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Ford Motor Co. (NYSE:F)

Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido 

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Desagregado de ROE em dois componentes

Ford Motor Co., decomposição de ROE

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ROE = ROA × Índice de alavancagem financeira
31 de dez. de 2024 13.11% = 2.06% × 6.36
31 de dez. de 2023 10.16% = 1.59% × 6.39
31 de dez. de 2022 -4.58% = -0.77% × 5.92
31 de dez. de 2021 36.97% = 6.98% × 5.30
31 de dez. de 2020 -4.17% = -0.48% × 8.71

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Observa-se que o rácio de rendibilidade dos ativos (ROA), que indica a eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros, apresentou uma evolução significativa ao longo do período analisado. Em 2020, o valor era negativo (-0,48%), refletindo uma performance pouco eficiente ou perdas. Em 2021, houve uma melhora substancial, atingindo 6,98%, indicando uma recuperação na capacidade de gerar lucros a partir dos ativos. Entretanto, no ano seguinte, 2022, o ROA voltou a ficar negativo (-0,77%), sugerindo uma possível reversão na eficiência operacional ou desafios inesperados. A recuperação prossegue em 2023, com o valor positivamente ajustado para 1,59%, e em 2024, o ROA mostra um aumento contínuo, alcançando 2,06%, consolidando uma tendência de melhoria na utilização dos ativos para gerar resultados positivos.

Quanto ao índice de alavancagem financeira, que mede o grau de endividamento da empresa, houve uma redução de 8,71 em 2020 para 5,3 em 2021, indicando uma tendência de diminuição do endividamento ou uma gestão mais conservadora do patrimônio. A partir de 2021, o índice apresenta uma estabilização moderada, chegando a 5,92 em 2022, e mantendo-se praticamente constante em 2023 e 2024, com valores de 6,39 e 6,36, respectivamente. Essa estabilidade sugere que, após uma redução inicial, a estrutura de capital se mantém relativamente equilibrada e consolidada no período mais recente.

Por fim, o índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) exibiu uma trajetória de forte recuperação após um início negativo em 2020 (-4,17%). Em 2021, houve um expressivo aumento, atingindo 36,97%, indicando uma expressiva geração de retorno sobre o capital investido pelos acionistas naquele período. Em 2022, o ROE voltou a registrar um valor negativo (-4,58%), o que pode refletir dificuldades de rentabilidade que afetaram os acionistas de forma adversa. Contudo, em 2023, o índice recupera-se novamente, atingindo 10,16%, e em 2024, demonstra uma melhora contínua, alcançando 13,11%. Essas tendências indicam desenvolvimento na capacidade de geração de lucros sobre o patrimônio líquido, embora os anos de 2022 e 2023 evidenciem certa volatilidade na rentabilidade financeira da empresa.


Desagregado de ROE em três componentes

Ford Motor Co., decomposição de ROE

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ROE = Índice de margem de lucro líquido × Giro de ativos × Índice de alavancagem financeira
31 de dez. de 2024 13.11% = 3.40% × 0.61 × 6.36
31 de dez. de 2023 10.16% = 2.62% × 0.61 × 6.39
31 de dez. de 2022 -4.58% = -1.33% × 0.58 × 5.92
31 de dez. de 2021 36.97% = 14.21% × 0.49 × 5.30
31 de dez. de 2020 -4.17% = -1.10% × 0.43 × 8.71

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Índice de margem de lucro líquido
Esse índice demonstra uma trajetória de significativa recuperação e melhoria de 2020 até 2024. Após um valor negativo de -1,1% em 2020, houve uma expressiva alta para 14,21% em 2021, indicando uma melhora na eficiência operacional ou na rentabilidade. Apesar de uma queda para -1,33% em 2022, o índice voltou a subir e consolidou-se positivamente em 2023 (2,62%) e 2024 (3,4%), sugerindo uma tendência de retorno à lucratividade líquida e potencial fortalecimento da margem operacional ao longo do período.
Índice de giro de ativos
O índice revela uma tendência de aumento constante, começando em 0,43 em 2020 e atingindo 0,61 em 2024. Essa evolução aponta para uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita ao longo dos anos. A estabilidade do índice em 2023 e 2024 sugere que a empresa consolidou sua capacidade de maximizar a receita a partir de seus ativos existentes.
Índice de alavancagem financeira
Observa-se uma redução do índice de alavancagem de 8,71 em 2020 para 5,3 em 2021, indicando uma diminuição no uso de endividamento relativo ao patrimônio. Apesar desse decréscimo, valores posteriores mostram uma tendência de estabilização em torno de 5,9 a 6,4 ao longo de 2022 a 2024. Essa estabilização sugere uma estratégia de financiamento mais conservadora, mantendo uma alavancagem moderada, o que pode contribuir para maior estabilidade financeira.
Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
Esse indicador exibe uma trajetória bastante variável, com valores negativos de -4,17% em 2020, uma forte recuperação para 36,97% em 2021, seguida por uma queda de volta para -4,58% em 2022. A partir de 2023, há uma recuperação contínua, atingindo 10,16%, e consolidando-se em 13,11% em 2024. Esses movimentos sugerem uma recuperação abrangente após um período de altos e baixos, possivelmente refletindo melhorias na rentabilidade acionária e na gestão do patrimônio líquido.

