Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2015
- Índice de liquidez corrente desde 2015
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2015
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-30), 10-K (Data do relatório: 2018-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-01), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-03), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-28), S-4/A (Data do relatório: 2015-03-29).
Nos períodos analisados, observa-se uma evolução significativa no resultado líquido, que varia entre lucros expressivos e prejuízos elevados. Houve períodos de forte rentabilidade, como no primeiro trimestre de 2018, com lucro de US$ 9.996 milhões, contrastando com prejuízos substanciais no terceiro trimestre de 2019, atingindo US$ (16.652) milhões. Essa oscilação indica possível volatilidade na lucratividade e na lucratividade operacional ao longo do tempo.
As despesas de depreciação e amortização mostram uma tendência de estabilidade, mantendo valores em torno de US$ 200 milhões até o final do período, com picos em alguns trimestres devido a aumentos pontuais na amortização de ativos tangíveis e intangíveis. A amortização de planos de benefícios pós-aposentadoria, por sua vez, apresenta valores negativos em alguns períodos, refletindo anulações ou ajustes de passivos associados a benefícios futuros.
Os ganhos e perdas associados à venda de negócios apresentam variações pontuais, com períodos de ganhos líquidos relevantes decorrentes de alienações, além de perdas que, em determinados momentos, impactaram negativamente os resultados, como no quarto trimestre de 2017 e no terceiro trimestre de 2019.
O estoque de ativos de recebíveis comerciais é altamente variável, evidenciando flutuações na gestão de crédito e liquidez, com picos positivos e negativos extremos. Os recebíveis vendidos também apresentam alta volatilidade, com períodos de forte crescimento seguido de reduções, refletindo estratégias de pitch de liquidez ou ajustes na carteira de crédito.
Inventários exibem oscilações acentuadas, noscilando entre aumentos e reduções significativas, o que pode indicar alterações na demanda de mercado, rotatividade de estoque ou políticas de gerenciamento de inventário.
O fluxo de caixa operacional, ajustado por itens não recorrentes e variações de ativos e passivos circulantes, mostra uma tendência de melhora geral ao longo do tempo, com períodos de maior geração de caixa, particularmente a partir do quarto trimestre de 2016. Contudo, há períodos de redução, incluindo uma significativa saída de caixa no terceiro trimestre de 2019, relacionada possivelmente a operações pontuais ou mudanças estratégicas.
Nos investimentos, há uma tendência de desalavancagem ao longo do período, com gastos altos em aquisições de negócios, especialmente em 2017, e redução de investimentos subsequentes. Os pagamentos de dívidas de longo prazo apresentam grande variação; destacam-se os períodos de reembolso elevado, como no terceiro trimestre de 2015 e no terceiro trimestre de 2019, além de emissão de dívida que reforça a alavancagem financeira, especialmente em 2015, com emissão significativa de títulos de dívida.
A geração de caixa proveniente de atividades de financiamento mostra períodos de forte saída de recursos devido à recompra de ações e pagamento de dívidas, contrastando com ocasiões de captação de recursos via emissão de dívida ou ações, sobretudo em 2015 e 2018. A política de dividendos também apresenta consistência na distribuição, com pagamentos periódicos e elevados, refletindo uma preocupação constante com retorno aos acionistas.
Finalmente, o efeito cambial sobre o caixa manifesta-se de forma variável, influenciando diretamente o saldo final de caixa, com períodos de depreciação e apreciação cambial que impactam o resultado global, contribuindo para a volatilidade observada na liquidez líquida ao longo do período.
- Resumidamente
- há uma oscilação considerável na rentabilidade, marcada por lucros expressivos em alguns períodos e prejuízos elevados em outros, acompanhada de variações no fluxo de caixa operacional e de financiamento, indicando uma gestão financeira influenciada por operações pontuais de venda de ativos, emissões de dívida e recompra de ações. A manutenção de altos níveis de dividendos e estratégias de emissão de dívida reforçam a busca por equilíbrio entre geração de caixa, alavancagem e distribuição de valor aos acionistas.