Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Fortinet Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de mudanças na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período. O percentual referente às contas a pagar apresentou variações moderadas, permanecendo entre aproximadamente 2,1% e 4,0%, mostrando relativa estabilidade nesse item. O passivo acumulado também manteve-se dentro de uma faixa semelhante, entre 2,6% e 5,1%, indicando uma consistência na provisão de passivos a longo prazo.
O destaque fica por conta da evolução do passivo circulante, que apresentou uma tendência de aumento, saindo de aproximadamente 37% em 2018 para quase 52% no final de 2022. Essa elevação sugere uma maior concentração de obrigações de curto prazo na estrutura de passivos. Associado a isso, a receita diferida mostrou incremento, passando de cerca de 24% em 2018 para quase 39% em 2022, indicando que uma parcela maior de receitas está sendo diferida ao longo do período.
Já as obrigações de imposto de renda ficaram relativamente constantes em torno de 1% a 3%, com uma tendência de leve redução ao longo do tempo. A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, apresentou uma diminuição gradual, passando de aproximadamente 18,7% para cerca de 14,5% de participação no passivo total, indicando uma redução na dependência de endividamento de longo prazo.
Quanto ao passivo não circulante, observou-se uma elevação na sua parcela, passando de aproximadamente 28% em 2018 para cerca de 55% no início de 2023. Essa ampliação sugere uma maior atribuição de passivos de prazo mais longo, o que pode refletir estratégias de alongamento de dívidas ou de crescimento de operações de longo prazo.
O patrimônio líquido, por sua vez, mostrou um comportamento de volatilidade. Sua participação no total do passivo e do patrimônio líquido oscilou de aproximadamente 28,9% em 2018 até uma redução significativa para cerca de 0,17% no final de 2022, atingindo valores negativos em alguns períodos. Essa reversão indica que a empresa passou por dificuldades de rentabilidade, resultando em prejuízos acumulados expressivos, especialmente a partir de 2021. Os lucros acumulados registraram uma deterioração considerável, refletindo prejuízos substanciais ao longo do período.
O capital adicional realizado apresentou um padrão de diminuição na sua participação como porcentagem do patrimônio líquido, chegando a cerca de 19,4% em 2023, o que pode indicar dificuldades na captação de recursos adicionais ou uma redução na emissão de novas ações de capital. As ações ordinárias, por sua vez, mantiveram-se em uma participação ínfima ao longo do período, praticamente inexistentes em alguns anos.
De maneira geral, o período evidenciou uma tendência de aumento na proporção de passivos de curto prazo, concomitante a uma deterioração do patrimônio líquido, revertendo a posição financeira da empresa para uma estrutura mais alavancada e com menor patrimônio líquido, possivelmente com impacto na sua solvência e capacidade de investimento.