Align Technology Inc. (NASDAQ:ALGN)

Índice de giro de estoque

Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência de decréscimo neste indicador, que passou de 9,32 em 2018 para 3,25 em 2022. Essa redução indica uma diminuição na eficiência com que a empresa consegue rotacionar seu estoque, sugerindo possíveis excessos de inventário ou vendas mais lentas ao longo do tempo.

Índice de giro de recebíveis

Este índice permaneceu relativamente estável, apresentando pequenas variações, de 4,48 em 2018 para 4,34 em 2022. Tal estabilidade sugere que os processos de recebimento das contas a receber mantiveram-se relativamente consistentes durante esse período.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresentou uma trajetória de aumento, começando em 8,07 em 2018 e atingindo 8,61 em 2022. Essa evolução indica uma maior rapidez na quitação das contas a pagar, potencialmente refletindo melhorias em negociações com fornecedores ou maior controle de pagamentos.

Índice de giro de capital de giro

Este índice demonstra uma forte expansão, de 3,22 em 2018 para 7,49 em 2022, indicando que a empresa vem elevando sua eficiência na utilização do capital de giro ao longo do tempo.

Dias de rotação de estoque

O número de dias necessários para rotacionar o estoque aumentou significativamente, passando de 39 dias em 2018 para 112 dias em 2022. Essa elevação reflete uma desaceleração na movimentação do estoque, compatível com a redução no índice de giro de estoque.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve-se relativamente estável, variando em torno de aproximadamente 81 a 97 dias, com uma leve estabilidade ao longo dos anos. Isso sugere que os prazos médios de recebimento não sofreram mudanças substanciais.

Ciclo operacional

O ciclo operacional aumentou expressivamente, de 120 dias em 2018 para 196 dias em 2022, indicando um período mais prolongado para a conversão de estoque, recebíveis e outras atividades operacionais em caixa.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador apresentou variação, inicialmente aumentando de 45 dias em 2018 para 73 em 2020, e depois diminuindo para 42 dias em 2022. Essa redução mais recente sugere uma tentativa de liquidação mais rápida das dívidas a fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de aumento expressivo, de 75 dias em 2018 para 154 dias em 2022. Esse aumento implica que a empresa leva mais tempo para transformar suas operações em fluxo de caixa líquido, possivelmente devido ao aumento no ciclo operacional e na rotação de estoques.

Análise dos custos da receita líquida

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo nos custos da receita líquida, passando de aproximadamente US$ 518,6 milhões em 2018 para cerca de US$ 1.100,9 milhões em 2022. Essa evolução representa mais do que o dobro do valor inicial, indicando uma expansão nas operações ou aumento nos custos associados à produção e distribuição.

Variação dos inventários

Os inventários experimentaram uma elevação significativa ao longo dos anos, crescendo de US$ 55,6 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 338,8 milhões em 2022. Este incremento expressivo sugere maior acumulação de estoques, possivelmente decorrente de estratégias de aumento de produção ou previsão de crescimento na demanda.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio constante, reduzindo-se de 9,32 em 2018 para 3,25 em 2022. Esta diminuição indica que a eficiência na rotatividade dos estoques diminuiu ao longo do tempo, o que pode estar relacionado ao aumento dos inventários e à redução na frequência de venda ou utilização desses estoques.

Receita líquida

Ao longo do período analisado, a receita líquida apresentou um crescimento consistente de 2018 até 2021, atingindo seu pico em 2021, com um aumento de aproximadamente 100,8% em relação a 2018. Em 2022, houve uma ligeira redução na receita de cerca de 4,9% em relação ao ano anterior, indicando uma possível desaceleração ou estabilização no crescimento da receita.

Contas a receber, líquidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa

Os contas a receber aumentaram de forma contínua até 2021, crescendo aproximadamente 97,7% desde 2018 até o seu auge em 2021. Em 2022, o valor apresentou uma leve redução de aproximadamente 3,9%, o que pode refletir melhorias na gestão de créditos ou uma diminuição na emissão de novas contas a receber.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis manteve-se relativamente estável ao longo do período, apresentando pequenas variações. Houve uma ligeira redução de 4,48 em 2018 para 4,37 em 2019, seguida por uma diminuição mais significativa para 3,76 em 2020. Posteriormente, o índice recuperou-se para 4,41 em 2021, e estabilizou em 4,34 em 2022. Essas oscilações sugerem uma gestão relativamente eficiente na rotação de recebíveis, embora com momentos de menor eficiência, especialmente em 2020.

