O índice de retorno sobre o capital é após a taxa de imposto de retorno sobre os ativos líquidos da empresa. O índice de retorno sobre o capital investido não é afetado por mudanças nas taxas de juros ou na estrutura de dívida e capital próprio da empresa. Ele mede o desempenho da produtividade do negócio.
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Aceitamos:
Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)1 | ||||||
Capital investido2 | ||||||
Índice de desempenho | ||||||
ROIC3 | ||||||
Benchmarks | ||||||
ROICConcorrentes4 | ||||||
Coca-Cola Co. | ||||||
Mondelēz International Inc. | ||||||
PepsiCo Inc. | ||||||
Philip Morris International Inc. |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 NOPAT. Ver Detalhes »
2 Capital investido. Ver Detalhes »
3 2019 cálculo
ROIC = 100 × NOPAT ÷ Capital investido
= 100 × ÷ =
4 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
O análise dos dados financeiros revela várias tendências ao longo do período de cinco anos, com destaque para a evolução do lucro operacional líquido após impostos (NOPAT), o capital investido e o Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC).
- Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)
- Observa-se um incremento expressivo entre 2015 e 2017, com o valor ampliando de US$ 1.418 milhões para US$ 5.287 milhões, indicando uma melhora na eficiência operacional ou na rentabilidade dos negócios. No entanto, em 2018, há uma queda acentuada, refletindo um prejuízo de US$ 11.194 milhões, o que sinaliza uma perda operacional substancial naquele período. Este prejuízo pode estar relacionado a fatores pontuais, como despesas não recorrentes ou eventos extraordinários. Em 2019, há uma recuperação do lucro, retornando a US$ 2.719 milhões, demonstrando uma possível reversão de dificuldades financeiras anteriores.
- Capital investido
- O capital investido mostra estabilidade de aproximadamente US$ 105 bilhões a US$ 112 bilhões entre 2015 e 2017. Em 2018, há uma redução para cerca de US$ 96,5 bilhões, seguida de uma leve diminuição em 2019, chegando a US$ 94,3 bilhões. Essa redução sugere possíveis desinvestimentos ou desmobilizações de ativos, ou uma gestão de recursos voltada para otimizar o capital investido em resposta às adversidades do período de prejuízo registrado em 2018.
- Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)
- O ROIC acompanha de perto as variações do lucro operacional ajustado pelos efeitos do capital investido. Houve uma melhora progressiva de 1,35% em 2015 até 4,72% em 2017, refletindo aumento na eficiência na geração de retorno sobre o capital investido. Em 2018, o ROIC cai para -11,59%, indicando que a companhia não conseguiu gerar retorno positivo sobre o capital investido durante esse período de prejuízo. Em 2019, há recuperação parcial, com o ROIC subindo para 2,88%, sugerindo que a empresa conseguiu retomar a geração de valor, mesmo que em escala menor do que nos anos anteriores de crescimento.
Decomposição do ROIC
ROIC | = | OPM1 | × | TO2 | × | 1 – CTR3 | |
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28 de dez. de 2019 | = | × | × | ||||
29 de dez. de 2018 | = | × | × | ||||
30 de dez. de 2017 | = | × | × | ||||
31 de dez. de 2016 | = | × | × | ||||
31 de dez. de 2015 | = | × | × |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 Índice de margem de lucro operacional (OPM). Ver cálculos »
2 Rácio de rotação de capitais (TO). Ver cálculos »
3 Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR). Ver cálculos »
- Índice de margem de lucro operacional (OPM)
- Ao longo dos anos analisados, o índice de margem de lucro operacional apresentou uma tendência inicial de crescimento, passando de 14,04% em 2015 para 25,67% em 2017. Entretanto, houve uma queda significativa em 2018, resultando em uma margem operacional negativa de -38,13%, indicando perdas operacionais substanciais nesse período. Nos anos subsequentes, em 2019, o índice recuperou-se para 16,14%, ainda que não atingisse os níveis observados em 2017, evidenciando uma melhora na rentabilidade operacional após o período de dificuldades.
- Rácio de rotação de capitais (TO)
- Este rácio mostrou uma tendência de crescimento consistente ao longo do período, começando em 0,17 em 2015 e atingindo o pico de 0,27 em 2018. Em 2019, houve uma ligeira redução para 0,26, contudo, o valor permaneceu relativamente alto, sinalizando uma melhora na eficiência na utilização do capital ao longo do tempo.
- Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)
- O índice apresentou aumento contínuo de 55,07% em 2015 para 78,5% em 2017, atingindo 100% em 2018, o que indica uma elevação na carga tributária efetiva, possivelmente devido a mudanças na legislação fiscal ou à estrutura de negócios. Em 2019, essa taxa diminuiu para 67,46%, refletindo uma redução na pressão tributária ou melhorias na gestão fiscal.
- Retorno sobre o capital investido (ROIC)
- O indicador de retorno sobre o capital investido mostrou uma trajetória de crescimento de 1,35% em 2015 para 4,72% em 2017, sugerindo aprimoramento na eficiência na geração de lucros sobre os investimentos realizados. Porém, em 2018, houve uma reversão significativa, com um retorno negativo de -11,59%, indicando perdas severas e baixa eficiência na utilização do capital durante aquele período. Em 2019, o retorno se recuperou para 2,88%, mas ainda permaneceu abaixo dos níveis anteriores a 2017, demonstrando uma recuperação parcial na capacidade de gerar valor a partir dos investimentos.
Índice de margem de lucro operacional (OPM)
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)1 | ||||||
Mais: Impostos operacionais de caixa2 | ||||||
Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) | ||||||
Vendas líquidas | ||||||
Índice de rentabilidade | ||||||
OPM3 | ||||||
Benchmarks | ||||||
OPMConcorrentes4 | ||||||
Coca-Cola Co. | ||||||
Mondelēz International Inc. | ||||||
PepsiCo Inc. | ||||||
Philip Morris International Inc. |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 NOPAT. Ver Detalhes »
2 Impostos operacionais de caixa. Ver Detalhes »
3 2019 cálculo
OPM = 100 × NOPBT ÷ Vendas líquidas
= 100 × ÷ =
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- Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)
- Houve um aumento considerável na lucratividade da empresa de 2015 até 2017, passando de US$ 2.576 milhões para US$ 6.735 milhões, o que indica uma melhora na eficiência operacional e na geração de lucro antes de impostos. Em 2018, houve uma perda significativa de US$ 10.016 milhões, refletindo possivelmente ajustes contábeis, despesas extraordinárias ou outros fatores que impactaram negativamente a rentabilidade. Em 2019, o NOPBT voltou a registrar lucro, atingindo US$ 4.031 milhões, demonstrando recuperação após o período de prejuízo.
- Vendas líquidas
- As vendas líquidas apresentaram crescimento consistente de 2015 até 2016, passando de US$ 18.338 milhões para US$ 26.487 milhões. Entre 2016 e 2017, os valores permaneceram relativamente estáveis, ligeiramente abaixo de US$ 26.232 milhões, indicando um período de estabilização na receita. Nos anos seguintes, as vendas manteram-se próximas a essa faixa, porém houve uma ligeira redução em 2019, chegando a US$ 24.977 milhões, o que pode sinalizar uma desaceleração na geração de receitas ou aumento na competição de mercado.
- Índice de margem de lucro operacional (OPM)
- O índice de margem operacional melhorou de 14,04% em 2015 para 25,67% em 2017, refletindo uma maior eficiência na geração de lucro operacional em relação às vendas durante esse período. Em 2018, a margem sofreu uma reversão, atingindo -38,13%, indicando prejuízo operacional substancial neste ano, alinhado com a perda expressiva de lucro antes de impostos. Em 2019, a margem retornou a um nível mais modesto, de 16,14%, sugerindo recuperação operacional, embora ainda inferior aos níveis observados anteriormente a 2017.
Rácio de rotação de capitais (TO)
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Vendas líquidas | ||||||
Capital investido1 | ||||||
Índice de eficiência | ||||||
TO2 | ||||||
Benchmarks | ||||||
TOConcorrentes3 | ||||||
Coca-Cola Co. | ||||||
Mondelēz International Inc. | ||||||
PepsiCo Inc. | ||||||
Philip Morris International Inc. |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 Capital investido. Ver Detalhes »
2 2019 cálculo
TO = Vendas líquidas ÷ Capital investido
= ÷ =
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- Vendas líquidas
- Ao longo do período observado, as vendas líquidas apresentaram variações significativas. Houve um crescimento considerável de 18.338 milhões em 2015 para 26.487 milhões de dólares em 2016, marcando um aumento expressivo de aproximadamente 44%. Entre 2016 e 2017, houve uma ligeira redução de cerca de 1,2%, com as vendas caindo para 26.232 milhões de dólares. Na sequência, as vendas se mantiveram relativamente estáveis entre 2017 e 2018, com um pequeno aumento para 26.268 milhões. Contudo, em 2019, ocorreu uma queda de aproximadamente 4,8%, chegando a 24.977 milhões de dólares, o que representa uma redução geral em relação ao pico de 2016.
