Os índices de liquidez medem a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo.
Rácios de liquidez (resumo)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
- Índice de liquidez corrente
- Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de diminuição no índice de liquidez corrente, que caiu de 1,41 em 2015 para 0,72 em 2017, indicando uma redução na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos totais. Após essa queda, houve uma recuperação parcial em 2018, atingindo 1,21, seguida de uma leve redução para 1,03 em 2019, permanecendo acima de 1, o que sugere uma manutenção, embora moderada, de uma posição de liquidez relativamente confortável.
- Índice de liquidez rápida
- O índice de liquidez rápida apresentou uma trajetória de declínio até 2017, de 0,91 para 0,29, refletindo uma significativa redução na capacidade de pagamento imediato de obrigações de curto prazo sem recorrer ao estoque ou outros ativos menos líquidos. Posteriormente, observou-se uma ligeira recuperação até 2019, chegando a 0,54, mas ainda distante do nível de 2015, indicando uma melhora parcial na liquidez imediata, embora ainda em patamar relativamente baixo.
- Índice de liquidez de caixa
- O índice de liquidez de caixa também apresentou uma tendência de queda de 0,70 em 2015 para 0,16 em 2017, indicando uma significativa diminuição na proporção de obrigações de curto prazo cobertas por caixa e equivalentes. A partir de 2018, houve uma estabilização e leve aumento, chegando a 0,29 em 2019, o que sugere uma tentativa de melhor gerenciamento dos ativos líquidos para fortalecer a liquidez imediata.
Índice de liquidez corrente
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Ativo circulante | 8,097) | 9,075) | 7,266) | 8,753) | 9,780) | |
Passivo circulante | 7,875) | 7,503) | 10,132) | 9,501) | 6,932) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez corrente1 | 1.03 | 1.21 | 0.72 | 0.92 | 1.41 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez correnteConcorrentes2 | ||||||
Coca-Cola Co. | — | — | — | — | — | |
Mondelēz International Inc. | — | — | — | — | — | |
PepsiCo Inc. | — | — | — | — | — | |
Philip Morris International Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez corrente = Ativo circulante ÷ Passivo circulante
= 8,097 ÷ 7,875 = 1.03
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- Observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de redução de 2015 a 2017, passando de 9.780 milhões de dólares para 7.266 milhões. Em 2018, houve uma recuperação, chegando a 9.075 milhões, seguida de uma nova diminuição em 2019, atingindo 8.097 milhões. Essa variação sugere oscilações na liquidez de curto prazo ao longo dos anos.
- Quanto ao passivo circulante, houve aumento significativo de 2015 a 2017, passando de 6.932 milhões para 10.132 milhões de dólares. Em 2018, houve uma redução para 7.503 milhões, com ligeiro aumento em 2019 para 7.875 milhões. Essa mudança indica uma tendência de crescimento do endividamento de curto prazo até 2017, seguida por uma tentativa de redução e estabilização nos anos seguintes.
- O índice de liquidez corrente apresentou variações notáveis ao longo do período. Em 2015, estava em 1,41, indicando que os ativos circulantes eram 41% superiores às obrigações de curto prazo. Em 2016, esse índice caiu para 0,92, abaixo de 1, o que sugere uma diminuição na capacidade de liquidez de curto prazo. Em 2017, o índice continuou em queda, atingindo 0,72, indicando uma posição mais apertada de liquidez. No entanto, a partir de 2018, o índice se recuperou para 1,21, demonstrando melhora na capacidade de cobertura do passivo circulante, seguido por uma ligeira redução para 1,03 em 2019, ainda indicando uma posição de liquidez relativamente equilibrada.
Índice de liquidez rápida
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Caixa e equivalentes de caixa | 2,279) | 1,130) | 1,629) | 4,204) | 4,837) | |
Créditos comerciais, líquidos de provisões | 1,973) | 2,129) | 921) | 769) | 871) | |
Recebíveis vendidos | —) | —) | 353) | 129) | 583) | |
Total de ativos rápidos | 4,252) | 3,259) | 2,903) | 5,102) | 6,291) | |
Passivo circulante | 7,875) | 7,503) | 10,132) | 9,501) | 6,932) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez rápida1 | 0.54 | 0.43 | 0.29 | 0.54 | 0.91 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez rápidaConcorrentes2 | ||||||
Coca-Cola Co. | — | — | — | — | — | |
Mondelēz International Inc. | — | — | — | — | — | |
PepsiCo Inc. | — | — | — | — | — | |
Philip Morris International Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez rápida = Total de ativos rápidos ÷ Passivo circulante
= 4,252 ÷ 7,875 = 0.54
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Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de diminuição significativa no total de ativos rápidos, que passou de 6.291 milhões de dólares em 2015 para 2.903 milhões em 2017, evidenciando uma redução substancial na liquidez de curto prazo por meio de ativos altamente conversíveis em caixa. Posteriormente, há uma recuperação parcial até 2019, atingindo 4.252 milhões, indicando uma melhora na liquidez rápida.
