Air Products & Chemicals Inc. (NYSE:APD)

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência generalizada de aumento ao longo do período analisado. Inicialmente, há uma estabilidade nos primeiros anos, com valores próximos a 10, até atingir uma média de aproximadamente 19, durante 2016 e 2017. A partir de então, observa-se uma diminuição gradual, estabilizando na faixa de 14 a 15 no final do período. Esse comportamento sugere uma melhora na eficiência na gestão de estoques, com maior rapidez na rotação dos inventários após 2017.

O índice de giro de recebíveis apresentou variações ao longo do tempo, mas sem um padrão consistente de aumento ou queda. Desde 2015, os valores oscilaram entre aproximadamente 6,08 e 8,51, indicando certa estabilidade relativa na gestão de contas a receber, com pequenas flutuações. A média do período sugere uma política de recebimento relativamente equilibrada, sem mudanças drásticas na eficiência da cobrança ao longo do tempo.

O índice de giro de capital de giro exibiu comportamentos bastante variáveis. Inicialmente, наблюдается uma alta de 9,21 em 2015, seguida de uma diminuição acentuada a 3,25 em 2016, continuando até cerca de 1,37 na metade de 2019, e, posteriormente, apresentando uma ligeira recuperação para valores acima de 1,5 em 2021. Essa forte oscilação indica que, em determinados períodos, o capital de giro foi utilizado de forma bastante eficiente, enquanto em outros momentos houve dificuldades de gestão ou menor eficiência.

Os dias de rotação de estoque variaram ao longo do período, com uma tendência geral de redução. Iniciando em 35-36 dias, o período de rotação diminuiu para cerca de 18-21 dias entre 2015 e 2016, refletindo uma maior velocidade na venda do estoque. Posteriormente, houve aumento na quantidade de dias, chegando a valores entre 24 e 26 dias em 2018 e 2019, mas com uma leve redução até 24 dias em 2021. Essas mudanças indicam melhorias na gestão de estoque inicialmente, seguidas por períodos de menor eficiência posteriormente.

Os dias de rodízio de contas a receber também mostraram variações consideráveis, mas com uma tendência de estabilidade em torno de aproximadamente 52-58 dias. Após picos próximos a 58 dias em 2019, os valores oscilaram, estabilizando em torno de 53 dias em 2020 e 2021. Essas oscilações indicam variações na política de crédito ou na eficiência na recuperação dos recebíveis, sem uma tendência clara de melhora ou piora contínua.

O ciclo operacional apresentou uma diminuição significativa após 2015, passando de valores de aproximadamente 85-95 dias para cerca de 70-80 dias na maior parte do período subsequente. Essa redução representa uma melhora na eficiência do ciclo operacional, reduzindo o tempo total entre aquisição de estoques, venda e recebimento, indicando uma gestão mais eficaz dos processos operacionais ao longo do tempo. Em algumas ocasiões, houve aumento pontual, mas a tendência geral aponta para uma maior agilidade operacional até o final do período analisado.

Análise do Custo das Vendas

Observa-se uma tendência de redução no custo das vendas ao longo do período, especialmente a partir do segundo trimestre de 2015, quando o valor caiu de US$ 1.697 milhões para aproximadamente US$ 1.512 milhões. Houve flutuações subsequentes, porém, no geral, o custo manteve-se em uma faixa inferior a US$ 1,70 milhões, chegando perto de US$ 1,46 milhões no primeiro trimestre de 2020. Após esse pico, há uma leve variação de alta e baixa, indicando possível estabilidade ou controle de custos operacionais.

Dinâmica dos Inventários

Os inventários demonstraram crescimento ao longo do período analisado. De aproximadamente US$ 709 milhões em dezembro de 2014, subiram para cerca de US$ 430 milhões em junho de 2021. O aumento dos estoques sugere uma estratégia de manutenção ou aumento de inventários, talvez em preparação para maior demanda ou devido à acumulação por motivos sazonais ou de produção.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou variações relevantes, refletindo alterações na eficiência da gestão de estoques. Nos primeiros anos, o índice esteve na faixa de aproximadamente 10,05 a 10,56, indicando uma rotatividade relativamente estável. A partir de 2015, houve aumento consistente, atingindo valores próximos a 19,15 no final de 2017, o que sugere melhora na eficiência de movimentação dos estoques. Após atingir esses níveis elevados, o índice apresentou ligeiras oscilações, porém permanecendo acima de 14,00, o que denota uma rotatividade mais eficiente e maior agilidade na reposição e venda dos estoques.

