Procter & Gamble Co. (NYSE:PG)

Apresenta-se uma análise dos padrões observados ao longo do período, enfatizando trajetórias de receita, rentabilidade e margem líquida, com destaque para ciclos de crescimento, retração e recuperação, bem como a volatilidade de margens.

Vendas líquidas

As séries indicam crescimento significativo entre 2005 e 2008, passando de 56.741 para 83.503 (em US$ milhões). Em 2009 e 2010 ocorre uma posterior retração para níveis próximos de 79,0 a 78,9 bilhões. Entre 2011 e 2014 a receita permanece em patamares elevados, entre 82,0 e 84,2 bilhões. A partir de 2015 há queda expressiva, com a linha situando-se em 76,3 bilhões (2015) e 65,3 bilhões (2016). O ano de 2017 mantém-se estável em torno de 65,0–66,8 bilhões, seguido por leve recuperação em 2018 (66,8) e crescimento contínuo a partir de 2019, atingindo 70,95 bilhões em 2019. As últimas séries demonstram recuperação sustentada até 2024, com 84,284 bilhões. Observa-se ausente o dato de 2025 nesta métrica.

Lucro líquido atribuível

O indicador apresenta trajetória de alta de 2005 a 2009 (de 7,257 para 13,436), seguido por retração gradual até 2012 (10,756) e estabilização em patamares próximos de 11,3–11,6 bilhões entre 2013 e 2014. Em 2015 ocorre queda acentuada para 7,036, com novo recuo em 2016 (10,508) e 2018 (9,750). Em 2017 ocorre o pico mais expressivo no período (15,326). Em 2019 ocorre queda marcada para 3,897, refletindo maior volatilidade. A partir de 2020 ocorre recuperação rápida, com 13,027; 2021 14,306; 2022 14,742; 2023 14,653; 2024 14,879, mantendo-se alta em 2025 com 15,974. Em resumo, há grande volatilidade ao longo do período, com ciclos de forte crescimento e quedas abruptas, seguido de retomada para patamares elevados nos anos recentes e em 2025.

Índice de margem de lucro líquido

A margem de lucro líquido apresenta maior volatilidade ao longo do período. Nos anos iniciais, fica entre aproximadamente 12,7% e 14,5%, com pico de 17,0% em 2009 e 16,13% em 2010. Em 2015 ocorre retração acentuada para 9,22%. Em 2017 ocorre o maior registro histórico de 23,56%, seguido por queda para 14,59% em 2018. Em 2019 a margem recua significativamente para 5,76%, refletindo possível compressão de custos ou mix de negócios desfavorável. A partir de 2020 observa-se recuperação rápida, com margens de 18,36% (2020) e 18,79% (2021), mantendo-se em torno de 18%–19% até 2024 (com 18,95%). Não há dado de margem para 2025 nesta série.