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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-30), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-01), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-03), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-28), S-4/A (Data do relatório: 2015-03-29).
Ao analisar as tendências financeiras apresentadas para o período em questão, observa-se que as vendas líquidas permaneceram constantes em 100% ao longo de todos os períodos, indicando que os valores relativos representam proporções das vendas totais.
O custo dos produtos vendidos apresentou variações, com uma tendência de aumento percentual em certos períodos, chegando a atingir aproximadamente 73,4% em alguns trimestres, o que indica uma margem bruta relativamente comprimida nesses momentos. Contudo, houve melhorias em alguns períodos posteriores, reduzindo a porcentagem para aproximadamente 63% a 66%. A margem bruta, refletida pelo lucro bruto, mostrou variações significativas, chegando a um pico de aproximadamente 40% em certos períodos e caindo a níveis próximos de 30% ao final do período avaliado. Destaca-se que, em certos períodos, como o trimestre que termina em setembro de 2018, a margem bruta voltou a apresentar níveis mais elevados, superior a 36%, enquanto em outros momentos apresentou queda acentuada, chegando a 26,6%, sugerindo oscilações na rentabilidade operacional bruta.
As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) exibiram padrão de redução ao longo do tempo em relação às vendas líquidas, passando de valores em torno de -20% até aproximadamente -10% em alguns trimestres, indicando uma possível melhoria na eficiência operacional ou controle de custos nesse aspecto. Ainda assim, houve períodos de aumento abrupto, como no trimestre de março de 2018, onde as despesas passaram a representar uma porcentagem significativamente maior (-237,51%), indicando normalmente um evento de alta despesa não recorrente ou uma contabilização atípica.
Registros de perdas por imparidade de goodwill e ativos intangíveis foram pontuais e bastante voláteis, com alguns períodos revelando perdas expressivas, especialmente o trimestre que termina em dezembro de 2017, com perdas de aproximadamente 124,95% e 27,33% respectivamente, o que poderia indicar ajustes contábeis relacionados a reavaliações de ativos que impactaram o resultado operacional.
O resultado operacional antes de impostos apresentou uma tendência de valorização até o terceiro trimestre de 2017, atingindo aproximadamente 28,77%, seguido de uma forte deterioração em alguns períodos posteriores, com prejuízo operacional em torno de -205,35% no trimestre de março de 2018, reflexo provável de eventos extraordinários ou de alta despesa. Após esse ponto, o resultado operacional demonstra certa recuperação, chegando a níveis positivos em vários trimestres de 2019, antes de novamente apresentar prejuízo em determinados períodos do final de 2019 e início de 2020.
No que diz respeito às despesas com juros, há uma tendência de diminuição na relação porcentual ao longo do tempo, que passa de valores iniciais de cerca de -8% a períodos mais recentes próximos de -6,65%, sugerindo esforços de gerenciamento de endividamento ou redução de custos financeiros.
Outras receitas e despesas apresentaram oscilações, com períodos de resultados positivos e negativos. Destaca-se também o prejuízo antes de impostos, que variou consideravelmente, sendo expressivo em determinados trimestres, como março de 2018 e março de 2019, refletindo impactos de resultados não recorrentes ou perdas operacionais.
O lucro líquido, considerado após provisões fiscais, seguiu uma trajetória de alta até o primeiro trimestre de 2018, atingindo aproximadamente 116,27%, mas posteriormente foi marcado por uma forte depreciação, chegando a prejuízo de até -183,25% no período de março de 2019, e prejuízo líquido também significativo ao final de 2019 e início de 2020. Algumas variações extremas refletem provavelmente efeitos de ajustes contábeis, itens extraordinários ou incremento de perdas não recorrentes.
As participações não controladoras e os lucros atribuíveis à Kraft Heinz também evidenciam oscilações, com picos pontuais de lucros expressivos que sugerem momentos de ganhos extraordinários ou recentes mudanças na composição societária. Por fim, os dividendos preferenciais e o lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas ordinários acompanharam, com destaque para períodos de prejuízo acentuado, especialmente no último trimestre registrado, reforçando a volatilidade do resultado líquido e o impacto de eventos atípicos ou perdas relevantes ao longo do período considerado.