O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento de 6.932 milhões de dólares em 2015 para 10.132 milhões em 2017, refletindo aumento das obrigações de curto prazo. Após esse pico, houve uma redução para 7.503 milhões em 2018 e ligeira elevação para 7.875 milhões em 2019, demonstrando alguma estabilização na gestão de passivos de curto prazo, embora ainda em níveis elevados em relação a 2015.
O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de quitar obrigações de curto prazo com ativos líquidos disponíveis, apresentou uma queda acentuada de 0,91 em 2015 para 0,29 em 2017, indicando uma deterioração na liquidez rápida da empresa durante esse período. A partir de 2018, o índice mostra uma recuperação, atingindo 0,54 em 2019, o que sugere uma melhora na posição de liquidez, embora ainda não retorne aos níveis iniciais de 2015.
De modo geral, o período analisado revela uma deterioração na liquidez rápida entre 2015 e 2017, acompanhada de aumento no passivo circulante, seguido por um esforço de estabilização e recuperação da liquidez a partir de 2018. Essas mudanças indicam desafios na gestão de ativos líquidos e passivos de curto prazo durante esse período, com melhorias atuais que podem sustentar a saúde financeira se mantidas.
Índice de liquidez de caixa
28 de dez. de 2019 | 29 de dez. de 2018 | 30 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | ||
---|---|---|---|---|---|---|
Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Caixa e equivalentes de caixa | 2,279) | 1,130) | 1,629) | 4,204) | 4,837) | |
Total de ativos de caixa | 2,279) | 1,130) | 1,629) | 4,204) | 4,837) | |
Passivo circulante | 7,875) | 7,503) | 10,132) | 9,501) | 6,932) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez de caixa1 | 0.29 | 0.15 | 0.16 | 0.44 | 0.70 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez de caixaConcorrentes2 | ||||||
Coca-Cola Co. | — | — | — | — | — | |
Mondelēz International Inc. | — | — | — | — | — | |
PepsiCo Inc. | — | — | — | — | — | |
Philip Morris International Inc. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
1 2019 cálculo
Índice de liquidez de caixa = Total de ativos de caixa ÷ Passivo circulante
= 2,279 ÷ 7,875 = 0.29
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- Análise das tendências de ativos de caixa
- Ao longo do período avaliado, há uma redução significativa nos ativos de caixa, que passam de US$ 4.837 milhões em 2015 para US$ 1.629 milhões em 2017, indicando uma diminuição expressiva nesse ativo durante esses anos. Em 2018, ocorre uma queda mais acentuada, chegando a US$ 1.130 milhões, sugerindo uma possível utilização ou redução de reservas de caixa. Em 2019, há uma recuperação para US$ 2.279 milhões, o que pode refletir esforços de fortalecimento da liquidez ou captura de entradas de caixa.
- Observação sobre o passivo circulante
- O passivo circulante apresenta um aumento contínuo de 2015 a 2017, crescendo de US$ 6.932 milhões para US$ 10.132 milhões. Este aumento pode indicar uma elevação nas obrigações de curto prazo, sinalizando uma maior necessidade de liquidez ou maior endividamento de curto prazo. Em 2018, há uma redução para US$ 7.503 milhões, seguido de uma ligeira recuperação em 2019 para US$ 7.875 milhões, indicando instabilidade nas obrigações de curto prazo durante esse período.
- Desempenho do índice de liquidez de caixa
- O índice de liquidez de caixa revela uma trajetória de declínio acentuado de 2015 até 2018, passando de 0,7 para 0,15, refletindo uma deterioração na capacidade de cobrir passivos circulantes com caixa disponível. Em 2016, o índice cai para 0,44, e em 2017, para 0,16, consolidando a tendência de redução. Em 2019, há uma leve recuperação para 0,29, embora ainda abaixo do nível de 2015, indicando uma melhora parcial na relação entre caixa e passivos circulantes, mas ainda mantendo uma posição de liquidez relativamente fragilizada.