Kraft Heinz Co. (NASDAQ:KHC)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se uma forte redução neste indicador entre 2016 e 2017, passando de 32,77 para 7,85, indicando uma possível melhora na percepção de mercado em relação à lucratividade da empresa ou uma alteração significativa na base de cálculo do lucro líquido. No entanto, em 2019, esse índice volta a 16,97, sugerindo uma retomada na valorização relativa ou uma alteração nas expectativas de lucros futuros.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

A relação P/OP apresenta uma diminuição constante ao longo do período, começando em 35,63 em 2015 e caindo para 12,74 em 2017, e posteriormente chegando a 10,69 em 2019. Isso indica que o mercado passou a valorizar a receita operacional de forma relativamente mais baixa ao longo do tempo, possivelmente refletindo uma melhora na eficiência operacional ou uma maior estabilidade dos resultados, ou ainda uma valorização mais moderada das ações frente ao desempenho operacional da empresa.

Relação preço/receita (P/S)

Este indicador demonstra uma tendência de queda contínua, de 5,13 em 2015 para 3,29 em 2017, chegando a 1,31 em 2019. Essa redução reflete uma maior valorização da receita da empresa em relação ao valor de mercado ou uma expectativa de crescimento de receita mais consolidada. A estabilização parcial próximo de 1,3 em 2018 e 2019 sugere uma avaliação de mercado mais realista ou conservadora em relação à receita da companhia.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

O índice P/BV declina de 1,63 em 2015 para 1,97 em 2016, e posteriormente cai acentuadamente para 1,31 em 2017, chegando a valores inferiores a 1 em 2018 (0,68) e 2019 (0,64). Essa tendência indica que, ao longo do período, a valorização do mercado em relação ao valor patrimonial da empresa diminuiu, podendo sugerir uma percepção de menor potencial de crescimento ou uma revisão do ativo patrimonial na avaliação de mercado.

Preço das ações

Observa-se uma alta volatilidade no preço das ações ao longo do período analisado. Após um aumento de 77,37 USD em 2015 para 92,94 USD em 2016, o valor sofreu um declínio significativo em 2017, atingindo 70,8 USD. A partir de então, houve uma forte queda em 2018, com o preço chegando a 28,74 USD, seguido por uma leve recuperação em 2019, fechando em 26,88 USD. Essa tendência indica uma redução geral no valor das ações ao longo do período, com picos em 2016 e quedas subsequentes.

Lucro por ação (EPS)

O lucro por ação apresentou comportamento bastante variável. Em 2015, foi negativo em -0,22 USD, indicando prejuízo, mas em 2016, houve uma significativa melhora, chegando a 2,84 USD de lucro por ação. Esse resultado continuou positivo em 2017, atingindo 9,02 USD, embora em 2018 tenha apresentado uma forte retração, caindo para -8,35 USD, sinalizando prejuízo naquele ano. Em 2019, o EPS recuperou-se parcialmente, chegando a 1,58 USD, mostrando alguma recuperação após um período de prejuízo.

P/E (Rácio preço-Lucro)

O índice P/E apresentou ausência de dados em 2015 e 2018, mas refletiu mudanças expressivas nos outros anos. Em 2016, o P/E foi de 32,77, indicador de expectativa de crescimento relativamente alta na época. Em 2017, o P/E caiu para 7,85, sugerindo uma redução na expectativa de crescimento ou uma avaliação mais conservadora da empresa. Em 2019, o índice retornou a aproximadamente 16,97, indicando uma avaliação moderada do mercado em relação aos lucros atuais. Essas variações refletem mudanças na percepção do mercado sobre o potencial de crescimento e o desempenho financeiro da companhia.

Preço das ações

Observa-se um aumento significativo no preço das ações entre 2015 e 2016, passando de 77,37 USD para 92,94 USD, indicando uma valorização do mercado ou melhor desempenho percebido na empresa nesse período. Contudo, a partir de 2017, há uma tendência de declínio contínuo, chegando a aproximadamente 70,8 USD e, posteriormente, caindo para níveis ainda mais baixos em 2018, com 28,74 USD e 26,88 USD em 2019. Essa redução acentuada sugere possíveis desafios ou fatores negativos impactando a percepção de valor das ações ao longo dos anos de 2017 a 2019.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresenta uma trajetória de crescimento sólido de 2015 (2,17 USD) até 2017 (5,56 USD), refletindo uma ampliação na rentabilidade operacional da empresa. Entretanto, em 2018, há uma reversão dessa tendência, com o valor negativo de -8,38 USD, indicando prejuízo operacional no período, o que alinha com a forte queda no preço das ações. Em 2019, o lucro operacional por ação melhora para 2,51 USD, embora ainda não retome os níveis de 2015 a 2017, sugerindo recuperação parcial após um período de adversidade financeira.

