Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros, observa-se uma evolução significativa na estrutura do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2015 a 2019.
O item relativo ao papel comercial e à parcela corrente da dívida de longo prazo apresentou um aumento substancial a partir de 2018, passando de 0,97% em 2017 para 4,34% em 2019, indicando uma maior utilização de instrumentos de dívida de curto prazo nesse período.
As responsabilidades contratuais mostraram uma tendência de crescimento, com participação no passivo total aumentando de aproximadamente 7,45% em 2016 para 9,45% em 2019, evidenciando maior envolvimento com obrigações contratuais de longo prazo.
As contas a pagar exibiram uma variação moderada, com ligeiro aumento de aproximadamente 4,92% em 2017 para 5,2% em 2019, refletindo estabilidade na gestão de passivos circulantes de fornecedores.
Os encargos com remuneração acumulada dos empregados tiveram crescimento contínuo, passando de 4,11% em 2016 para 5,25% em 2019, indicando possível aumento nas obrigações trabalhistas.
Os outros passivos circulantes permaneceram relativamente constantes, próximas a 4% ao longo do período, com ligeira variação que não evidencia tendência clara de crescimento ou redução.
O percentual de passivo circulante do total de passivos totalizou de 20,92% em 2015, atingindo 28,33% em 2019, demonstrando uma maior concentração de obrigações de curto prazo ao longo do período.
Os benefícios acumulados de aposentados e outros passivos de longo prazo tiveram variação ascendente inicialmente, chegando a 26,85% em 2017. Contudo, em 2018 houve redução para 21,77%, seguida por leve recuperação em 2019 para 24,74%, sugerindo movimentos na provisão de passivos de longo prazo relacionados a benefícios trabalhistas.
A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, evidenciou uma redução significativa de 2015 a 2019, caindo de 18,2% para 9,43%, indicando uma estratégia de redução da alavancagem de longo prazo.
O passivo de arrendamento operacional não circulante foi introduzido em 2019, atingindo 2,04%, refletindo a adoção de novos padrões contábeis que reconheceram esses passivos.
Os passivos de longo prazo como um todo apresentaram uma confirmação dessa tendência de redução, passando de aproximadamente 42,59% em 2015 para 36,22% em 2019, enquanto o total do passivo aumentou sua participação no total do passivo total, atingindo cerca de 64,55% em 2019.
O percentual das participações não controladoras no passivo total permaneceu baixo, com uma ligeira elevação em 2016 e redução a partir de 2017, chegando a 0,09% em 2019, indicando menor impacto dessas participações na estrutura de passivo.
No componente de patrimônio líquido, houve estabilidade na participação total ao redor de 33% a 36% ao longo do período. Destaca-se o incremento no percentual de lucros não distribuídos, que aumentou de 57,73% em 2015 para aproximadamente 62% em 2019, reforçando a retenção de lucros como estratégia de fortalecimento patrimonial.
As perdas abrangentes acumuladas tiveram uma trajetória de queda em sua participação percentual, de -24,51% em 2015 para -26,79% em 2019, refletindo possíveis melhorias na performance de ativos ou na gestão de riscos.
De modo geral, a estrutura de passivos mostra uma tendência de redução na alavancagem de longo prazo, enquanto a composição do patrimônio líquido mantém-se relativamente estável, com uma preferência por retenção de lucros. A ampliação da parcela de passivo circulante indica aumento na necessidade de financiamento de curto prazo, possivelmente em resposta às mudanças na estratégia financeira ou operacional.