Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento na participação do patrimônio líquido no total do passivo e patrimônio líquido, passando de aproximadamente 46,91% em 2015 para cerca de 50,89% em 2019. Essa evolução indica uma maior proporção de capital próprio na estrutura de financiamento da empresa.
O passivo total apresentou variações, com um aumento no percentual do passivo não circulante, que cresceu de 40,5% em 2015 para 41,23% em 2019, refletindo uma maior concentração de dívidas de longo prazo. Em contrapartida, o passivo circulante também apresentou variações, aumentando de 5,64% em 2015 para 7,76% em 2019, mostrando uma manutenção ou leve crescimento das obrigações de curto prazo em relação ao total.
Dentro do passivo circulante, destaca-se um aumento na parcela de dívidas de longo prazo, excluindo a parcela corrente, que subiu de 20,45% em 2015 para 27,81% em 2019. Essa mudança sugere uma maior alongamento do perfil de endividamento, possivelmente visando melhorar a liquidez de curto prazo.
Os custos pós-emprego e outros passivos não circulantes apresentaram crescimento em suas participações, especialmente outros passivos não circulantes, que subiram de 0,61% em 2015 para 1,44% em 2019, indicando aumento em obrigações de longo prazo relacionadas a benefícios ou contingências.
O uso de passivos de dívida de curto prazo, como papel comercial e outras dívidas de curto prazo, permaneceu relativamente baixo, embora tenha apresentado pequenas variações de 0,54% em 2016 para 0,38% em 2017, e posteriormente diminuiu ainda mais em 2018 e 2019. Já o valor de juros a pagar manteve-se relativamente estável, na faixa de aproximadamente 0,33% a 0,39% do total do passivo e patrimônio líquido.
Na composição do patrimônio líquido, houve aumento na participação do capital adicional realizado, passando de 47,47% em 2015 para 56,02% em 2019, indicando uma maior captação de recursos por meio de emissão de ações ou outros instrumentos de capital. Os lucros retidos, por sua vez, tiveram uma redução significativa, passando de uma participação praticamente nula em 2015 para presença de prejuízos acumulados em anos subsequentes, com participação negativa em 2018 e 2019 (-4,69% e -3,02%, respectivamente).
Os acionistas preferenciais e ordinários mostraram-se relativamente constantes em termos percentuais, com ações ordinárias representando uma parcela mínima e estável ao longo dos anos.
Em relação às perdas abrangentes acumuladas, observa-se um crescimento na participação negativa, de -0,55% em 2015 para aproximadamente -1,86% em 2019, refletindo uma deterioração na composição de patrimônio por perdas ou reavaliações acumuladas.
Por fim, as ações em tesouraria também permaneceram constantes em sua participação, indicando que a empresa manteve sua política de recompra ou retenção de ações ao longo do período.