Desagregado de ROE em cinco componentes

Ford Motor Co., decomposição de ROE

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ROE = Carga tributária × Encargos com juros × Margem EBIT × Giro de ativos × Índice de alavancagem financeira
31 de dez. de 2024 13.11% = 0.81 × 0.87 × 4.82% × 0.61 × 6.36
31 de dez. de 2023 10.16% = 1.09 × 0.75 × 3.19% × 0.61 × 6.39
31 de dez. de 2022 -4.58% = × × -1.06% × 0.58 × 5.92
31 de dez. de 2021 36.97% = 1.01 × 0.91 × 15.53% × 0.49 × 5.30
31 de dez. de 2020 -4.17% = × -2.11 × 0.46% × 0.43 × 8.71

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


O índice de carga tributária apresentou uma variação relativamente estável, com um aumento até 2021, chegando a 1,09, seguido de uma redução significativa em 2024 para 0,81, indicando uma possível diminuição na incidência de tributos proporcionais em relação ao resultado.

O rácio de encargos com juros exibiu uma trajetória de recuperação após um valor negativo em 2020 (-2,11) e um valor positivo em 2021 (0,91), refletindo uma melhora na carga de juros. Nos anos subsequentes, manteve-se acima de zero, com valores próximos a 0,75 em 2023 e 0,87 em 2024, sugerindo uma estabilização na despesa com juros relativa ao período.

O índice de margem EBIT demonstrou forte crescimento de 2020 para 2021, atingindo 15,53%, após um resultado de 0,46% em 2020. Apesar de uma queda negativa de -1,06% em 2022, a rentabilidade retomou uma trajetória ascendente em 2023 e 2024, alcançando 3,19% e 4,82%, respectivamente, indicando melhorias na eficiência operacional ao longo do período.

O índice de giro de ativos mantém uma tendência de crescimento contínuo, passando de 0,43 em 2020 para 0,61 em 2024, refletindo uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas.

O índice de alavancagem financeira apresentou redução de 8,71 em 2020 para 5,3 em 2021, sugerindo uma diminuição na dependência de recursos de terceiros. Após um pequeno aumento para 5,92 em 2022, o índice permaneceu relativamente estável em torno de 6,3 em 2023 e 2024, indicando uma manutenção de níveis moderados de alavancagem.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evidenciou um desempenho negativo em 2020 (-4,17%) e 2022 (-4,58%), com expressiva recuperação em 2021, atingindo 36,97%. Nos anos seguintes, o ROE consolidou uma taxa positiva, chegando a 10,16% em 2023 e aumentando para 13,11% em 2024, demonstrando uma melhora consistente na rentabilidade do patrimônio recorrente ao período.


Desagregado de ROA em dois componentes

Ford Motor Co., decomposição de ROA

Microsoft Excel
ROA = Índice de margem de lucro líquido × Giro de ativos
31 de dez. de 2024 2.06% = 3.40% × 0.61
31 de dez. de 2023 1.59% = 2.62% × 0.61
31 de dez. de 2022 -0.77% = -1.33% × 0.58
31 de dez. de 2021 6.98% = 14.21% × 0.49
31 de dez. de 2020 -0.48% = -1.10% × 0.43

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Índice de margem de lucro líquido
Ao longo do período analisado, observou-se uma significativa melhora na margem de lucro líquido, saindo de um valor negativo de -1,1% em 2020 para 14,21% em 2021, indicando uma transição para uma rentabilidade positiva. Após essa melhora, ocorreu uma queda para -1,33% em 2022, sugerindo uma contração nos lucros líquidos, porém, o índice voltou a apresentar crescimento nos anos seguintes, atingindo 2,62% em 2023 e 3,4% em 2024. Essa tendência de recuperação e crescimento indica uma perspectiva de ganho de eficiência operacional e maior rentabilidade nos anos mais recentes.
Índice de giro de ativos
O índice de giro de ativos apresentou uma tendência de aumento constante ao longo do período, começando em 0,43 em 2020, passando para 0,49 em 2021 e atingindo 0,58 em 2022. Nos anos seguintes, estabilizou-se em 0,61, refletindo uma melhora na eficiência no uso dos ativos para gerar receitas. A estabilidade no último período sugere que a empresa manteve seu nível de eficiência operacional, consolidando uma gestão mais otimizada dos ativos.
Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
O ROA demonstrou uma trajetória de recuperação após um valor negativo de -0,48% em 2020, crescendo para 6,98% em 2021, indicando uma forte melhora na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. Em 2022, houve uma nova queda para -0,77%, porém, posteriormente, ocorreu uma recuperação expressiva, chegando a 1,59% em 2023 e 2,06% em 2024. Essa trajetória sugere que, apesar de oscilações, a eficiência na utilização dos ativos para gerar lucro tem melhorado de forma consistente nos últimos anos, reforçando uma tendência de fortalecimento da rentabilidade operacional.