Síntese Geral

Ao longo do período analisado, há uma tendência de redução no custo das vendas e aumento dos inventários, acompanhados por melhorias na rotatividade representada pelo índice de giro de estoque. Essas mudanças indicam possíveis estratégias de gestão de estoques voltadas para otimização de recursos e eficiência operacional, embora o aumento dos inventários possa representar também um aumento na capacidade de armazenamento ou preparação para demandas futuras. A combinação desses fatores sugere uma postura de gestão que busca equilibrar os custos operacionais com a eficiência no uso de estoques, refletindo ajustes estratégicos na operação.

Durante o período avaliado, observa-se uma tendência de redução nas vendas, partindo de aproximadamente US$ 2.560 milhões no final de 2014 para cerca de US$ 2.063 milhões no primeiro trimestre de 2021. Essa diminuição representa uma queda geral nas receitas ao longo dos anos, embora haja oscilações pontuais nos valores trimestrais.

Os recebíveis comerciais líquidos apresentaram um comportamento irregular ao longo do período, inicialmente diminuindo, posteriormente aumentando. Em 2014, os valores estavam em torno de US$ 1.430 milhões, com uma queda significativa no final de 2015, mas posteriormente recuperando e mantendo uma certa estabilidade em torno de US$ 1.380 milhões nas últimas datas observadas.

O índice de giro de recebíveis revela uma estabilidade relativa ao longo do tempo, variando entre aproximadamente 6,26 e 8,51. Essas oscilações sugerem variações na eficiência na recuperação de créditos, com momentos de aumento na velocidade de giro, como no início de 2015 e durante 2017, e períodos de redução, sobretudo após 2016. Em geral, o índice indica que a empresa mantém uma rotatividade de recebíveis relativamente eficiente, mesmo com oscilações pequenas.

Em síntese, a análise revela uma redução gradual nas vendas ao longo do período com oscilações pontuais, uma recuperação parcial dos recebíveis após picos de queda, e uma estabilidade geral no índice de giro de recebíveis, o que aponta para uma gestão relativamente consistente na recuperação de créditos em meio às variações de receita.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma trajetória de variação significativa na composição do capital de giro ao longo do período analisado.

Nos períodos iniciais, o capital de giro apresentou valores positivos, incluindo picos e quedas, como em dezembro de 2014, com aproximadamente US$ 135,3 milhões, e em março de 2015, com cerca de US$ 33,2 milhões. A partir de junho de 2015, houve uma redução acentuada, inclusive com valores negativos em setembro de 2015 e na sequência, indicando uma possível insuficiência de recursos de capital de giro nesta fase. Posteriormente, o capital de giro voltou a apresentar valores positivos, atingindo um pico em março de 2016 com aproximadamente US$ 1,03 bilhão, o que sugere uma fase de forte liquidez ou aumento de recursos circulantes.

Após esse pico em março de 2016, houve uma estabilização relativa, embora com oscilações menores, até o final de 2018. No início de 2019, o capital de giro mostra uma tendência de recuperação, contudo, mantém-se em patamares elevados, chegando a superar US$ 6 bilhões no final de 2020 e início de 2021, indicando uma possível revitalização na gestão de ativos circulantes ou passivos de curto prazo.

No que diz respeito ao índice de giro de capital de giro, há uma mudança marcante ao longo do período. Nos primeiros registros, de dezembro de 2014 até o início de 2017, esse índice mostrava uma trajetória de crescimento, passando de valores baixos para um máximo de 14,62 em março de 2015, refletindo uma maior eficiência na utilização do capital de giro. Nos períodos seguintes, observa-se uma redução significativa do índice, que atingiu o valor mais baixo de 1,37 em março de 2020, indicando uma redução na eficiência do uso do capital de giro ou aumento dos recursos mantidos ociosos.

De maneira geral, os dados evidenciam períodos de forte variação na liquidez de curto prazo, bem como flutuações na eficiência na gestão do capital de giro, possivelmente refletindo ajustes estratégicos ou conjunturais. A recuperação do índice de giro após o pico em 2017 sugere uma tentativa de otimizar a utilização dos recursos circulantes, embora em níveis inferiores aos observados anteriormente, indicando potencialmente maior estabilidade nesse aspecto.

Até o final de 2014, não há dados disponíveis para a análise do índice de giro de estoque e dias de rotação de estoque. A partir do primeiro trimestre de 2015, observa-se uma tendência de estabilidade no índice de giro de estoque, que se mantém relativamente constante entre 10,05 e 10,56 ao longo de 2015, indicando uma eficiência na rotatividade do estoque nesse período. Os dias de rotação de estoque permanecem próximos de 35 dias, sugerindo um ciclo de gestão de estoques bastante regular, com pequenas variações.

Durante 2016, houve aumento no índice de giro de estoque, atingindo até 19,97 no final do ano, enquanto os dias de rotação atingiram níveis de 18 a 21 dias. Essa mudança aponta para uma melhora na eficiência na gestão de estoques, com rotatividade mais rápida e ciclos mais curtos.

