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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que a composição das vendas líquidas ao longo dos três anos revela uma necessidade de atenção na dispersão entre vendas de produtos e serviços. A venda de produtos passou de representar aproximadamente 82,19% em 2020 para 89,37% em 2022, indicando uma maior concentração do volume de vendas nesse segmento. Por outro lado, as vendas de serviços apresentaram uma redução relativa, de 17,81% para 10,63% no mesmo período.
O custo dos produtos vendidos permaneceu como a principal componente de despesas, representando uma fatia significativa das vendas líquidas e apresentando uma tendência de aumento percentual, de -58,35% em 2020 para -65,31% em 2022. Essa elevação na proporção do custo dos produtos impacta negativamente a margem bruta, que sofreu uma redução de 29,27% para 26,76%. Apesar disso, a margem bruta ainda evidencia uma margem operacional razoável, embora em declínio, indicando menor eficiência na administração dos custos.
Os custos relacionados aos serviços, por sua vez, apresentaram uma melhora relativa, reduzindo sua participação de -12,39% para -7,93%, contribuindo marginalmente para a contenção do custo total dos bens e serviços vendidos, que, em termos percentuais, aumentou de -70,73% para -73,24%. Essa dinâmica sugere uma combinação de aumento nos custos ou alterações na estrutura de preços.
A análise da margem operacional demonstra uma variação significativa, passando de 17,66% em 2020 para 12,83% em 2021, e saltando para 22,11% em 2022. Este aumento em 2022 sinaliza uma melhora na eficiência operacional, possivelmente risultato de melhorias na gestão de custos ou de receitas adicionais. O resultado operacional foi aprimorado em 2022, mesmo após o impacto de despesas relacionadas à pesquisa e desenvolvimento, que mantiveram-se relativamente constantes em torno de -2,4% do total de vendas líquidas.
Outro aspecto relevante é o comportamento das despesas financeiras. A despesa com juros permaneceu relativamente estável, aproximando-se de -1,7% em 2020 e -1,48% em 2022, indicando uma gestão relativamente eficiente das dívidas. Os rendimentos de juros, por sua vez, apresentaram crescimento de 0,06% a 0,41%, contribuindo levemente para um resultado financeiro mais favorável em 2022.
No segmento de resultados líquidos, o lucro operacional foi agravado em 2021, apresentando uma queda de 17,66% para 12,83%, porém em 2022 recuperou-se, atingindo 22,11%. O lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários refletiu essa recuperação, passando de 11,35% em 2020 para 17,31% em 2022. Notavelmente, há incremento na participação de ganhos de transação que, embora ausentes em 2022 no dado apresentado, possivelmente contribuíram positivamente no resultado global do período.
Por fim, a composição do resultado líquido mostra que a participação de não controladores no resultado operacional se manteve negativa, evidenciando uma parcela de resultados atribuídos a controladores distintos. O crescimento do lucro líquido ao longo do período evidencia uma tendência de recuperação e potencial fortalecimento financeiro na direção dos acionistas, indicando melhorias na geração de caixa e na rentabilidade operacional.