Desagregado do ROA em quatro componentes

Ford Motor Co., decomposição de ROA

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ROA = Carga tributária × Encargos com juros × Margem EBIT × Giro de ativos
31 de dez. de 2024 2.06% = 0.81 × 0.87 × 4.82% × 0.61
31 de dez. de 2023 1.59% = 1.09 × 0.75 × 3.19% × 0.61
31 de dez. de 2022 -0.77% = × × -1.06% × 0.58
31 de dez. de 2021 6.98% = 1.01 × 0.91 × 15.53% × 0.49
31 de dez. de 2020 -0.48% = × -2.11 × 0.46% × 0.43

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Ao analisar os indicadores financeiros apresentados ao longo de vários períodos, percebe-se uma trajetória de recuperação e fortalecimento em diversos aspectos financeiros da empresa.

O índice de carga tributária apresentou variações, iniciando sem dados em 2020, atingindo 1,09 em 2022 e reduzindo para 0,81 em 2024. Essa tendência sugere uma potencial redução na carga tributária efetiva ao longo dos anos, o que pode contribuir positivamente para a rentabilidade líquida.

O rácio de encargos com juros revelou uma tentativa de estabilização após um período de resultados negativos em 2020, quando foi registrado em -2,11. Nos anos seguintes, observou-se uma melhora significativa, chegando a 0,75 e, posteriormente, permanecendo próximo de 0,87 em 2024. Essa evolução indica uma capacidade crescente de gerenciar os encargos financeiros, refletindo uma potencial redução na alavancagem financeira ou melhora na estrutura de financiamento.

O índice de margem EBIT apresentou alta expressiva entre 2020 e 2021, passando de 0,46% para 15,53%, indicando uma significativa melhora na rentabilidade operacional. Em 2022, a margem caiu para -1,06%, sinalizando um período de dificuldades operacionais ou de custos elevados; entretanto, nos anos seguintes, observou-se recuperação, atingindo 3,19% em 2023 e ampliando para 4,82% em 2024. Essa tendência demonstra uma forte retomada da eficiência operacional da empresa.

O índice de giro de ativos mostrou uma tendência de crescimento contínuo, iniciando em 0,43 em 2020 e atingindo 0,61 em 2023 e 2024. Isso indica uma utilização mais eficiente dos ativos para gerar receita, resultando em maior eficiência operacional.

Por fim, a rendibilidade dos ativos (ROA) teve um comportamento semelhante, iniciando negativo em -0,48% em 2020, sinalizando recuperação em 2021 com um valor de 6,98%. Embora tenha apresentado uma queda para -0,77% em 2022, posteriormente voltou a subir, alcançando 2,06% em 2024. Essa evolução reforça a melhoria na eficiência da utilização dos ativos para gerar lucros.


Desagregação do índice de margem de lucro líquido

Ford Motor Co., decomposição do índice de margem de lucro líquido

Microsoft Excel
Índice de margem de lucro líquido = Carga tributária × Encargos com juros × Margem EBIT
31 de dez. de 2024 3.40% = 0.81 × 0.87 × 4.82%
31 de dez. de 2023 2.62% = 1.09 × 0.75 × 3.19%
31 de dez. de 2022 -1.33% = × × -1.06%
31 de dez. de 2021 14.21% = 1.01 × 0.91 × 15.53%
31 de dez. de 2020 -1.10% = × -2.11 × 0.46%

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).


Ao analisar os indicadores financeiros ao longo dos anos, é possível observar diversas tendências relevantes. Quanto ao índice de carga tributária, houve uma ausência de dados em 2020, seguido por um aumento significativo de 1,01 em 2021 para 1,09 em 2022, e uma redução expressiva para 0,81 em 2024, indicando fortemente uma variação considerável no peso dos tributos em relação às operações.

O rácio de encargos com juros apresentou uma mudança de sinal ao longo do período. Em 2020, o indicador tinha um valor negativo de -2,11, sugerindo uma condição de receita ou compensação relacionada a encargos financeiros, que evoluiu para 0,91 em 2021, indicando aumento nesse item. Após essa fase, os dados de 2022 estão ausentes, mas em 2023 e 2024 os valores permanecem relativamente estáveis em torno de 0,75 e 0,87, respectivamente, refletindo uma tendência de estabilização na relação dos encargos financeiros.

Os índices de margem EBIT e margem de lucro líquido revelam melhorias substanciais nas performances operacionais e de lucro. A margem EBIT começou relativamente baixa em 2020, com 0,46%, experimentou um avanço explosivo em 2021 para 15,53%, seguida de uma desaceleração em 2022, chegando a uma margem negativa de -1,06%. Contudo, nos anos seguintes, há uma recuperação significativa: em 2023, a margem sobe para 3,19%, atingindo 4,82% em 2024. Da mesma forma, a margem de lucro líquido apresentou evolução análoga, iniciando negativa em -1,1% em 2020, subindo para 14,21% em 2021, recuando para -1,33% em 2022, e posteriormente recuperando em 2023 e 2024, atingindo 2,62% e 3,4%, respectivamente. Essas tendências indicam que, após um período de forte volatilidade e impacto negativo em 2022, há sinais claros de melhora na rentabilidade operacional e líquida nos anos mais recentes.