Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2018-04-01), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-02), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-03), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-29).
Ao analisar os dados trimestrais apresentados, é possível observar tendências e variações significativas nos principais itens financeiros. O lucro líquido apresenta um padrão de crescimento gradual ao longo do período, superando os US$ 800 milhões no último trimestre analisado, indicando uma melhoria consistente na rentabilidade operacional.
O resultado de operações continuadas acompanha essa tendência de aumento, reforçando a saúde operacional da empresa, enquanto o prejuízo ou resultado de operações descontinuadas demonstra variações pontuais, refletindo atividades descontinuadas ou ajustes pontuais de resultados específicos.
As despesas com depreciação e amortização mostram uma trajetória de crescimento, indicando possivelmente investimentos em ativos de longo prazo ou amortizações crescentes ao longo do tempo. Houve também flutuações na remuneração baseada em ações, com aumentos notáveis em alguns períodos, relacionadas a estratégias de incentivo de longo prazo ou recompensas aos funcionários.
Há uma variação considerável no imposto de renda diferido, com valores negativos em alguns períodos e positivos em outros, refletindo diferenças temporárias e efeitos fiscais sobre ativos e passivos fiscais diferidos. Essas oscilações podem impactar o resultado tributário efetivo da empresa.
Nas contas a receber líquidas, observa-se uma volumosa oscilação, com valores negativos em alguns períodos e positivos em outros, sugerindo mudanças nos prazos de recebimento ou na gestão de crédito. Similarmente, os ativos e passivos contratuais exibiram variações expressivas, refletindo alterações em contratos e obrigações contratuais.
Inventários também apresentaram variações, com momentos de aumento e redução, o que pode indicar ajustes na gestão de estoques ou mudanças na demanda.
As contas a pagar mostraram crescimento expressivo em alguns trimestres, acompanhando, possivelmente, o aumento em compras e obrigações, enquanto a remuneração acumulada dos empregados demonstrou oscilações de grande magnitude, refletindo variações nos custos com pessoal ou mudanças no número de funcionários.
Um aspecto importante é a evolução das variações de ativos e passivos, que tiveram flutuações substanciais ao longo do período, influenciando o fluxo de caixa operacional e a posição financeira da empresa.
No âmbito das atividades de investimento, destaca-se o caixa líquido utilizado, que apresentou períodos de saídas significativas, como no primeiro trimestre de 2016, refletindo investimentos em ativos de longo prazo, compra de participações ou aquisições, além de vendas pontuais de investimentos e ativos imobilizados.
Os dividendos pagos tiveram estabilidade relativamente alta, porém com incremento ao final do período, contribuindo para a saída de caixa e impactando as reservas de caixa da empresa.
As atividades de financiamento evidenciam fluxo de caixa negativo consistente, indicando pagamento de dívidas, recompras de ações ou outros desembolsos relacionados ao financiamento de operações ou retorno aos acionistas. Recompra de ações foi uma prática recorrente, sobretudo ao longo do período, demostrando estratégia de gestão de capital próprio.
As atividades de operações descontinuadas apresentaram fluxos de caixa limitados e pontuais, sugerindo que esses negócios tiveram menor contribuição ou influência na estrutura de caixa ao longo do período analisado.
Por fim, o aumento ou redução líquida de caixa, equivalente de caixa e caixa restrito refletiu as operações financeiras e de investimento, com períodos de incrementos notáveis, especialmente no primeiro trimestre de 2015, e de redução expressiva ao longo do período, sendo demonstrativo da forte atividade de reestruturação financeira e de captação de recursos.