Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31).
Ao analisar a evolução dos componentes do ativo circulante, observa-se uma variação significativa na participação de itens específicos ao longo do período considerado. Os itens de caixa e dinheiro apresentaram uma participação relativamente baixa no início do período, com uma leve flutuação, atingindo um pico de 22,19% no segundo trimestre de 2018, seguido de uma redução para 16,35% na última data de avaliação. Essa expansão e posterior retração podem indicar ajustes na liquidez de caixa em resposta às operações ou estratégias de gestão de capital de giro.
Já os investimentos de curto prazo demonstraram uma queda acentuada sua participação ao longo do tempo, passando de valores não informados inicialmente para uma baixa de 5,81% na última medição. Essa tendência sugere uma redução na alocação de recursos em ativos líquidos de curto prazo, possivelmente em função de mudanças estratégicas ou necessidades de liquidez diferentes.
No que tange aos recebíveis comerciais líquidos, a porcentagem do total do ativo permaneceu relativamente estável, com leves oscilações próximas de 6,29% a 8,17%. Tal estabilidade indica uma gestão consistente na carteira de recebíveis, embora com leves variações que podem refletir mudanças nas condições de crédito ou receitas de vendas.
Os inventários mostraram uma redução contínua na sua participação, caindo de aproximadamente 4% na maior parte do período para valores próximos a 1,6%, especialmente em 2018 e 2019. Essa redução pode indicar maior eficiência na gestão de estoques ou uma mudança na estratégia de produção e vendas.
Em relação às despesas pré-pagas, os percentuais permaneceram relativamente estáveis, contudo, com pequenas oscilações, sem evidenciar alterações estratégicas claras ao longo do tempo.
Outros recebíveis e ativos circulantes também apresentaram estabilidade, mantendo uma participação ao redor de 2,0 a 4,0% do total do ativo, com pequenas variações, refletindo uma gestão consistente nessa categoria de ativos.
Na composição do ativo circulante como um todo, há uma tendência de aumento na participação, crescendo de aproximadamente 17,79% no final de 2014 para mais de 36% no final de 2019, embora uma redução ocorra em 2020, retornando a níveis próximos a 31,91%. Essa mudança sugere um crescimento na proporção de ativos de curto prazo, possivelmente para suportar maior demanda operacional ou uma alteração na política de gestão do capital de giro.
Quanto ao ativo não circulante, mantém-se com uma participação dominante ao longo de todo o período, variando entre aproximadamente 63,66% e 83,9%. Dentre esses itens, as instalações e equipamentos representam a maior parcela do ativo não circulante, com uma participação variável em torno de 45% a 55%, indicando um enfoque contínuo em investimentos físicos e operacionais. A depreciação acumulada acompanha essa tendência, refletindo a efetiva amortização dos ativos.
No que se refere aos ativos intangíveis, há uma redução na participação de ágio líquido e ativos incorpóreos líquidos ao longo do período, indicando possível realização de demandas de depreciação ou reavaliações desses ativos. Os ativos de arrendamento mercantil não circulante também mantêm uma participação relativamente constante, em torno de 3% a 8%, sugerindo estabilidade nessa categoria de ativos.
De modo geral, a composição do ativo revela um foco contínuo em ativos não circulantes, com gestão consistente de ativos tangíveis e intangíveis. Os ajustes na estrutura demonstram uma tendência de incremento na liquidez de curto prazo até 2019, seguido de uma redução, possivelmente vinculada à estratégia de financiamento ou investimento em ativos de maior durabilidade. O padrão de depreciação e o controle dos ativos intangíveis também indicam práticas de gestão de ativos alinhadas às normativas contábeis e às estratégias de longo prazo.