Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-11-18), 10-K (Data do relatório: 2023-08-26), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-06), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-11), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-19), 10-K (Data do relatório: 2022-08-27), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-07), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-12), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-20), 10-K (Data do relatório: 2021-08-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-08), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-13), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-21), 10-K (Data do relatório: 2020-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-09), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-15), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-23), 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-09), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-17), 10-K (Data do relatório: 2018-08-25), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-05), 10-Q (Data do relatório: 2018-02-10), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-18).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros fornecidos, observa-se uma composição significativa do ativo circulante, predominantemente composta por estoques de mercadorias, cujo percentual em relação ao total do ativo apresenta variações ao longo do período, porém mantém-se em uma faixa elevada, indicando uma estratégia de manutenção de estoques robusta. Entre janeiro de 2018 e novembro de 2023, há uma tendência de leve incremento na proporção de estoques, passando de aproximadamente 42,7% para cerca de 35,4%, sugerindo possíveis ajustes na gestão de inventários ou mudanças na rotatividade dos estoques ao longo do tempo.
Por outro lado, o percentual de caixa e equivalentes de caixa permanece relativamente constante em torno de 1,7% a 3,95%, com picos pontuais na metade do período, indicando uma manutenção de liquidez controlada, sem evidenciar aumentos significativos em disponibilidades de caixa, o que pode refletir uma política de liquidez conservadora.
- Contas a receber
- Apresenta estabilidade, com percentual variando de aproximadamente 2,9% a 3,31% do total do ativo, sem mudanças abruptas, o que indica uma gestão consistente de recebíveis.
- Ativos de longo prazo
- A composição em relação ao ativo total é relativamente estável, variando entre aproximadamente 48,68% e 57,59%. Destaca-se um aumento gradual ao longo do período, sugerindo maior investimento em ativos de longo prazo ou maior concentração de bens e direitos de natureza duradoura.
- Bens e equipamentos
- Representam uma parcela significativa do ativo, com percentual oscilando entre aproximadamente 56,41% e 64,75%. Há uma tendência de aumento na participação, refletindo possivelmente investimentos em infraestrutura, propriedades ou equipamentos.
- Depreciação e amortização acumuladas
- Mostra uma evolução que indica maior acumulação de desgaste de ativos, variando de aproximadamente -26,72% a -33,49%, o que é compatível com o envelhecimento de bens depreciáveis ao longo do tempo. A tendência sugere uma política de depreciação consistente ou aumento na base de ativos depreciados.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional
- Aparecem a partir de meados de 2018, atingindo valores próximos de 18-20% do ativo total, refletindo a adoção de novos arrendamentos ou contratos de locação operacionais, uma mudança relevante na composição do ativo na segunda metade do período analisado.
- Boa vontade
- Tem uma participação que oscila entre aproximadamente 1,86% e 4,17%, com uma tendência geral de redução ao longo do período, indicando uma possível amortização de ativos intangíveis relacionados a aquisições ou reavaliações de ativos intangíveis comerciais.
- Imposto de renda diferido
- Permanece em torno de 0,18% a 0,54% do ativo total, apresentando leves oscilações, sem indicadores de alterações significativas na situação de impostos diferidos ao longo do tempo.
- Outros ativos de longo prazo
- Mantêm uma parcela relativamente pequena e estável, variando de aproximadamente 1,25% a 2,05%, podendo representar itens diversos de menor valor ou contas específicas de longo prazo.
Em resumo, a empresa apresenta uma estrutura de ativos que demonstra estabilidade em certos componentes essenciais como contas a receber e caixa, enquanto evidencia crescimento em ativos de longo prazo e bens de equipamentos, refletindo possíveis investimentos e expansão de capacidade ou infraestrutura. A composição de estoques e bens de uso é dominante e demonstra tendências de incremento na participação relativa. A adoção de ativos de direito de uso de arrendamento operacional na metade do período revela uma mudança na política de gestão de contratos de locação. Esses fatores podem apontar para uma estratégia de fortalecimento patrimonial e de investimento, acompanhada por uma gestão de liquidez moderada e controle na depreciação de ativos.