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Royal Caribbean Cruises Ltd. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de diminuição gradual na proporção das receitas provenientes de bilhetes de passageiros, passando de aproximadamente 71,92% em 2017 para 61,43% em 2021. Essa redução sugere uma ampliação na participação de receitas adicionais, como as provenientes a bordo e outras operações, que aumentaram de aproximadamente 28,08% para 38,57% no mesmo período.
Os custos operacionais e despesas relacionadas apresentaram aumento expressivo em relação às receitas, especialmente a partir de 2020, refletindo uma deterioração na margem operacional. Destaca-se que as despesas de folha de pagamento, alimentos, combustível e outras operações cresceram significativamente em percentual, contribuindo para quedas substanciais no resultado operacional, que passou de valores positivos em 2017 a perdas elevadas em 2020 e 2021. Em particular, o resultado operacional mostrou uma deterioração acentuada, entrando em prejuízo de mais de 200% das receitas nesses anos recentes.
A margem de lucro bruto permaneceu relativamente estável até 2019, próxima de 44%, mas sofreu uma queda drástica a partir de 2020, atingindo um prejuízo de aproximadamente 73,45% da receita em 2021. Essa deterioração é agravada pelas despesas de marketing, vendas e administrativas, depreciação, além de aumentos substanciais em despesas financeiras, especialmente juros, que elevaram as despesas líquidas de juros a mais de 84% das receitas em 2021.
Os resultados antes do imposto de renda também sofreram impactos severos, passando de margens positivas próximas a 17-19% até 2019 para prejuízos acima de 262% das receitas em 2020, e mais de 346% em 2021. Os efeitos de imparidade, perdas de créditos e outras despesas não operacionais agravaram ainda mais esse cenário, impactando negativamente o resultado líquido, que se transformou de lucro de aproximadamente 17-19% em 2019 para prejuízo superior a 343% em 2021.
Apesar do aumento nas receitas de outras fontes, essa recuperação não conseguiu compensar os altos custos e despesas, resultando em uma forte redução na rentabilidade da operação ao longo do período. Em resumo, os principais destaques incluem a diminuição significativa na margem de lucro operacional, o aumento expressivo das despesas financeiras e operacionais, e a deterioração geral nos resultados líquidos, com impacto forte na lucratividade e na saúde financeira da entidade ao final do período analisado.