Kraft Heinz Co. (NASDAQ:KHC)

Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de aumento nos índices de endividamento, com destaque para o índice de dívida sobre patrimônio líquido e o índice de dívida sobre ativos. Esses indicadores mostram uma elevação entre 2015 e 2018, com uma leve redução em 2019, sugerindo maior alavancagem financeira ao longo do período, embora com sinais de algum ajuste na última fase.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido passou de 0,44 em 2015 para 0,57 em 2019, indicando uma crescente proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, o que aumenta a alavancagem financeira e potencialmente o risco financeiro. Da mesma forma, o índice de dívida sobre ativos aumentou de 0,21 para 0,29 nesse período, reforçando o aumento do endividamento em relação à base de ativos da entidade.

A relação dívida/capital total também revela crescimento de 0,3 para 0,36, enquanto a inclusão do passivo de arrendamento operacional demonstra uma leve manutenção do padrão, de 0,3 para 0,37. Esses aumentos sugerem uma maior utilização de passivos para financiar atividades, inclusive passivos de arrendamento.

No que tange ao índice de alavancagem financeira, há uma redução de 2,13 em 2015 para 1,82 em 2017, seguido de uma recuperação para aproximadamente 2,0 em 2018 e 2019, indicando oscilações na capacidade de financiar operações predominantemente por dívida, com uma tendência de incremento na alavancagem até 2018.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e de encargos fixos apresentam grande volatilidade. O índice de cobertura de juros apresentou uma melhora significativa de 1,77 em 2015 para 5,43 em 2016, permanecendo elevado em 2017 (5,48), porém com uma reversão negativa em 2018 (-7,82), antes de recuperar-se em 2019 para 2,96. Essa oscilação indica variações substanciais na capacidade de gerar lucros suficientes para cobrir despesas de juros, com uma perda momentânea de cobertura no ano de 2018.

Da mesma forma, o índice de cobertura de encargos fixos segue uma tendência inicial de melhora, passando de 0,87 em 2015 para 4,9 em 2017, antes de sofrer queda negativa em 2018 (-6,63), e posteriormente recuperar-se para 2,71 em 2019. Essas mudanças sugerem instabilidades na capacidade operacional de sustentar encargos financeiros, possivelmente refletindo variações nos resultados operacionais ou na estrutura de dívidas.

De modo geral, o padrão indica uma trajetória de aumento do endividamento e da alavancagem financeira, acompanhada de oscilações significativas na cobertura de custos financeiros, particularmente em 2018. Apesar das recuperações posteriores, esses fatores evidenciam períodos de instabilidade na capacidade de sustentar a estrutura de dívida e custos associados, exigindo atenção na gestão financeira e na manutenção da solidez operacional.

Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se que o endividamento total da empresa apresentou uma tendência de aumento de 2015 até 2016, passando de aproximadamente US$ 25,2 bilhões para cerca de US$ 32,4 bilhões, refletindo uma expansão de aproximadamente 28%. Porém, a partir de 2016, houve uma estabilidade relativa nas dívidas, com ligeira redução em 2018 para aproximadamente US$ 31,2 bilhões, antes de uma diminuição mais significativa em 2019 para cerca de US$ 29,2 bilhões, indicando uma tentativa de redução do nível de endividamento ao longo do período analisado.

O patrimônio líquido apresentou variações ao longo dos anos, começando em aproximadamente US$ 57,7 bilhões em 2015, mantendo-se relativamente constante em 2016, posteriormente atingindo um pico de cerca de US$ 66 bilhões em 2017. Entretanto, houve declínio significativo após 2017, chegando a aproximadamente US$ 51,7 bilhões em 2018 e permanecendo praticamente estável em 2019. Essa redução do patrimônio líquido indica uma possível diminuição de reservas ou lucros retidos, ou ainda uma maior distribuição de dividendos, que impactaram a base de capital próprio.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou alta de 0,44 em 2015 para 0,56 em 2016, indicando uma elevação do peso da dívida em relação ao patrimônio. Após esse pico, o índice declinou ligeiramente em 2017 para 0,48, antes de aumentar novamente em 2018 para 0,6, refletindo um aumento relativo do endividamento. Em 2019, o índice reduziu-se marginalmente para 0,57, sugerindo que, apesar das variações, a estrutura de capital ainda é relativamente robusta, embora o aumento do índice ao longo do período indique uma maior alavancagem financeira.

