Walgreens Boots Alliance Inc. (NASDAQ:WBA)

Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência geral de aumento na alavancagem financeira, conforme refletido pelo índice de alavancagem, que inicia em 1.82 e apresenta um crescimento contínuo até atingir 4.17 no último período analisado. Tal incremento indica uma ampliação proporcional do endividamento em relação ao patrimônio líquido e ao capital total, indicando maior dependência de recursos de terceiros ao longo do tempo.

Nos índices de dívida sobre o patrimônio líquido e de dívida sobre o capital total, há uma variação significativa. Inicialmente, esses rácios são relativamente baixos (0.25 e 0.2, respectivamente), mas apresentam picos ao longo do período, especialmente o índice de dívida sobre o patrimônio líquido, que chega a 0.7 em um dos períodos, refletindo aumento considerável na alavancagem financeira. Contudo, também há períodos de redução, sugerindo ajustes na estrutura de endividamento ou mudanças na composição do patrimônio.

As medidas relativas à relação dívida/ativos permanecem estáveis em diferentes períodos, com valores na faixa de 0.12 a 0.26, indicando uma manutenção de níveis moderados de endividamento em relação aos ativos totais, mesmo considerando o passivo de arrendamento operacional, que por vezes eleva esses rácios (exemplo de 0.47 em um período recente). Essa estabilidade sugere uma gestão cautelosa na relação entre dívida e ativos.

O índice de cobertura de juros revela uma tendência de deterioração, saindo de valores elevados (acima de 20 em períodos intermediários), até atingir valores mais baixos, próximos de 6 ou menos, no final do período. Essa redução aponta para uma possível dificuldade crescente da empresa em gerar lucros suficientes para cobrir os encargos financeiros com juros, o que pode indicar maior risco financeiro ou menores margens operacionais.

Por fim, a combinação do aumento na alavancagem financeira com a redução na cobertura de juros sugere um incremento no endividamento relativo, acompanhado de dificuldades potenciais na liquidez para o pagamento de juros, sinalizando a necessidade de monitoramento contínuo dessa relação para avaliar a saúde financeira da organização.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de aumento no endividamento total da empresa, especialmente a partir do segundo trimestre de 2014, onde os valores saltam de aproximadamente US$ 5 bilhões para mais de US$ 14 bilhões e atingem picos acima de US$ 19 bilhões no início de 2016. A partir desse ponto, há uma estabilização relativa, com valores flutuando na faixa de US$ 16 a US$ 17 bilhões até o final do período considerado.

Endividamento total

O incremento significativo registrada entre 2014 e 2016 indica um crescimento no volume de dívidas, possivelmente para financiar aquisições, investimentos ou reestruturações. Posteriormente, há uma leve redução e estabilização, sugerindo uma possível tentativa de controle do nível de endividamento ou ajustes na estrutura de capital.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido demonstra uma tendência de crescimento até meados de 2015, atingindo um pico de aproximadamente US$ 31 bilhões. Entretanto, a partir de então, apresenta uma redução gradual, chegando a pouco mais de US$ 23 bilhões no último período. Essa diminuição reflete possíveis perdas acumuladas, recompra de ações ou outros fatores que impactaram a composição do patrimônio líquido.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Esse índice apresenta uma correlação direta com o aumento do endividamento, alcançando máximos de 0.73 em alguns períodos de 2019, indicando uma maior alavancagem financeira. Os níveis elevados nesse índice sugerem que, em certos momentos, a empresa operou com uma proporção significativa de dívidas em relação ao patrimônio, o que pode implicar maior risco financeiro, embora também possa indicar estratégia de alavancagem para impulsionar crescimento.