Custo da receita líquida

Observa-se um aumento contínuo no custo da receita líquida ao longo do período analisado, passando de US$ 518,6 milhões em 2018 para US$ 1,10 bilhão em 2022. Essa tendência indica uma escalada nos custos operacionais ou de produção, possivelmente acompanhando o crescimento da receita ou aumento de despesas relacionadas à produção ou serviços oferecidos.

Contas a pagar

As contas a pagar apresentaram uma subida de US$ 64,2 milhões em 2018 para US$ 127,9 milhões em 2022, com um pico em 2021 (US$ 163,9 milhões). Isso sugere um aumento no volume de obrigações financeiras da empresa ao longo dos anos, refletindo possivelmente maior aquisição de bens ou serviços, ou alterações na política de gestão de contas a pagar.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade de contas a pagar apresentou variações ao longo do período. Houve uma redução de 8,07 em 2018 para 4,99 em 2020, indicando uma maior duração no pagamento das obrigações. Em 2021, houve um aumento para 6,21, e em 2022 atingiu 8,61, retornando a um patamar semelhante ao de 2018. Essas oscilações refletem mudanças na política de pagamento ou na gestão de fluxos de caixa, possivelmente buscando otimizar o ciclo financeiro da empresa.

Capital de giro

Ao longo do período analisado, o capital de giro apresentou uma tendência de crescimento de 2018 até 2019, atingindo seu ponto mais alto em 2019. Em 2020, houve uma redução significativa, porém, nos anos seguintes, observou-se uma recuperação gradual, embora sem atingir novamente os níveis de 2019. Em 2022, o valor permaneceu abaixo do pico de 2019, indicando uma possível estabilização ou ajuste na gestão de recursos de curto prazo.

Receita líquida

A receita líquida demonstrou crescimento consistente de 2018 até 2021, acumulando aumento em torno de 100% de um ano para o outro, o que evidencia uma expansão significativa nas operações ou no mercado da empresa. Em 2022, houve uma leve queda em relação ao ano anterior, contudo, o valor permaneceu bastante elevado em comparação com os anos iniciais, sinalizando uma fase de consolidação ou possíveis dificuldades pontuais no desempenho financeiro.

Índice de giro de capital de giro

Este índice apresentando uma evolução crescente ao longo dos anos, indica uma maior eficiência na utilização do capital de giro. De 3.22 em 2018, atingiu 7.49 em 2022, o que sugere uma melhora significativa na gestão de recursos de curto prazo, possibilitando uma maior rotatividade dos ativos circulantes em relação às obrigações de curto prazo.

Índice de giro de estoque

Houve uma tendência de diminuição nesse índice ao longo do período avaliado, passando de 9,32 em 2018 para 3,25 em 2022. Essa redução indica que a empresa, ao longo do tempo, está realizando a venda ou utilização de seus estoques de forma progressivamente mais lenta, tornando-se cada vez mais dependente de um menor volume de vendas em relação ao estoque disponível.

Dias de rotação de estoque

O número de dias que o estoque permanece em estoque antes de ser vendido ou utilizado também apresentou uma tendência crescente, passando de 39 dias em 2018 para 112 dias em 2022. Essa expansão no período de rotação sugere uma queda na eficiência da gestão de estoques, podendo indicar problemas relacionados ao fluxo de vendas, excesso de estoque, ou mudanças na demanda do mercado.

De modo geral, a combinação do declínio no índice de giro e o aumento nos dias de rotação sugere uma deterioração na eficiência da gestão dos estoques ao longo do período analisado, o que pode impactar negativamente na liquidez e na rentabilidade operacional.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma leve redução de 4,48 em 2018 para 4,37 em 2019, indicando uma diminuição na eficiência na recuperação de créditos. Em 2020, houve uma nova redução para 3,76, sugerindo uma queda mais significativa na rotatividade de recebíveis, possivelmente refletindo atrasos ou desafios na liquidação das contas a receber. Nos anos seguintes, o índice estabilizou parcialmente, atingindo 4,41 em 2021 e apresentando uma leve retração para 4,34 em 2022. Essa variação sugere uma recuperação parcial na eficiência de recebimento após o declínio em 2020, embora ainda não tenha retornado aos níveis de 2018.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber estiveram relativamente constantes, começando em 81 dias em 2018, aumentando para 83 dias em 2019, atingindo 97 dias em 2020, e retornando para 83 dias em 2021 antes de atingir 84 dias em 2022. O aumento significativo em 2020 indica um período de atraso na liquidação de recebíveis, possivelmente associado a condições econômicas adversas ou alterações nos processos de cobrança. A estabilização em torno de 83-84 dias nos anos subsequentes sugere uma tentativa de normalização dos prazos de recebimento, embora o aumento pontual em 2020 permaneça como um ponto de atenção na gestão de contas a receber.