Variação da Dívida Total:

Observa-se uma tendência de aumento na dívida total ao longo do período analisado, iniciando em US$ 25.234 milhões em 2015 e atingindo US$ 29.845 milhões em 2019. Apesar de uma leve redução de 2017 para 2018, o valor mantém uma trajetória de crescimento global, indicando possível aumento nas obrigações financeiras da empresa ao longo do tempo.

Variação do Patrimônio Líquido:

O patrimônio líquido apresentou uma alta considerável em 2017, atingindo US$ 66.034 milhões, após manter valores próximos de US$ 57.600 milhões em 2015 e 2016. Em 2018 e 2019, o patrimônio líquido sofreu uma redução, permanecendo em torno de US$ 51.600 milhões, o que pode indicar desafios na rentabilidade ou distribuição de lucros.

Índice de Dívida sobre Patrimônio Líquido:

Este indicador revela uma elevação de 0,44 em 2015 para 0,56 em 2016, seguida por uma diminuição para 0,48 em 2017. No entanto, em 2018, o índice atingiu 0,60, antes de reduzir ligeiramente para 0,58 em 2019. A variação sugere um aumento na alavancagem financeira da empresa até 2018, sendo que a leve redução em 2019 pode indicar esforços para equilibrar a estrutura de capital ou uma tentativa de mitigar riscos associados ao endividamento elevado.

Houve um aumento significativo no endividamento total ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 25,2 bilhões em 2015 para cerca de US$ 32,4 bilhões em 2016, representando um crescimento expressivo. Após esse pico, ocorreu uma ligeira redução em 2017, mantendo-se relativamente estável em torno de US$ 31,1 bilhões, e posteriormente uma redução contínua nos anos seguintes, atingindo cerca de US$ 29,2 bilhões em 2019. Essa tendência indica uma redução geral na dívida total após o aumento inicial, refletindo possivelmente uma tentativa de equilibrar a alavancagem financeira ao longo do tempo.

O capital total apresentou crescimento contínuo até 2017, passando de US$ 82,9 bilhões em 2015 para US$ 97,6 bilhões em 2017. Após esse pico, observou-se uma redução na capitalização, chegando a aproximadamente US$ 80,9 bilhões em 2018 e permanecendo nessa faixa em 2019. Essa dinâmica sugere uma maior estabilidade na estrutura de capital, embora com uma tendência de ligeira redução no montante total adquirido ao longo do período.

O rácio dívida/capital total apresentou variações ao longo do período. Em 2015, esse rácio estava em 0,30, indicando uma proporção moderada de dívida em relação ao capital total. Em 2016, houve um aumento para 0,36, refletindo uma maior alavancagem financeira. Em 2017, houve uma redução para 0,32, indicando uma leve diminuição na proporção de endividamento, porém, em 2018, o rácio aumentou novamente para 0,38, atingindo o nível mais alto do período. Em 2019, o rácio voltou a estabilizar em 0,36. Esses movimentos sugerem que, apesar das oscilações, a proporção de dívida em relação ao capital total permaneceu numa faixa relativamente similar, indicando um gerenciamento consistente do apalancamento financeiro.

No geral, os dados revelam uma trajetória de crescimento inicial da dívida e do capital total, seguida por uma tendência de estabilização e redução de ambos ao longo dos anos. A proporção de dívida em relação ao capital manter-se relativamente constante dentro de uma faixa moderada sugere uma estratégia de financiamento equilibrada, buscando manter a alavancagem sob controle enquanto ajusta a estrutura financeira ao longo do tempo.

O análise dos dados financeiros indica que a dívida total apresentou crescimento de 2015 a 2016, passando de 25.234 milhões de dólares para 32.404 milhões de dólares, refletindo um aumento de aproximadamente 28,5%. Após esse pico, houve uma queda marginal em 2017 para 31.536 milhões de dólares, seguida de pequenas reduções nos anos subsequentes, atingindo 29.845 milhões de dólares em 2019. Essa tendência sugere uma tentativa de contenção do endividamento após o crescimento inicial.

O capital total exibiu uma trajetória de crescimento consistente entre 2015 e 2017, passando de 82.919 milhões de dólares para 97.570 milhões de dólares, representando um aumento de aproximadamente 17%. Nos anos seguintes, houve uma ligeira queda, com valores de 82.825 milhões de dólares em 2018 e 81.468 milhões de dólares em 2019, indicando uma estabilização ou possível redução de valor patrimonial líquido ao longo do período analisado.