De modo geral, os indicadores demonstram que, entre 2014 e 2016, houve uma intensificação da utilização de dívida para sustentar operações ou aquisições, acompanhada de um aumento no patrimônio líquido até 2015, seguido de uma reversão na sua tendência. A dinâmica do índice de dívida sobre patrimônio mostra períodos de maior e menor alavancagem, refletindo possíveis ajustes na política financeira da companhia ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se uma significativa alteração na estrutura de endividamento, refletida na dívida total da empresa. De novembro de 2013 até maio de 2014, a dívida permaneceu relativamente estável, situando-se em torno de US$ 5.072 milhões a US$ 4.527 milhões, indicando uma fase de estabilidade ou controle prudente do endividamento. No entanto, a partir de agosto de 2014, há um aumento expressivo na dívida, chegando a mais de US$ 14.230 milhões, o que indica uma mudança relevante na política de financiamento ou estratégia de investimentos. Este aumento se mantém nos períodos seguintes, atingindo picos superiores a US$ 40.000 milhões, com destaque para fevereiro de 2020, quando a dívida total atingiu US$ 41.035 milhões.

O patrimônio líquido total da empresa mostra uma tendência geral de crescimento até maio de 2015, aumentando de aproximadamente US$ 20.021 milhões em novembro de 2013 para um pico de US$ 31.563 milhões neste período. Após esse ponto, há uma reversão, com o patrimônio líquido reduzindo sequencialmente para cerca de US$ 20.736 milhões em maio de 2017 e permanecendo em níveis similares até o último período disponível. Este padrão sugere que, apesar do crescimento inicial, houve uma deterioração ou ajuste na valorização do patrimônio líquido nos períodos posteriores, possivelmente devido a variações nos lucros, reavaliações ou distribuições de dividendos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, um indicador da alavancagem financeira, apresenta uma trajetória de aumento acentuado nos períodos finais. Inicialmente, o índice manteve-se em níveis relativamente baixos (em torno de 0,21 a 0,25), indicando uma estrutura de capital mais conservadora. Contudo, a partir de meados de 2015, há uma elevação gradual, atingindo valores próximos de 0,63 a 0,73, e posteriormente aumentando para números elevados de aproximadamente 1,73 em fevereiro de 2020. Essa elevação indica uma crescente utilização de dívida em relação ao patrimônio, o que pode implicar em maior risco financeiro, especialmente nos períodos mais recentes.

Em resumo, o período analisado revela uma fase inicial de estabilidade financeira com níveis controlados de endividamento, seguida por uma fase de expansão significativa do endividamento, acompanhada por uma relativa estabilização do patrimônio líquido. A crescente alavancagem, refletida pelo aumento no índice de dívida sobre patrimônio, evidencia uma estratégia de maior endividamento ao longo do tempo, possivelmente para sustentar operações, investir ou realizar aquisições. Essa mudança de perfil sugere uma mudança na gestão de riscos, que deve ser monitorada considerando o impacto potencial na liquidez e na solvência futura da empresa.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total, especialmente a partir do segundo trimestre de 2014, quando há uma elevação significativa de aproximadamente US$ 14.530 milhões para US$ 17.062 milhões. Após esse pico, há uma redução gradual no endividamento até meados de 2016, atingindo cerca de US$ 13.525 milhões, seguido por oscilações até o último período, permanecendo acima de US$ 16.490 milhões.

Em relação ao capital total, verifica-se uma tendência de crescimento contínuo até o primeiro trimestre de 2015, atingindo aproximadamente US$ 49.806 milhões, com posterior leve declínio e oscilação ao longo dos trimestres seguintes. Apesar das variações, o valor do capital mantém-se numa faixa relativamente estável ao redor de US$ 40 bilhões, mesmo com períodos de diminuição, como o último trimestre de 2018, onde o capital total caiu para cerca de US$ 37.226 milhões.

O rácio dívida/capital total apresentou flutuações durante o período, refletindo alterações na composição da estrutura de capital. Nos primeiros trimestres, esse índice permaneceu relativamente baixo, em torno de 0,2, indicando uma menor proporção de endividamento em relação ao capital total. No entanto, a partir de 2014, há uma elevação significativa, chegando a 0,41 e 0,42, o que denota maior utilização de dívida em relação ao capital próprio. Apesar de algumas variações, o índice manteve-se elevado na maioria dos períodos analisados, chegando a atingir 0,44 no último trimestre de 2019, indicando uma tendência de aumento na alavancagem financeira ao longo do tempo.

