Carrier Global Corp. (NYSE:CARR)

O análise financeira revela uma trajetória de desempenho com variações significativas nos indicadores considerados.

O Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) apresentou uma diminuição de 2020 para 2021, passando de US$ 2.367 milhões para US$ 1.932 milhões, uma redução de aproximadamente 18,4%. Contudo, houve uma recuperação expressiva em 2022, quando o valor atingiu US$ 3.800 milhões, representando um crescimento de cerca de 96,4% em relação ao ano anterior.

O capital investido permaneceu relativamente estável entre 2020 e 2021, registrando uma ligeira queda de US$ 19.032 milhões para US$ 18.835 milhões. Em 2022, houve um aumento para US$ 19.880 milhões, indicando uma expansão do investimento na empresa durante esse período.

O Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC) mostrou uma tendência de declínio de 12,44% em 2020 para 10,26% em 2021, refletindo uma redução na eficiência da utilização do capital investido. Entretanto, essa métrica experimentou uma forte recuperação em 2022, atingindo 19,12%, quase dobrando o valor do ano anterior, sugerindo uma melhoria substancial na geração de retorno sobre o capital investido.

De modo geral, a análise evidencia uma recuperação e crescimento consideráveis em 2022, especialmente no que diz respeito à rentabilidade, embora o período anterior tenha mostrado desafios na eficiência operacional. A elevação do capital investido conclui uma estratégia de expansão que, ao mesmo tempo, melhorou a rentabilidade do investimento realizado.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) apresentou uma variação significativa ao longo do período analisado. Em 2020, a margem era de 18,26%, reduzindo-se para 13,47% em 2021, indicando uma diminuição na eficiência operacional ou aumento de custos operacionais naquele ano. Contudo, em 2022, houve uma recuperação expressiva, com a margem subindo para 23,02%, superando novamente o nível de 2020 e refletindo uma melhora na rentabilidade operacional.

O rácio de rotação de capitais (TO) demonstrou uma tendência de incremento durante o período. Em 2020, o índice era de 0,92, aumentando para 1,09 em 2021, e consolidando-se em 1,03 em 2022. Essa estabilidade próxima a 1 sugere uma gestão eficiente do ativo de capital, com ligeiros ajustes ao longo do tempo que podem estar ligados a mudanças na eficiência do uso dos ativos ou na gestão do capital de giro.

Quanto à taxa efetiva de imposto (CTR), observou-se uma redução de 74,26% em 2020 para 69,59% em 2021, indicando uma diminuição na carga tributária efetiva ou variações nas estratégias fiscais. No entanto, em 2022, houve uma reversão dessa tendência com o aumento da CTR para 80,85%, o que pode refletir alterações na legislação fiscal, mudanças nas operações ou estratégias da empresa relacionadas à tributação.

O retorno sobre o capital investido (ROIC) apresentou uma oscilação significativa. Em 2020, o indicador era de 12,44%, que caiu para 10,26% em 2021, sinalizando uma redução na eficiência de geração de retorno sobre os recursos investidos. Entretanto, em 2022, o ROIC voltou a subir expressivamente para 19,12%, indicando uma melhora substancial na eficiência na alocação do capital e na rentabilidade dos investimentos realizados.

De modo geral, os indicadores financeiros refletem uma fase de desafios em 2021, com redução na margem operacional e menor retorno sobre o capital investido, porém, há sinais de recuperação forte em 2022, especialmente na margem de lucro operacional e na eficiência de retorno do capital. A gestão parece ter implementado melhorias que contribuíram para a reabilitação da rentabilidade e da eficiência operacional ao longo do período analisado.

O análise dos dados financeiros revela diversas tendências ao longo do período de três anos. O Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) apresentou variações significativas, iniciando em US$ 3.187 milhões em 2020 e diminuindo para US$ 2.776 milhões em 2021, antes de um aumento expressivo para US$ 4.700 milhões em 2022. Tal incremento em 2022 indica uma melhora considerável na rentabilidade antes de impostos, refletindo possivelmente uma recuperação operacional ou benefício de estratégias implementadas.