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável, situando-se entre 0.30 e 0.38 ao longo dos anos. Apesar de apresentar flutuações, a tendência geral demonstra uma manutenção de uma proporção moderada de endividamento em relação ao capital total, com ligeira elevação em 2016 (0.36) e 2018 (0.38). Essa estabilidade sugere que a empresa tentou equilibrar o uso de dívida em relação ao capital próprio, mantendo uma estrutura financeira compatível com seus níveis de endividamento e capital.

Endividamento total

Observa-se um aumento no endividamento total do período de 2015 a 2016, passando de aproximadamente US$ 25,2 bilhões para US$ 32,4 bilhões. Entre 2016 e 2017, há uma leve redução, chegando a US$ 31,5 bilhões, indicando uma potencial tentativa de controlar ou reduzir a dívida. Nos anos seguintes, até 2019, a dívida apresenta uma tendência de declínio contínuo, atingindo US$ 29,2 bilhões, o que pode refletir uma estratégia de redução do endividamento ao longo do tempo.

Ativos totais

Os ativos totais mantêm uma tendência relativamente estável entre 2015 e 2017, com uma leve queda, retornando a aproximadamente US$ 120,2 bilhões em 2017. A partir de 2018, há uma redução mais pronunciada, passando de cerca de US$ 103,5 bilhões para US$ 101,45 bilhões em 2019, indicando possível desinvestimento ou ajuste de ativos de acordo com a estratégia financeira da empresa.

Relação dívida/ativos

Este indicador aumentou de 0,21 em 2015 para 0,27 em 2016, refletindo uma elevação no endividamento em relação ao total de ativos. De 2016 em diante, houve uma estabilização próxima de 0,26 a 0,3, chegando a 0,29 em 2019. Essa evolução sugere que, embora o endividamento total tenha diminuído, a proporção de dívida em relação ao total de ativos permaneceu relativamente alta e relativamente estável após o pico em 2016, indicando uma manutenção de uma estrutura financeira com nível de endividamento moderado ao longo do período.

A análise dos dados financeiros revela algumas tendências relevantes ao longo do período de 2015 a 2019. A dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional) apresentou um crescimento consistente entre 2015 e 2016, passando de US$ 25,234 milhões para US$ 32,404 milhões, indicando um aumento na alavancagem financeira. Após esse pico em 2016, houve uma leve redução nos anos seguintes, chegando a US$ 29,845 milhões em 2019, o que pode sugerir uma tentativa de redução do endividamento ao longo do tempo ou uma contenção de novos financiamentos. Os ativos totais apresentaram estabilidade relativa entre 2015 e 2017, permanecendo próximos de US$ 120 bilhões, com ligeiras variações. Em 2018 e 2019, houve uma redução significativa na diferença, passando de aproximadamente US$ 120,2 bilhões em 2017 para cerca de US$ 101,5 bilhões em 2019. Essa redução pode refletir desinvestimentos, depreciações acumuladas ou ajustes contábeis. A relação dívida/ativos, que indica o grau de endividamento em relação ao total de ativos, aumentou de 0,21 em 2015 para 0,27 em 2016, permanecendo relativamente estável até 2017. A partir de 2018, essa proporção atingiu 0,30, e posteriormente recuou ligeiramente para 0,29 em 2019. Esse comportamento sugere um aumento da alavancagem no período de 2015 a 2018, seguido por uma ligeira redução em 2019, possivelmente resultado de esforços para manter um equilíbrio financeiro mais controlado ou ajustes estratégicos de endividamento. De modo geral, os dados demonstram uma tentativa de gerenciar o nível de endividamento, com aumento inicial até 2016, seguido por uma estabilização e posterior leve redução, acompanhada de uma diminuição nos ativos totais no final do período. Esses padrões refletem uma estratégia de ajuste financeiro que visa equilibrar a alavancagem com a redução do total de ativos, possivelmente em busca de maior eficiência financeira ou adaptação às condições de mercado durante esse período.

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se que os ativos totais apresentaram uma tendência de declínio ao longo do período considerado, passando de aproximadamente US$ 122,97 bilhões em 2015 para cerca de US$ 101,45 bilhões em 2019. Essa redução consistente indica uma possível diminuição nos recursos totais da empresa ao longo dos anos.

