Demonstração de resultados
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Nos anos analisados, observa-se uma tendência de crescimento consistente na receita operacional total, que aumentou de aproximadamente US$ 8,75 bilhões em 2015 para cerca de US$ 17,38 bilhões em 2019, indicando uma expansão significativa nas atividades de operação principal da empresa.
O preço do petróleo bruto e condensado apresentou variações, iniciando em valor elevado em 2015, recuando em 2016, e posteriormente experimentando um aumento acentuado em 2017 e atingindo picos em 2018 e 2019, sugerindo uma recuperação e valorização do commodity durante o período.
Os líquidos de gás natural sofreram oscilações menores, mas mantiveram uma trajetória de crescimento até 2018, com uma pequena redução em 2019, enquanto o gás natural apresentou flutuações semelhantes, com uma redução observada no último ano. Esses conceitos refletem uma dinâmica de mercado variável nos produtos principais de energia ou petróleo e gás.
O resultado operacional apresentou uma forte recuperação após um período de prejuízos, atingindo um pico em 2018 e mantendo-se relativamente estável até 2019, sinalizando melhorias na eficiência operacional ou aumento nas margens de lucro das operações principais. Entretanto, os custos de operação, como despesas de marketing e custos de coleta e processamento, aumentaram substancialmente ao longo do período, contribuindo para a redução da margem operacional em alguns anos, embora a tendência geral de recuperação da lucratividade seja visível.
O lucro bruto acompanhou a evolução das receitas, apresentando picos em 2017 e 2018, sendo reflexo da capacidade de gestão de custos operacionais e do aumento de preços dos produtos energéticos. A depreciação, exaustão e amortização apresentaram comportamento de crescimento contínuo, refletindo provavelmente investimentos em ativos e projetos de capital mais robustos ao longo do período.
O resultado antes de despesas com juros e imposto de renda demonstrou recuperação após os anos de prejuízo, sobretudo a partir de 2017, chegando a aproximadamente US$ 3,73 bilhões em 2019. Os impostos de renda, por sua vez, apresentaram alta significativa em 2015 e 2017, com políticas de provisão variáveis, contribuindo para o resultado líquido final, que, embora ainda negativo em 2015 e 2016, apresentou leitura positiva a partir de 2017, consolidando uma melhora na rentabilidade da empresa.
Por fim, o lucro líquido passou de um prejuízo expressivo de cerca de US$ 4,52 bilhões em 2015 para aproximadamente US$ 2,73 bilhões em 2019, indicando uma evolução favorável na rentabilidade, embora ainda não se tenha atingido o ponto de equilíbrio absoluto nos anos mais recentes. Estes movimentos sugerem uma recuperação financeira gradual após períodos de dificuldades, sustentada por melhorias operacionais, incremento nos preços de venda e controle de custos.