Quanto às vendas líquidas, a empresa evidenciou crescimento de 2020 para 2021, passando de US$ 17.456 milhões para US$ 20.613 milhões, o que demonstra potencial expansão de mercado ou aumento de demanda. Contudo, em 2022, houve uma leve redução, com vendas líquidas de US$ 20.421 milhões, próximos ao nível de 2021, sugerindo uma estabilização ou pequeno recuo nas receitas.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) apresentou uma trajetória variável: em 2020, situou-se em 18,26%, declinando para 13,47% em 2021, o que indica uma redução na eficiência operacional ou aumento de custos relativos durante esse período. No entanto, em 2022, houve uma reversão significativa, elevando-se para 23,02%, indicando uma melhora na margem de lucro operacional e maior eficiência na gestão dos custos, além do aumento no lucro antes de impostos observado.

Em síntese, enquanto as vendas apresentaram crescimento até 2021 e uma estabilidade em 2022, o lucro operacional líquido sofreu uma queda em 2021 mas mostrou recuperação expressiva em 2022. O aumento na margem operacional em 2022 destaca uma melhora na rentabilidade operacional e uma possível otimização de custos, complementando o cenário de recuperação financeira da empresa ao longo do período analisado.

Vendas líquidas:

Houve um aumento nas vendas líquidas de 2020 para 2021, passando de 17.456 milhões de dólares para 20.613 milhões de dólares, representando uma valorização significativa. Entretanto, em 2022, as vendas apresentaram uma leve redução, situando-se em 20.421 milhões de dólares, indicando uma estabilização ou possível leve retração após o crescimento anterior.

Capital investido:

O capital investido apresentou uma ligeira redução de 19.032 milhões de dólares em 2020 para 18.835 milhões de dólares em 2021, indicando uma possível otimização de recursos ou redução de ativos investidos. Em 2022, houve um aumento para 19.880 milhões de dólares, superando o valor de 2020, o que pode refletir maior alocação de recursos ou crescimento dos ativos utilizados.

Rácio de rotação de capitais (TO):

O rácio de rotação de capitais exibiu melhorias de 2020 para 2021, elevando-se de 0,92 para 1,09, sugerindo uma maior eficiência na utilização do capital investido para gerar vendas. Em 2022, o rácio apresentou uma leve diminuição para 1,03, ainda assim mantendo-se em níveis elevados, o que indica uma manutenção relativamente eficiente na alocação de recursos para gerar receita, embora com uma leve redução na eficiência comparada ao período de 2021.

Impostos operacionais de caixa

Observa-se um aumento contínuo nos impostos operacionais de caixa ao longo dos três anos, passando de US$ 820 milhões em 2020 para US$ 844 milhões em 2021 e atingindo US$ 900 milhões em 2022. Esse crescimento indica uma elevação na carga tributária operacional ou na necessidade de recursos destinados ao pagamento de impostos, refletindo potencialmente uma expansão nas operações ou mudanças na legislação fiscal.

Lucratividade operacional líquida antes de impostos (NOPBT)

O lucro operacional líquido antes de impostos apresentou uma variação significativa ao longo do período. Houve uma redução de US$ 3.187 milhões em 2020 para US$ 2.776 milhões em 2021, indicando uma possível contração das margens operacionais ou aumento de custos. Entretanto, em 2022, ocorreu um aumento expressivo para US$ 4.700 milhões, demonstrando uma recuperação ou melhoria substancial na performance operacional da empresa.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Há uma variação notável na taxa efetiva de imposto: ela foi de 25,74% em 2020, elevando-se para 30,41% em 2021, antes de diminuir drasticamente para 19,15% em 2022. Essa redução em 2022 pode refletir mudanças na estrutura fiscal, aproveitamento de incentivos fiscais, ou ajustes na provisão de impostos, contribuindo para o aumento do lucro operacional líquido antes de impostos no último ano.