De modo geral, a análise demonstra um crescimento na dívida total acompanhado por uma estabilidade relativa do capital social, o que resultou na elevação do índice de endividamento em relação ao capital. Essas mudanças sugerem uma estratégia financeira que vem se relacionando com maior uso de financiamento de terceiros, embora o nível de endividamento atual ainda seja moderado em relação aos níveis históricos apresentados nos primeiros trimestres de 2014.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo dos períodos considerados, verifica-se uma tendência de aumento expressivo, passando de aproximadamente US$ 5.072 milhões em novembro de 2013 para cerca de US$ 40.846 milhões em fevereiro de 2020. O crescimento representa um aumento substancial na dívida, especialmente após maio de 2015, quando os valores começaram a atingir patamares superiores a US$ 15 bilhões, chegando a mais de US$ 40 bilhões no último período avaliado.

Por outro lado, o capital total apresenta uma trajetória de crescimento ao longo do tempo, embora de forma mais consistente até meados de 2017, variando de aproximadamente US$ 25.093 milhões em novembro de 2013 para cerca de US$ 61.457 milhões em fevereiro de 2020. Esse incremento reflete um aumento no patrimônio da empresa, acompanhado da elevação do passivo, incluindo passivo de arrendamento operacional.

O rácio dívida/capital total, que indica a proporção de endividamento em relação ao patrimônio, permanece relativamente baixo até 2014, com variações entre 0,17 e 0,2, indicando uma estrutura de capital mais conservadora nesse período. Contudo, a partir de 2015, há uma mudança significativa, com o rácio atingindo valores superiores a 0,3 e chegando a 0,66 em fevereiro de 2020. Essa elevação demonstra um aumento na alavancagem financeira e maior dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio, reforçando o crescimento da dívida relativa ao capital ao longo do tempo.

Observa-se uma variação significativa no endividamento total ao longo do período analisado. No início, em novembro de 2013, o endividamento total estava em aproximadamente US$ 5,07 bilhões, apresentando estabilidade até fevereiro de 2014. Contudo, a partir de maio de 2014, houve um aumento expressivo, atingindo cerca de US$ 14,53 bilhões, com picos em períodos subsequentes que chegaram a mais de US$ 19 bilhões durante 2016. Após esse pico, ocorreu uma redução gradual do endividamento ao longo de 2016 e 2017, estabilizando-se por volta de aproximadamente US$ 16,49 bilhões em fevereiro de 2018 e mantendo valores similares até maio de 2020. Essa tendência indica uma fase de crescimento acelerado até 2016, seguida por uma fase de redução e estabilização do nível de endividamento.

Quanto aos ativos totais, foi constatada uma tendência crescente, saindo de aproximadamente US$ 36,48 bilhões em novembro de 2013 para cerca de US$ 90,03 bilhões em maio de 2020. A trajetória demonstra aumento contínuo, especialmente a partir de 2014, refletindo expansão no porte da empresa ou aquisições, com picos ao redor de 2016, onde ativos totais atingiram aproximadamente US$ 74 bilhões. Após esse ponto, os ativos continuam a crescer, embora de forma mais moderada, demonstrando uma possível estabilização no ritmo de crescimento.

A relação dívida/ativos apresentou variações ao longo do período, indicando mudanças na estrutura de capital da empresa. No início, em novembro de 2013, a relação era de aproximadamente 0,14, indicando que a dívida representava uma parcela moderada dos ativos totais. Em 2014, essa relação aumentou para cerca de 0,3, sugerindo maior alavancagem financeira. A partir de então, houve uma redução gradual, observando-se valores próximos de 0,20 em 2016, o que indica uma diminuição na dependência de endividamento em relação ao total de ativos. Essa relação permaneceu relativamente estável até 2019, com pequenas oscilações, culminando em um valor de aproximadamente 0,19 em maio de 2020, o que sinaliza uma gestão de dívida que busca equilibrar a estrutura de capital, mantendo níveis moderados de endividamento em relação aos ativos totais.

Até o final de 2013, a dívida total apresentava valores relativamente baixos e estáveis, ficando em torno de US$ 5.072 milhões a US$ 4.527 milhões, enquanto os ativos totais também se mantinham abaixo de US$ 37.000 milhões. Nessa período, a relação dívida/ativos permanecia em torno de 0,14, indicando uma proporção moderada de endividamento em relação ao total de ativos.

