Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados ao longo do período de três anos, observa-se uma tendência de mudança na composição do passivo e do patrimônio líquido. O percentual referente ao total do passivo representa uma parcela crescente do total do passivo e do patrimônio líquido, de 73,79% em 2020 para 69,04% em 2022. Essa redução indica uma diminuição relativa do passivo em relação ao patrimônio líquido.
Dentro do passivo, destaca-se uma diminuição na participação dos passivos de longo prazo, que passa de 53,42% em 2020 para 45,92% em 2022. Além disso, a participação dos passivos circulantes apresenta certa variação, com aumento de 20,36% em 2020 para 25,32% em 2021 e posterior ligeira redução para 23,12% em 2022. Essa dinâmica pode refletir uma estratégia de gestão de liquidez, ajustando a composição de obrigações de curto e longo prazo ao longo do tempo.
Outro aspecto relevante é o aumento na proporção de contas a pagar, que sobe de 7,72% em 2020 para 8,92% em 2021 e posteriormente 10,86% em 2022, indicando uma maior dependência de fornecedores ou aumento de obrigações decorrentes de operações normais de negócio. Por outro lado, os passivos de longo prazo diminuem proporcionalmente, especialmente a dívida de longo prazo líquida da parcela corrente, cujo percentual cai de 40% em 2020 para 36,35% em 2021 e para 33,36% em 2022.
Na seção do patrimônio líquido, observa-se um crescimento contínuo na participação dos lucros não distribuídos, que aumenta de 6,55% em 2020 para 10,95% em 2021 e alcança 22,49% em 2022, sinalizando retenção de resultados que podem ser destinados ao fortalecimento do капитал da empresa. Consequentemente, o patrimônio líquido atribuível aos acionistas ordinários cresce também, de 24,92% em 2020 para 29,74% em 2022, refletindo uma evolução positiva na posição patrimonial da entidade.
Há também uma redução na participação de outras perdas abrangentes acumuladas, que torna-se mais negativa ao passar de -2,97% em 2020 para -6,47% em 2022, indicando aumento nas perdas acumuladas nos registros de reserves abrangentes, o que pode representar um impacto negativo na valorização do patrimônio global.
Por fim, o patrimônio líquido total como porcentagem do total do passivo e patrimônio líquido aumenta de 26,21% em 2020 para 30,96% em 2022, reforçando a tendência de fortalecimento do patrimônio em relação às obrigações. Essa evolução sugere uma estratégia de fortalecimento do capital próprio, bem como uma gestão mais conservadora em relação às obrigações financeiras de longo prazo e ao endividamento global.