Stock Analysis on Net

EOG Resources Inc. (NYSE:EOG)

Esta empresa foi movida para o arquivo! Os dados financeiros não são atualizados desde 27 de fevereiro de 2020.

Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido 

EOG Resources Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido

Microsoft Excel
31 de dez. de 2019 31 de dez. de 2018 31 de dez. de 2017 31 de dez. de 2016 31 de dez. de 2015
Contas a pagar 6.54 6.60 6.19 5.13 5.46
Impostos acumulados a pagar 0.69 0.63 0.50 0.40 0.35
Dividendos a pagar 0.45 0.37 0.32 0.33 0.34
Passivos das atividades de gestão de risco de preços 0.05 0.00 0.17 0.21 0.00
Parcela atual da dívida de longo prazo 2.73 2.69 1.19 0.02 0.02
Parcela corrente do passivo de arrendamento operacional 0.99 0.00 0.00 0.00 0.00
Outros__________ 0.63 0.69 0.76 0.79 0.58
Passivo circulante 12.09% 10.99% 9.14% 6.88% 6.74%
Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente 11.21 15.24 20.22 23.69 24.67
Outros passivos 4.82 3.71 4.27 4.35 3.60
Imposto de renda diferido 13.59 13.01 11.79 17.61 17.01
Passivo não circulante 29.62% 31.95% 36.28% 45.66% 45.27%
Total do passivo 41.71% 42.94% 45.42% 52.54% 52.02%
Ações ordinárias, $0.01 par 0.55 0.61 0.69 0.70 0.76
Adicional integralizado em capital 15.67 16.68 18.56 18.40 10.84
Outras perdas abrangentes acumuladas -0.01 0.00 -0.06 -0.06 -0.12
Lucros não distribuídos 42.15 39.91 35.51 28.51 36.59
Ações ordinárias em tesouraria -0.07 -0.12 -0.11 -0.08 -0.09
Patrimônio líquido 58.29% 57.06% 54.58% 47.46% 47.98%
Total do passivo e patrimônio líquido 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).


Ao analisar a evolução dos componentes do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2015 a 2019, é possível observar diversas tendências relevantes. O percentual de contas a pagar demonstra maior estabilidade, situando-se em torno de 5% a 6,5%, com ligeiro aumento em 2018 e 2019. Similar comportamento é observado para os impostos acumulados a pagar, que apresentaram crescimento moderado, chegando a aproximadamente 0,69% em 2019, indicando potencial aumento na obrigação tributária acumulada.

Quanto aos dividendos a pagar, há uma ligeira alta de 0,34% em 2015 para 0,45% em 2019, sugerindo aumento na distribuição de dividendos ou maior retenção de lucros para pagamento futuro. Notavelmente, o item referente à gestão de risco de preços aparece somente a partir de 2016, atingindo um pico de 0,21% em 2016 e declinando para apenas 0,05% em 2018, indicando uma redução na exposição a risco de preços ou na provisão relacionada.

Destaca-se uma significativa elevação na parcela atual da dívida de longo prazo, que passa de 0,02% em 2015 e 2016 para cerca de 2,73% em 2019, refletindo uma maior utilização de financiamentos de longo prazo. A parcela corrente do passivo de arrendamento operacional surge em 2019, indicando que este passivo foi reconhecido a partir dessa data, atingindo quase 1%. Outros passivos mantêm uma proporção relativa estável ao redor de 0,63% a 0,79%, sugerindo estabilidade nesses itens.

Por outro lado, o passivo circulante apresenta crescimento contínuo, passando de aproximadamente 6,7% em 2015 para 12,09% em 2019, o que evidencia maior volume de obrigações a curto prazo. Já a dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, declina de 24,67% em 2015 para 11,21% em 2019, sugerindo uma redução na alavancagem de longo prazo ou uma estratégia de amortização.

O componente de impostos de renda diferido diminui de 17% em 2015 para 13,59% em 2019, indicando possível mudança na projeção de impostos diferidos ou nas estratégias fiscais. Os passivos não circulantes, que representam cerca de 45% em 2015, caem para aproximadamente 29,62% em 2019, acompanhando a tendência de redução do passivo de longo prazo total, que passa de aproximadamente 52% para 41,71% no período.

Quanto ao patrimônio líquido, sua proporção sobe de cerca de 48% em 2015 para aproximadamente 58% em 2019, refletindo aumento na participação do capital próprio, impulsionado pelos lucros não distribuídos, que crescem de 36,59% para 42,15%. A parcela de ações ordinárias e ações em tesouraria mantém-se relativamente constante em sua proporção, e o adicional integralizado em capital aumenta de 10,84% para 15,67%, indicando a captação adicional de recursos mediante emissão de ações.

Por fim, as perdas abrangentes acumuladas permanecem pequenas e próximas de zero, sugerindo que não houve alterações relevantes neste componente durante o período. Em suma, verifica-se uma tendência de redução do endividamento de longo prazo, aumento da participação do patrimônio próprio e maior concentração de obrigações a curto prazo, possivelmente refletindo uma estratégia de fortalecimento do capital próprio e gestão do passivo de forma mais prudente.