P/OP (Rácio financeiro)

O índice P/OP acompanha as tendências de lucro operacional por ação, diminuindo de 35,63 em 2015 para 12,74 em 2017, indicando uma maior valorização do mercado em relação à rentabilidade operacional na fase inicial. Contudo, o valor não está disponível para 2018, possivelmente refletindo uma interrupção na análise ou ausência de dados. Em 2019, o índice registra um valor de 10,69, reforçando a percepção de que a avaliação de mercado continuou a se ajustar após o período de dificuldades, embora ainda permaneça relativamente baixa comparado a 2015, o que pode indicar uma consolidação das dificuldades ou uma avaliação mais conservadora pelo mercado.

De modo geral, a análise revela uma fase de forte valorização e desempenho positivo até 2017, seguida por um período de declínio acentuado no preço das ações e prejuízos operacionais em 2018. Houve, contudo, sinais de recuperação em 2019, com melhora nos lucros operacionais por ação e ajuste no índice P/OP, possivelmente refletindo esforços de reestruturação ou melhoria operacional após dificuldades financeiras.

Preço das ações

Observa-se uma valorização significativa do preço das ações até o final de 2016, atingindo um pico de US$ 92,94. A partir de 2017, ocorre uma forte tendência de depreciação, com o valor caindo para US$ 70,80 e, posteriormente, para valores próximos de US$ 28,74 em 2018 e US$ 26,88 em 2019. Essa queda expressiva sugere possíveis mudanças na percepção do mercado, alterações na estratégia da empresa ou variações na sua performance financeira.

Vendas por ação

Apesar das flutuações de preços, as vendas por ação apresentaram crescimento de 15,09 para 21,76 dólares em 2016, promovendo uma melhora na rentabilidade relativa. Contudo, após esse período, o valor apresenta uma estabilização com pequenas variações, permanecendo próximo de 21,5 dólares até 2018 e reduzindo para 20,45 dólares em 2019. Essa tendência aponta para uma fase de estabilização no desempenho de receita por ação, apesar das oscilações de preço das ações.

Índice P/S (Preço sobre Vendas)

O índice P/S demonstra uma redução contínua ao longo do período, passando de 5,13 em 2015 para 4,27 em 2016, e posteriormente caindo para 3,29 em 2017. Essa diminuição sugere que, apesar do aumento nas vendas por ação até 2016, o mercado passou a valorizar a empresa de forma menos otimista, e a relação se manteve relativamente baixa nas datas seguintes, atingindo aproximadamente 1,3 em 2018 e 2019. A queda no índice P/S pode indicar uma crescente percepção de risco ou uma avaliação mais conservadora do valor de mercado relativa às suas vendas.

A análise dos indicadores financeiros demonstra diferentes tendências ao longo do período avaliado. O preço das ações apresentou alta entre 2015 e 2016, atingindo um pico de 92,94 dólares em 2016, seguido por uma queda significativa em 2017, chegando a 70,8 dólares, e uma forte desvalorização nos anos subsequentes, encerrando em 26,88 dólares em 2019.

O valor contábil por ação (BVPS) permaneceu relativamente estável entre 2015 e 2016, com ligeiras variações, sendo 47,47 e 47,13 dólares respectivamente. A partir de 2017, observou-se um aumento, chegando a 54,18 dólares, mas posteriormente recuou em 2018 para 42,34 dólares e se manteve praticamente estável em 42,27 dólares em 2019.

O índice P/BV acompanhou a tendência do preço da ação, apresentando um aumento de 1,63 em 2015 para 1,97 em 2016, indicando maior valorização em relação ao valor contábil. Contudo, a partir de 2017, houve forte retração, com o índice caindo para 1,31 e atingindo valores abaixo de 1 em 2018 e 2019, respectivamente, para 0,68 e 0,64. Essa redução sugere que as ações passaram a estar subvalorizadas em relação ao patrimônio contábil, refletindo possível deterioração da percepção de valor pelo mercado ou deterioração de perspectivas financeiras.

De modo geral, há uma correlação entre o comportamento dos preços das ações e o índice P/BV, com ambos apresentando declínios substantivos após 2016. Já o valor contábil por ação permaneceu relativamente estável ao longo do período, indicando que as alterações no valor de mercado não foram acompanhadas por mudanças proporcionais na base patrimonial.