Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Kraft Heinz Co., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-30), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-01), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-03), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-28), S-4/A (Data do relatório: 2015-03-29).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma significativa variação na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período avaliado.
O percentual de papel comercial e outras dívidas de curto prazo permaneceu relativamente baixo, com variações mínimas, indicando uma gestão de curto prazo mais conservadora nessas dívidas. Entretanto, a parcela da dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou flutuações marcantes, passando de cerca de 20-30% no início do período para picos de aproximadamente 29% no final. Essas oscilações podem refletir estratégias de alongamento de prazos ou emissões de nova dívida de longo prazo.
Os contas a pagar mantiveram-se em uma faixa relativamente estável, variando normalmente entre 3,26% e 4,18%, sugerindo uma gestão consistente das obrigações a curto prazo.
O item marketing acumulado apresentou crescimento em alguns períodos, atingindo até 0,95%, o que pode indicar aumento nos esforços de marketing ou amortizações desse ativo, ou ainda uma maior alocação de recursos em campanhas de publicidade.
O índice de juros a pagar exibia maior volatilidade, desencadeada por variações em períodos específicos, indicando possivelmente mudanças nas condições de financiamento ou variações nas taxas de juros contratadas.
Os outros passivos circulantes oscilaram entre 1,2% e 2,43%, refletindo pequenas variações na composição do passivo de curto prazo. Os passivos mantidos para venda permaneceram praticamente insignificantes durante o período.
O passivo circulante, que compreende dívidas e obrigações de curto prazo, apresentou uma tendência de aumento, passando de aproximadamente 4,72% a 8,86%, sugerindo ampliação das obrigações de curto prazo, possivelmente acompanhando crescimento das operações ou refinanciamentos. Essa elevação é importante de ser monitorada para compreender o impacto na liquidez.
Em contrapartida, a dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou uma diminuição relativa, caindo de cerca de 37,5% para aproximadamente 28,6%, indicando possível quitação de dívidas ou reestruturações financeiras com prazos mais longos.
O imposto de renda diferido manteve-se relativamente estável em torno de 11% a 17%, com um pico de 17,57% no período de 3 de abril de 2016, refletindo diferenças temporárias na contabilização de impostos.
Custos pós-emprego acumulados apresentaram uma redução visível, especialmente a partir do segundo semestre de 2018, indicando possíveis amortizações ou ajustes em obrigações relacionadas a benefícios pós-emprego.
Outro passivo não circulante manteve-se relativamente estável, contribuindo de forma constante para a estrutura do passivo de longo prazo.
O passivo não circulante, que compreende dívidas e obrigações de longo prazo além da parcela corrente, ocupou uma parcela constante na estrutura financeira, próxima de 40% a 45%, mas com um leve crescimento até cerca de 42%. A participação de passivos não circulantes resulta na maior estabilidade financeira e na capacidade de financiamento de longo prazo.
O total do passivo como porcentagem do passivo e patrimônio líquido variou entre aproximadamente 44,69% e 57,67%, sendo que, em certos períodos, apresentou aumento, o que sugere maior alavancagem financeira, especialmente nos finais de períodos como março de 2015 e março de 2018.
A participação de ações preferenciais compostas acumuladas (Série A) apresentou uma tendência de estabilidade em torno de 6,75% a 23%, com aumento no início do período e uma estabilização, refletindo uma parcela relevante do financiamento via ações preferenciais.
As ações ordinárias, de valor nominal de US$ 0,01, permaneceram com participação constante, em torno de 1%, indicando uma estrutura de acionistas majoritariamente composta por ações preferenciais.
A parcela de capital adicional realizado oscilou entre cerca de 20% e mais de 56%, atingindo picos na segunda metade do período, refletindo investimentos adicionais de acionistas ou recompras de ações, o que impacta positivamente o patrimônio líquido.
Os lucros retidos variaram significativamente, com períodos de crescimento expressivo até mais de 7,14%, seguidos de quedas e perdas, indicando volatilidade nos resultados retidos ao longo do tempo, possivelmente por variações nos lucros líquidos ou ajustes de reservas.
Outras perdas abrangentes acumuladas também apresentaram oscilações, geralmente com valores negativos em torno de -0,5% a -2,34%, o que sugere perdas não realizadas ou ajustes em instrumentos financeiros contabilizados como outros resultados abrangentes.
Ações em tesouraria, a custo, não estiveram presentes em todos os períodos, mas, quando apareciam, apresentaram pequenas posições negativas, indicando recompras de ações e aumento da participação do patrimônio líquida.
O patrimônio líquido total manteve-se predominantemente entre 48% e 55%, com aumento expressivo no período de março de 2018, refletindo fortalecimento patrimonial, nossa, que é apoiado pelos crescimentos no capital adicional realizado e lucros retidos.
Por fim, os indicadores evidenciam uma estrutura de passivo que passou por ajustes em curto e longo prazo, juntamente com variações no patrimônio líquido impulsionadas por novas emissões, recompras e resultados financeiros, demonstrando uma gestão financeira adaptada às condições de mercado ao longo do período avaliado.