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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se estabilidade relativa na proporção das vendas líquidas em diversos itens. A participação das vendas líquidas permanece fixa em 100%, refletindo uma base de referência para todos os índices apresentados.
O custo dos produtos vendidos apresenta uma variação, inicialmente em torno de aproximadamente 49,68% em 2020, atingindo até 48,75% em 2021, seguida de um aumento para cerca de 52,57% em 2022, indicando crescimento na proporção de custos relativo às vendas. Em 2023, há uma leve redução para aproximadamente 52,14%, e em 2024, um decréscimo para 48,61%, sugerindo uma possível melhora na eficiência de custos ou alterações na composição de custos. Em 2025, há um leve aumento para 48,84%, ainda abaixo do patamar de 2022.
O lucro bruto mostra uma ligeira oscilação, variando de aproximadamente 50,32% nos primeiros anos, atingindo um pico de cerca de 51,25% em 2021, seguido de uma queda até 47,43% em 2022. Em 2023, o índice sobe para 47,86%, e há recuperação em 2024, chegando a 51,39%, com uma estabilização próxima a 51,16% em 2025. Essa dinâmica sugere melhorias na margem de lucro bruto nos últimos anos, possivelmente por melhorias na gestão de custos ou aumento de preços.
As despesas com vendas, gerais e administrativas representam aproximadamente 28,18% em 2020 e 27,62% em 2021, reduzindo-se para cerca de 25,21% em 2022. Em 2023, há um aumento ligeiro para 25,74%, e posterior aumento para 27,73% em 2024, antes de uma redução para 26,9% em 2025. Essas variações indicam ajustes na estratégia de gastos administrativos e de vendas, com períodos de maior eficiência e períodos de maior alocação de recursos.
A taxa de imparidade de ativos intangíveis de vida indeterminada aparece em 2025 com um valor de -1,6%, o que indica a realização de perdas por imparidade desse ativo, embora não haja dados anteriores para comparação, o que limita a análise de tendência desse item ao longo do período anterior.
O resultado operacional manteve-se relativamente estável em torno de 22% a 23,6% até 2024, quando há uma aceleração para 24,26% em 2025, sinalizando uma melhora na eficiência operacional nos últimos anos.
As despesas com juros apresentam uma tendência de aumento, entrando de aproximadamente -0,66% em 2020 e 2021, para um pico de -1,10% em 2024, refletindo potencialmente uma maior alavancagem financeira ou aumento nos custos de financiamento. Os rendimentos de juros, por sua vez, crescem de 0,22% em 2020 para 0,56% em 2024 e se mantêm nesse nível em 2025, indicando maior rentabilidade de ativos financeiros ou investimentos de caixa.
As outras receitas e despesas não operacionais fluctuaram ao longo do tempo, com valores variando entre aproximadamente 0,11% e 0,81%. Em 2025, esses itens apresentam um valor menor, de 0,18%, indicando uma redução na contribuição de receitas ou despesas extras.
O lucro antes do imposto de renda permanece bastante estável, situando-se em torno de 22,3% a 23,1% até 2024, aumentando para 23,93% em 2025, refletindo uma leve melhora na rentabilidade antes de impostos.
O imposto de renda apresenta uma tendência de crescimento em relação às vendas líquidas, partindo de aproximadamente -3,85% em 2020 para -4,87% em 2025, o que pode indicar uma maior carga tributária ou mudanças na legislação fiscal, impactando o lucro líquido.
O lucro líquido mantém uma margens próximas de 18%, com pequenas variações, chegando a um pico de 18,85% em 2021, e uma mínima de 17,82% em 2024. Em 2025, há uma recuperação para 19,06%. Essa estabilidade relativa indica uma gestão eficaz na manutenção das margens, apesar de oscilações anuais.
O lucro líquido atribuível às participações não controladoras permanece em torno de -0,11% a -0,06%, indicando uma participação minoritária consistente ao longo do período. O lucro líquido atribuível à empresa, contudo, acompanha de perto a margem do lucro líquido geral, variando de 17,7% a 18,95%, com um pico em 2025, sugerindo melhorias na rentabilidade atribuível aos acionistas da controladora.
Os dividendos preferenciais permanecem relativamente constantes em torno de -0,34% a -0,37%, sinalizando uma política de distribuição de dividendos consistente.
Por fim, o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários varia de 17,37% a 18,61%, sempre alinhado às margens gerais de lucro, demonstrando boa estabilidade na rentabilidade atribuível aos acionistas comuns ao longo do período analisado.