Ao analisar os dados referentes aos indicadores de dias de rotação de estoque, dias de rodízio de contas a receber e ciclo operacional ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se um padrão consistente de aumento em todos os indicadores ao longo do tempo.

O número de dias de rotação de estoque apresentou uma elevação significativa, passando de 39 dias em 2018 para 112 dias em 2022. Este crescimento indica que a permanência dos estoques na empresa aumentou ao longo dos anos, sugerindo uma possível acumulação de inventário ou uma estratégia de manutenção de estoques mais elevados.

De maneira semelhante, os dias de rodízio de contas a receber também tiveram aumento gradual, saindo de 81 dias em 2018 e chegando a 84 dias em 2022. Embora o incremento seja menos expressivo do que o observado no estoque, a tendência revela uma maior duração no período de recebimento das vendas a crédito, o que pode impactar o fluxo de caixa da empresa.

O ciclo operacional, que engloba o tempo desde a aquisição de estoque até o recebimento das vendas, aumentou de 120 dias em 2018 para 196 dias em 2022. Este aumento ressalta uma elevação na duração total do ciclo de operação, refletindo uma maior duração dos processos internos e externos relacionados às atividades comerciais.

De modo geral, a tendência de crescimento desses indicadores sugere um alongamento nos ciclos de operação, possivelmente indicando alterações na gestão de estoques, na política de crédito ou na eficiência dos processos internos. Esses aumentos podem representar desafios para a liquidez e a gestão do capital de giro, requerendo monitoramento cuidadoso para mitigar possíveis impactos negativos na saúde financeira.

Índice de rotatividade a pagar

Os valores deste índice apresentaram uma redução de 8,07 em 2018 para 4,99 em 2020, indicando uma melhora na eficiência de pagamento das contas a pagar ao longo desse período. Após esse ponto, houve uma reversão da tendência, com o índice aumentando para 6,21 em 2021 e atingindo 8,61 em 2022, superando inclusive o nível de 2018. Essa variação sugere um ciclo de melhora no gerenciamento do passivo, seguido de uma reversão que pode indicar o alongamento dos prazos de pagamento ou mudanças na política de liquidação dos compromissos financeiros.

Dias de rotação de contas a pagar

A quantidade de dias para a rotação de contas a pagar permaneceu relativamente estável de 2018 a 2019, em torno de 45 a 48 dias. Em 2020, revelou um aumento significativo para 73 dias, indicando uma ampliação no prazo para liquidação das contas, possivelmente refletindo uma estratégia de alongamento de prazos de pagamento ou dificuldades na liquidação. A partir de 2021, houve uma redução para 59 dias, e posteriormente uma diminuição para 42 dias em 2022, o que sugere uma tendência de encurtamento do ciclo de pagamento, possivelmente em resposta a melhorias de liquidez ou estratégias de gestão de passivos.

Alterações nos dias de rotação de estoque

Observa-se um aumento consistente no número de dias de rotação de estoque ao longo do período analisado, passando de 39 dias em 2018 para 112 dias em 2022. Essa tendência indica uma maior permanência dos estoques na companhia, o que pode sugerir acúmulo ou dificuldades na comercialização dos produtos, ou ainda, mudança na estratégia de gestão de estoques.

Variação nos dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram variações menores, com uma leve estabilidade entre 2019 (83 dias) e 2021 (83 dias), seguido de um aumento para 97 dias em 2020 e uma leve redução para 84 dias em 2022. O comportamento consistente em torno de 80 a 85 dias sugere estabilidade na política de recebimento, ainda que o aumento temporário em 2020 possa refletir mudanças nas condições de crédito ou nos prazos concedidos aos clientes.

Variações nos dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação de contas a pagar apresentaram uma maior oscilação ao longo do período, iniciando em 45 dias em 2018, aumentando para 73 dias em 2020, e posteriormente reduzindo para 42 dias em 2022. Essa variação indica possíveis ajustes nas condições de pagamento aos fornecedores ou mudanças na gestão de fluxo de caixa, com uma tendência de menor prazo de pagamento ao final do período avaliado.

Desenvolvimento do ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa mostrou uma tendência de ampliação acentuada, passando de 75 dias em 2018 para 154 dias em 2022. Esse aumento substancial indica uma maior duração do ciclo completo de operações, refletindo possivelmente uma maior duração do ciclo operacional e de recebimento, bem como possíveis dificuldades em converter estoques e recebíveis em caixa de forma eficiente, ou uma estratégia deliberada de alongamento de prazos na gestão de capital de giro.