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Royal Caribbean Cruises Ltd. (NYSE:RCL)

US$ 22,49

Esta empresa foi movida para o arquivo! Os dados financeiros não são atualizados desde 29 de julho de 2022.

Demonstração dos fluxos de caixa

A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.

A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.

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Royal Caribbean Cruises Ltd., demonstração consolidada do fluxo de caixa

US$ em milhares

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12 meses encerrados 31 de dez. de 2021 31 de dez. de 2020 31 de dez. de 2019 31 de dez. de 2018 31 de dez. de 2017
Lucro (prejuízo) líquido
Depreciação e amortização
Imparidade e perdas de crédito
Despesa líquida de imposto de renda diferido (benefício)
Perda (ganho) em instrumentos derivativos não designados como hedges
Despesa de remuneração baseada em ações
Perda de investimento em capital (receita)
Amortização dos custos de emissão de dívida
Amortização de descontos e prêmios de dívida
Perda na extinção da dívida
Perdas de ajuste de conversão de moeda
Variação do valor justo da contraprestação contingente
Ganho na venda de bens imóveis e equipamentos
Ganho na venda de afiliado não consolidado
Reconhecimento do ganho diferido
(Aumento) diminuição do comércio e outros recebíveis, líquidos
(Aumento) diminuição dos estoques
(Aumento) diminuição de despesas pré-pagas e outros ativos
Aumento (diminuição) de contas a pagar
Aumento (diminuição) dos juros corridos
Aumento (redução) de despesas acumuladas e outros passivos
Aumento (diminuição) nos depósitos de clientes
Variações de ativos e passivos operacionais
Dividendos recebidos de afiliadas não consolidadas
Outros, líquidos
Ajustes
Caixa líquido fornecido por (usado em) atividades operacionais
Compras de bens e equipamentos
Caixa recebido na liquidação de instrumentos financeiros derivados
Numerário pago na liquidação de instrumentos financeiros derivados
Investimentos e empréstimos a filiais não consolidadas
Caixa recebido em empréstimos a afiliadas não consolidadas
Produto da venda de ativos imobilizados e outros ativos
Produto da venda de afiliada não consolidada
Aquisição da Silversea Cruises, líquida de caixa adquirido
Outros, líquidos
Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento
Proventos da dívida
Custos de emissão de dívida
Reembolsos da dívida
Prémio de reembolso da dívida
Produto da emissão de notas de papel comercial
Reembolsos de notas de papel comercial
Compra de ações em tesouraria
Dividendos pagos
Produto de emissões de ações ordinárias
Outros, líquidos
Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em)
Efeito das variações cambiais sobre o caixa
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).


A análise das demonstrações financeiras mostra uma trajetória de crescimento nos lucros líquidos até 2019, seguida de uma drástica reversão em 2020 e 2021, com perdas significativas. Entre 2017 e 2019, o lucro líquido aumentou de aproximadamente US$ 1,63 bilhão para cerca de US$ 1,91 bilhão, indicando uma tendência de crescimento operacional consistente. Para 2020, destacou-se uma perda expressiva de aproximadamente US$ 5,77 bilhões, resultado provavelmente influenciado pelo impacto da pandemia de COVID-19, que afetou severamente a indústria de cruzeiros. Em 2021, a situação não apresentou uma recuperação plena, mantendo-se negativa em cerca de US$ 5,26 bilhões, evidenciando dificuldades persistentes.

Quanto às despesas, houve aumento contínuo na depreciação e amortização ao longo do período, consolidando uma política de depreciação crescente, compatível com a expansão de ativos ou renovação de frota. Perdas relacionadas a imparidades e perdas de crédito surgiram fortemente em 2020, atingindo US$ 1,57 bilhão, indicando prováveis perdas de ativos ou inadimplência. As despesas de impostos apresentaram variabilidade, refletindo a oscilação do resultado operacional.

Os itens relacionados a operações de ativos, como ganhos na venda de bens imóveis e equipamentos e de afiliados não consolidados, demonstram operações pontuais de alienação de ativos, com alguns eventos em 2021 gerando ganhos significativos, embora em valores menores comparados a momentos anteriores. As variações de ativos e passivos operacionais também apresentaram grande volatilidade, particularmente em 2020, refletindo a instabilidade da conjuntura, com aumentos expressivos em contas a pagar, despesas acumuladas e outros passivos, além de variações no capital de giro.

O fluxo de caixa operacional manteve-se positivo até 2019, apresentando forte crescimento, mas sofreu forte redução em 2020, entrando em território negativo, corroborando a crise operacional. Em 2021, houve recuperação parcial, porém ainda negativo, indicando dificuldades na geração de caixa proveniente das operações. Os investimentos evidenciam uma política de desembolso contínuo em bens, equipamentos e aquisições de subsidiárias, como a compra em 2020 da Silversea Cruises, que elevou o investimento total.

Os fluxos de financiamento demonstram forte atividade de captação de recursos, com aumento considerável de dívidas, principalmente de emissão de notas de papel comercial e de instrumentos financeiros derivativos. Os reembolsos de dívida mantiveram-se altos, especialmente em 2017, 2018 e 2019, refletindo o programa de endividamento e refinanciamento. Em 2020, houve forte redução nos reembolsos devido à diminuição na capacidade de pagamento, mas os custos de emissão também cresceram, indicando maior custo de captação.

O caixa e equivalentes de caixa apresentaram incremento em 2018 e 2019, atingindo um pico em 2021 com aproximadamente US$ 3 milhões, apesar do prejuízo, devido ao elevado volume de captação financeira. Em 2021, houve uma redução significativa do caixa devido às saídas de caixa financeiras, porém ainda mantendo níveis elevados em relação ao início do período analisado. A variação cambial impactou minimamente essa posição em 2021.

Em resumo, o período analisado reflete um crescimento operacional consistente até 2019, seguido de forte impacto financeiro relacionado à crise global, com perdas expressivas, aumento do endividamento e dificuldades na geração de caixa operacional. A gestão financeira adotou estratégias de captação e venda de ativos para manter a liquidez, ainda que os resultados operacionais tenham sido negativamente afetados. A empresa apresentou uma estrutura de financiamento robusta, com aumento no endividamento e na emissão de instrumentos de dívida, visando sustentar suas operações durante os períodos de adversidade macroeconômica.