ações apresentou uma relativa estabilização e recuperação parcial, variando entre aproximadamente 15,62 dólares e 21,81 dólares até o último trimestre de 2019. Isto sugere uma fase de maior estabilidade ou tentativa de recuperação no valor das ações, embora sem atingir os patamares de 2015.

Em relação ao lucro operacional por ação, não há valores disponíveis até o quarto trimestre de 2015. A partir do primeiro trimestre de 2016, observa-se uma trajetória de aumento contínuo e consistente ao longo de todos os trimestres subsequentes, passando de aproximadamente 1,1 dólar para cerca de 2,15 dólares no último período considerado em 2020. Essa melhora indica uma valorização na eficiência operacional ou aumento na rentabilidade durante esse período.

O índice P/OP revela uma variação considerável, refletindo flutuações na avaliação relativa do mercado em relação ao lucro operacional. No início de 2016, o índice atingiu valores mais elevados, chegando a 21,21, sugerindo uma avaliação mais otimista do mercado, apesar do valor das ações ser relativamente baixo. Posteriormente, o índice apresentou uma tendência de diminuição, estabilizando em torno de valores entre aproximadamente 9 a 13 até o início de 2020. Essa redução no P/OP pode indicar uma maior aversão ao risco ou uma avaliação mais realista do potencial de lucros futuros, alinhada às quedas iniciais no valor das ações.

De modo geral, os dados refletem uma crise de valor de mercado entre 2015 e 2016, seguida por um período de recuperação e estabilização, concomitante ao aumento nos lucros operacionais por ação, embora com avaliações de mercado que variaram de forma significativa ao longo dos períodos analisados.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, houve uma tendência de declínio significativo do preço das ações, que começou em aproximadamente 43,2 dólares no primeiro trimestre de 2015 e atingiu um ponto mais baixo de cerca de 15,62 dólares no último trimestre de 2015. Após esse período de queda acentuada, os preços apresentaram estabilidade relativa, oscilando entre aproximadamente 16,27 e 22,48 dólares até o quarto trimestre de 2018. A partir de 2019, observe-se uma recuperação moderada, com valores próximos de 20 dólares, atingindo um pico de 21,81 dólares no terceiro trimestre de 2019, antes de experimentar uma nova redução no início de 2020.

Vendas por ação

As vendas por ação, que não apresentaram dados no primeiro trimestre de 2015, mostraram uma estabilidade relativa na segunda metade de 2015 e durante 2016, mantendo valores próximos de 6,1 a 6,3 dólares. Houve uma ligeira oscilação ao longo do tempo, porém sem mudanças drásticas, permanecendo na faixa de 5,7 a 6,3 dólares até o primeiro trimestre de 2020. Essa estabilidade sugere que as receitas por ação não apresentaram variações significativas ao longo do período, mesmo com as oscilações nos preços das ações.

Rácio P/S (Preço sobre Vendas)

O rácio P/S demonstra uma tendência de aumento no início de 2015, atingindo valores próximos de 3,54, e posteriormente permanecendo em uma faixa mais alta, entre aproximadamente 2,62 e 3,84. Após essa fase de estabilização, há uma leve variação, exibindo valores entre 2,76 e 3,74 no decorrer de 2019 e início de 2020. Essa variação indica que, apesar das oscilações nos preços das ações, a relação entre preço e vendas permaneceu relativamente estável, refletindo talvez uma avaliação consistente do mercado em relação ao desempenho de vendas da companhia.

Considerações gerais

De modo geral, os dados indicam que, embora o preço das ações tenha sofrido uma queda acentuada no final de 2015, as vendas por ação mantiveram-se relativamente estáveis, sugerindo que a redução no valor das ações não foi acompanhada por uma queda proporcional às vendas. A estabilidade do rácio P/S ao longo do período reforça essa interpretação. Além disso, a recuperação parcial do preço das ações a partir de 2018 e as oscilações subsequentes apontam para uma tentativa de estabilização do valor de mercado, mesmo com variações na percepção de investidores ao longo do tempo. Esses padrões podem refletir fatores específicos de mercado ou internos à empresa, que impactaram o desempenho observado na cotação e na avaliação de suas vendas ao longo do período analisado.

Preço das ações

Observa-se uma forte queda no preço das ações ao longo do período analisado, passando de 43,2 dólares em março de 2015 para um mínimo de aproximadamente 15,62 dólares em dezembro de 2015. Após esse ponto, há uma recuperação gradual, com oscilações menores, até atingir cerca de 21,81 dólares em junho de 2017. A partir daí, o preço apresenta estabilidade, permanecendo relativamente constante até o final do período considerado, com valores entre aproximadamente 15,71 e 21,81 dólares. Essa tendência indica uma redução significativa no valor de mercado no início, seguida de uma estabilização.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação apresenta uma trajetória relativamente estável, com pequenas variações ao longo do período. A partir de um valor próximo de 16,16 dólares em março de 2015, há uma ligeira diminuição até aproximadamente 14,85 dólares em setembro de 2018. Nos últimos trimestres, há uma leve recuperação, atingindo cerca de 14,9 dólares em março de 2020. Essa estabilidade sugere que a percepção de valor patrimonial da empresa permaneceu relativamente constante ao longo do tempo.

Rácio P/BV

O rácio preço versus valor contábil (P/BV) reflete a relação entre o preço das ações e o valor contábil por ação. No início do período, o rácio foi elevado, chegando a 2,67 em março de 2015, indicando que as ações eram precificadas a um múltiplo superior ao valor contábil. Em seguida, ocorre uma significativa redução até marcar 0,99 em dezembro de 2015, sugerindo uma forte depreciação do valor de mercado das ações em relação ao patrimônio líquido. Após esse ponto, o rácio volta a subir, alcançando patamares superiores a 1, composição que indica uma recuperação na avaliação de mercado, embora permanecendo com variações menores e mantendo uma tendência de estabilização ao longo do período subsequente.