O patrimônio líquido permaneceu relativamente estável entre 2015 e 2016, com uma ligeira retração de cerca de 0,48%, de US$ 57,68 bilhões para US$ 57,36 bilhões. A partir de 2017, houve um aumento significativo, chegando a US$ 66,03 bilhões, o que sugere melhorias na estrutura de capital ou resultados acumulados positivos nesse período. No entanto, esse valor se manteve praticamente inalterado em 2018 e 2019, indicando estabilidade na composição do patrimônio líquido nestes anos subsequentes.

O índice de alavancagem financeira, que reflete a proporção de dívidas em relação ao patrimônio, apresentou uma leve redução de 2015 para 2017, passando de 2,13 para 1,82. Este movimento sugere uma diminuição na dependência de endividamento em relação ao patrimônio líquido, indicando potencialmente uma estratégia de gerenciamento de dívidas mais conservadora ou uma redução nas obrigações financeiras relativas aos recursos próprios. Contudo, a partir de 2017, o índice voltou a subir até 1,97 em 2019, indicando um aumento na alavancagem, embora ainda abaixo do nível de 2015.

De modo geral, a análise revela uma redução dos ativos totais, uma recuperação no patrimônio líquido em 2017 seguida de estabilidade, e uma tendência de diminuição seguida por aumento na alavancagem financeira. Essas dinâmicas sugerem ajustes estruturais e estratégicos na composição do balanço patrimonial ao longo do período avaliado.

Resultado antes de juros e impostos (EBIT)

- Houve um aumento significativo no EBIT de 2015 para 2017, passando de US$ 2.334 milhões para US$ 6.764 milhões, indicando uma melhora na performance operacional nesse período.

- Em 2018, o EBIT apresentou uma queda abrupta para uma perda de US$ 10.037 milhões, sinalizando uma deterioração substancial na lucratividade operacional, possivelmente devido a eventos não recorrentes ou a uma crise financeira na empresa.

- Em 2019, o EBIT voltou a registrar um lucro de US$ 4.022 milhões, o que sugere recuperação após o período de perda, indicando uma possível estabilização ou melhorias operacionais subsequentes.

Despesa com juros

- A despesa com juros apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, começando em US$ 1.321 milhões em 2015 e subindo para US$ 1.361 milhões em 2019, com pequenas variações nos anos intermediários.

Índice de cobertura de juros

- Este índice mostrou um padrão de crescimento de 1,77 em 2015 para 5,48 em 2017, refletindo uma maior capacidade de cobertura dos juros em períodos de maior lucro operacional.

- Em 2018, houve uma forte queda para -7,82, indicando que a empresa entrou em uma situação de dificuldade extrema para pagar suas despesas financeiras, possivelmente consequência da perda de EBIT nesse ano.

- Em 2019, o índice se recuperou para 2.96, sugerindo uma melhora na capacidade de cobertura de juros, embora ainda distante dos níveis anteriores a 2017.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento significativo de 2015 até 2017, passando de US$ 2.494 milhões para US$ 6.947 milhões, indicando uma melhora na rentabilidade operacional antes de encargos fixos e impostos. Em 2018, ocorre uma reversão com um prejuízo de US$ -9.837 milhões, sugerindo uma deterioração financeira nesse período. Nos anos seguintes, há recuperação, com o lucro retornando ao valor de US$ 4.213 milhões em 2019, o que indica uma recuperação na capacidade de gerar resultados positivos após encargos fixos e impostos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de diminuição de 2015 a 2017, passando de US$ 2.866 milhões em 2015 para US$ 1.417 milhões em 2017, o que pode indicar esforços de controle de custos ou redução de despesas financeiras fixas. A partir de 2018, os encargos fixos se mantêm relativamente estáveis, na faixa de aproximadamente US$ 1.484 a US$ 1.552 milhões, o que sinaliza estabilidade na estrutura de custos financeiros da empresa nesse período.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura dos encargos fixos apresenta uma alta de 2015 para 2017, passando de 0,87 para 4,9, indicando que a empresa tinha maior capacidade de cobrir seus encargos com os resultados operacionais nesses anos. Em 2018, há uma queda expressiva para -6,63, refletindo uma insuficiência de lucros para cobrir os encargos fixos, correspondente ao prejuízo reportado naquele ano. Em 2019, o índice melhora para 2,71, demonstrando uma recuperação na capacidade de cobertura, embora ainda abaixo do patamar de 2017, evidenciando uma melhora na postura financeira da empresa após o período de dificuldades.