- Capital investido
- O capital investido demonstrou uma valorização de aproximadamente 6,2% de 105.133 milhões em 2015 para 111.350 milhões de dólares em 2016, atingindo seu ponto mais alto no período estudado. Posteriormente, houve uma estabilização do valor, com um pequeno aumento de aproximadamente 0,6% até 2017. No entanto, a partir de 2018, ocorreu uma redução significativa de cerca de 13,8%, baixando para 96.541 milhões, seguida de uma ligeira diminuição adicional para 94.307 milhões de dólares em 2019. Esses movimentos indicam uma redução no volume de capital investido ao longo do tempo, principalmente após 2017.
- Rácio de rotação de capitais (TO)
- O rácio de rotação de capitais apresentou uma tendência geral de elevação. Em 2015, esse indicador era de 0,17, indicando uma baixa eficiência na utilização do capital investido. Houve um aumento progressivo ao longo do período, atingindo 0,24 em 2016, seguido de uma leve redução para 0,23 em 2017. A partir de então, o rácio voltou a subir, chegando a 0,27 em 2018, o ponto mais alto do período, antes de cair um pouco para 0,26 em 2019. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência do capital na geração de vendas líquidas, especialmente entre 2016 e 2018, embora a leve diminuição em 2019 possa indicar uma estabilização ou leve desaquecimento nesse aspecto.
Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)1 | ||||||
Mais: Impostos operacionais de caixa2 | ||||||
Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) | ||||||
Alíquota | ||||||
CTR3 | ||||||
Benchmarks | ||||||
CTRConcorrentes3 | ||||||
Coca-Cola Co. | ||||||
Mondelēz International Inc. | ||||||
PepsiCo Inc. | ||||||
Philip Morris International Inc. |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 NOPAT. Ver Detalhes »
2 Impostos operacionais de caixa. Ver Detalhes »
3 2019 cálculo
CTR = 100 × Impostos operacionais de caixa ÷ NOPBT
= 100 × ÷ =
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Foi possível observar que os impostos operacionais de caixa apresentaram aumento de 2015 para 2016, passando de 1.157 milhões de dólares para 1.815 milhões, e posteriormente mantendo-se relativamente estáveis, com uma leve redução em 2018 e aumento em 2019, encerrando em 1.312 milhões. Essa variação sugere uma estabilidade relativa dos impostos ao longo dos anos analisados, com um pico em 2016.
O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) exibiu uma tendência de crescimento significativo de 2015 a 2017, passando de 2.576 milhões para 6.735 milhões, demonstrando um período de forte expansão operacional. Em 2018, contudo, houve uma queda abrupta para -10.016 milhões, indicando uma perda operacional considerada, antes de recuperar-se em 2019 para 4.031 milhões, retomando uma posição de lucro. Essa variação indica possíveis eventos extraordinários ou investimentos que impactaram os resultados em 2018.
A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) apresentou uma redução de aproximadamente 44,93% em 2015 para cerca de 21,5% em 2017, refletindo uma possível otimização fiscal ou mudanças na estrutura tributária. Contudo, os dados de 2018 estão ausentes, dificultando a análise do comportamento desse indicador nesse ano. Em 2019, a CTR foi de 32,54%, indicando uma elevação em relação ao período anterior, o que pode refletir mudanças na legislação fiscal ou ajustes na provisão tributária.
Em síntese, os dados revelam uma trajetória de crescimento até 2017, seguida de uma queda significativa em 2018 e posterior recuperação em 2019, acompanhada de variações na alíquota efetiva de imposto. As flutuações sugerem períodos de ajuste e reestruturação financeira, com impacto considerável nos resultados operacionais ao longo do período analisado.