Procter & Gamble Co. (NYSE:PG)

Resumo técnico sobre as séries financeiras, com foco em padrões, volatilidade e implicações relativas aos principais indicadores ao longo do tempo.

Lucro líquido atribuível

Observa-se uma trajetória de crescimento com variações ao longo do período. Entre 2005 e 2009 houve incremento constante, passando de 7.257 para 13.436 milhões de US$, com pico intermediário em 2009. De 2010 a 2014 o lucro manteve-se em patamares próximos de 10–12 bilhões de US$, apresentando variações modestas. Em 2015 ocorreu uma queda relevante para 7.036 milhões, seguida por recuperação em 2016 para 10.508 e novo aumento expressivo em 2017 para 15.326. Nos anos seguintes houve retrações acentuadas (2018: 9.750; 2019: 3.897). A partir de 2020 houve recuperação significativa, atingindo 13.027 em 2020, 14.306 em 2021, 14.742 em 2022, 14.653 em 2023, 14.879 em 2024 e 15.974 em 2025, que representa o maior nível observado no conjunto. Em síntese, o indicador exibe ciclos de alta e baixa, com recuperação robusta a partir de 2020 e níveis finais superiores ao início observado em 2005.

Patrimônio líquido atribuível

Os valores mostram um começo atípico: 17.477 em 2005, seguidos por um salto expressivo para 62.908 em 2006 e patamares próximos a 66.760–69.494 entre 2007 e 2008. Em 2009 e 2010 houve leve recuo para 63.099 e 61.115, respectivamente, mantendo-se acima de 60 mil milhões. Entre 2011 e 2014 o patamar permaneceu elevado, variando de 63.439 a 69.214. A partir de 2015 ocorreu uma tendência de redução gradual, chegando a 62.419, com queda adicional até 2019 (46.521). De 2020 a 2023 o nível permaneceu relativamente estável em torno de 46–47 mil milhões. Nos anos seguintes houve recuperação gradual, atingindo 50.287 em 2024 e 52.012 em 2025. Dessa forma, houve uma fase inicial de alta concentração de capital até meados da década, seguida por um processo de retração até 2019/2020 e, a partir de então, uma recuperação modesta.

ROE

O ROE apresenta forte volatilidade ao longo do período. Em 2005 registrou 41,52%, seguido de uma queda acentuada para 13,8% em 2006. Entre 2007 e 2014 houve variações de aproximadamente 15 a 21%, com 2015 apresentando 11,27%. A recuperação ocorreu em 2016 (18,33%), atingindo pico em 2017 (27,77%). Em 2018 houve recuo para 18,64% e, em 2019, queda ainda mais acentuada para 8,26%. A partir de 2020 houve forte recuperação para 28,00%, mantendo-se em níveis próximos de 30% nos anos seguintes (2021: 30,85%; 2022: 31,64%; 2023: 31,33%), com leves ajustes para 2024 (29,59%) e 2025 (30,71%). O padrão sugere períodos de elevada eficiência relativa do capital investido, seguidos por momentos de compressão, com retomada acentuada a partir de 2020.