Em 2017, o índice de giro de estoque continua elevado, mantendo-se entre aproximadamente 15,63 e 19,15, enquanto os dias de rotação mantêm uma média de 19 a 26 dias, com pequenas oscilações. Esses valores sugerem uma estabilização em níveis relativamente elevados de rotatividade em relação ao período anterior.

Nos anos de 2018 e 2019, observa-se uma leve redução no índice de giro de estoque, que oscila entre aproximadamente 14,07 e 15,09, indicando uma leve diminuição na velocidade de movimentação do estoque, embora permaneça em níveis considerados eficientes. Os dias de rotação ficam na faixa de 24 a 26 dias, refletindo um ciclo de gestão de estoques relativamente consistente, porém um pouco mais longo do que nos períodos de pico de rotatividade anteriores.

A partir do final de 2019 e até o primeiro semestre de 2021, ocorre uma estabilização nos indicadores, com o índice de giro variando entre cerca de 14,2 e 15,09, enquanto os dias de rotação permanecem em torno de 24 a 26 dias. Essa consistência sugere uma gestão de estoques eficiente e controlada ao longo desse período recente, sem grandes variações ou sinais de mudança significativa na política de inventário.

De modo geral, os dados indicam que, após um pico de eficiência em 2016, na qual o giro de estoque atingiu níveis elevados, houve uma estabilização em níveis mais moderados na segunda metade do período analisado. Os dias de rotação refletiram ciclos de aproximadamente 24 a 26 dias na maior parte do tempo, indicando uma rotina bem definida na gestão de estoques.

A análise do índice de giro de recebíveis revela uma relativa estabilidade ao longo do período, com variações que não indicam mudanças substanciais na eficiência na gestão de contas a receber. Observa-se um pico no índice de 8,51 em março de 2017, indicando uma melhora temporária na velocidade de recebimento, seguida por uma tendência de queda e estabilização em torno de 6,26 a 7,2 nos períodos posteriores. Essa variação sugere momentos pontuais de maior eficiência na recuperação de recebíveis, mas sem uma mudança permanente na política de crédito ou cobrança.

O acompanhamento dos dias de rodízio de contas a receber apresenta uma variação mais significativa, oscilando principalmente entre 43 e 60 dias. O menor valor registrado foi de 43 dias em março de 2016, indicando um período de maior eficiência na conversão de vendas a crédito em caixa. Já o maior valor de 60 dias, ocorrido em setembro de 2015, sugere períodos de maior atraso nos recebimentos, o que pode ter impactado temporariamente o fluxo de caixa. Após esses picos, há uma tendência geral de estabilidade, embora nos últimos períodos observem-se meses com prazos próximos a 53-58 dias, indicando uma rotina mais consistente, porém ainda com margem para melhorias na gestão de recebíveis.

De modo geral, o comportamento do índice de giro de recebíveis e dos dias de rodízio indicam uma gestão relativamente estável na liquidez de contas a receber, com variações pontuais que não configuram mudanças drásticas na eficiência operacional. A manutenção de valores próximos à média sugere uma rotina de recebimentos consistente, embora haja espaço para melhorias visando reduzir o prazo médio e otimizar o ciclo de caixa.

Os dados trimestrais indicam uma tendência de redução nos dias de rotação de estoque ao longo do período, passando de picos de 36 dias no início de 2015 para valores consistentemente próximos a 24 dias a partir de 2016. Essa diminuição sugere uma maior eficiência na gestão de inventários, promovendo uma rotatividade mais rápida dos estoques ao longo do tempo.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, os valores apresentaram mais variações, oscilando entre 43 e 60 dias. Após um período de maior estabilidade, ao redor de 50 dias, observa-se uma tendência de aumento em certos períodos, chegando a alcançar até 58 dias em determinados trimestres. Essa tendência pode indicar uma extensão no prazo médio de recebimento, potencialmente impactando a liquidez de curto prazo da empresa.

O ciclo operacional, que representa o período total desde a aquisição de estoques até o recebimento de vendas, exibiu variações mais elevadas, alternando entre aproximadamente 63 e 95 dias. Houve períodos de redução, como no primeiro trimestre de 2017, onde chegou a 66 dias, e de aumento, chegando a 95 dias no terceiro trimestre de 2015. Essa volatilidade reflete possíveis ajustes na gestão operacional ou mudanças na estratégia de crédito e estoques ao longo do tempo.

Em suma, a análise indica um esforço de melhoria na eficiência de gestão de estoques, enquanto a gestão de contas a receber apresentou maior instabilidade, com sinais de aumento nos prazos médios de recebimento em certos períodos, o que pode requerer atenção na administração de liquidez e crédito.