No primeiro semestre de 2014, observa-se uma leve redução na dívida total, que atingiu cerca de US$ 4.510 milhões, enquanto os ativos totais aumentaram, chegando a aproximadamente US$ 37.182 milhões. A relação dívida/ativos reflete essa estabilidade, permanecendo em 0,12, o que sugere uma gestão financeira conservadora e equilibrada.

Já em 2014, há uma mudança significativa: o endividamento aumenta substancialmente, chegando a US$ 14.526 milhões no quarto trimestre. Os ativos também cresceram, atingindo US$ 48.612 milhões ao longo do período. Ainda assim, a relação dívida/ativos sobe para cerca de 0,30, indicando uma maior alavancagem financeira.

Nos dois anos seguintes, 2015 e 2016, observa-se uma estabilização relativa. Apesar do aumento contínuo na dívida total, que atingiu aproximadamente US$ 19.028 milhões no final de 2015 e US$ 19.210 milhões em 2016, os ativos totais também cresceram, chegando a mais de US$ 72.000 milhões. A relação dívida/ativos permanece em torno de 0,26 a 0,21, indicando uma manutenção de níveis de endividamento proporcionais ao aumento de ativos.

De 2016 a 2018, há uma tendência de aumento do endividamento, atingindo cerca de US$ 41.035 milhões em 2017 e passando a US$ 40.846 milhões em 2018. Os ativos também continuam a crescer, chegando a aproximadamente US$ 86.444 milhões final de 2018. A relação dívida/ativos sobe para cerca de 0,47 no início de 2017, indicando um aumento na alavancagem financeira, embora continue variável ao longo do período.

Durante esse período, a relação dívida/ativos mostra uma tendência de aumento, refletindo maior uso de financiamento externo em relação ao crescimento dos ativos. Por outro lado, os ativos totais demonstram crescimento contínuo, sinalizando expansão dos negócios ou aquisição de novos ativos.

De forma geral, a análise revela uma estratégia que inicialmente permaneceu conservadora, mas que evidenciou facilidade de aumentar níveis de endividamento a partir de 2014, com incremento de riscos financeiros. Apesar disso, o crescimento de ativos também se sustenta nesse período, permitindo manter uma proporção de dívida relativamente controlada até certo ponto, antes de mostrar sinais de maior alavancagem a partir de 2018.

Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência de crescimento no valor dos ativos totais, que aumentaram de aproximadamente US$ 36,5 bilhões em novembro de 2013 para cerca de US$ 86 bilhões em fevereiro de 2020. Essa evolução indica uma ampliação no porte patrimonial da empresa, possivelmente decorrente de investimentos, aquisições ou revalorização de ativos.

O patrimônio líquido total também apresentou variações, com valores inicialmente entre US$ 20 bilhões e US$ 21 bilhões em 2013 e 2014, contudo, houve uma redução significativa a partir de 2019, chegando a aproximadamente US$ 20,7 bilhões em fevereiro de 2020. Essa redução reflete, provavelmente, o aumento no endividamento da organização ou uma diminuição na sua rentabilidade acumulada, embora os dados sugiram uma tendência de declínio no patrimônio líquido mais pronunciada no último período analisado.

De acordo com o índice de alavancagem financeira, que mede a proporção entre o endividamento e o patrimônio líquido, observou-se uma evolução de valores próximos a 1,78 em 2014 a um pico de aproximadamente 4,17 em fevereiro de 2020. Esse aumento expressivo indica uma intensificação no uso de dívidas para financiar as operações ou investimentos, refletindo uma maior alavancagem financeira. A tendência de elevação do índice sugere uma dependência crescente de financiamento externo, o que pode aumentar o risco financeiro da empresa, especialmente considerando a redução do patrimônio líquido ao longo do período.

Em síntese, a análise demonstra uma crescente expansão dos ativos totais e, concomitantemente, uma intensificação na alavancagem financeira, enquanto o patrimônio líquido mostra sinais de recuo no último período. Esse cenário indica uma estratégia de maior endividamento possivelmente para sustentar o crescimento, porém também acarreta maior vulnerabilidade financeira, devido à redução do patrimônio líquido e ao aumento do índice de alavancagem.