Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2015-11-30), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-11-30), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-11-30), 10-K (Data do relatório: 2013-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2012-11-30), 10-K (Data do relatório: 2012-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2011-11-30).
Desde o início do período analisado, observa-se uma tendência de aumento nos ativos totais, que passando de aproximadamente US$ 20,4 bilhões em novembro de 2011, atingiram seu pico em novembro de 2013, com US$ 24,1 bilhões, antes de apresentarem uma redução subsequente até o final de 2014, situando-se em torno de US$ 19,4 bilhões, e voltando a crescer até meados de 2016.
A composição dos ativos indica uma predominância do ativo não circulante, com destaque para o imobilizado, que representa uma parcela consistente dos ativos totais ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 8,5 bilhões em novembro de 2011, crescendo para cerca de US$ 12,7 bilhões em fevereiro de 2018. Essa expansão reflete investimentos contínuos em bens de uso e infraestrutura.
Os recebíveis comerciais líquidos apresentaram variações variadas, atingindo seu ponto mais alto em maio de 2014, com aproximadamente US$ 4,2 bilhões, porém, em geral, houve uma tendência de estabilização em torno de US$ 2 bilhões nos últimos anos, indicando possível melhora na liquidez ou na eficiência de cobrança.
Os estoques também mostraram crescimento ao longo do tempo, passando de US$ 3,1 bilhões em novembro de 2011 para mais de US$ 4 bilhões até novembro de 2014, e permanecendo em patamares elevados, sugerindo continuidade na estratégia de manutenção de estoques para suportar operações e vendas.
O caixa e equivalentes de caixa mostraram uma trajetória de aumento, com valores crescendo de aproximadamente US$ 3 bilhões em novembro de 2011 para um pico de mais de US$ 4,5 bilhões em fevereiro de 2014, seguido de uma redução e posterior estabilização em valores mais baixos, o que pode refletir oscilações na gestão de liquidez e necessidades de capital de giro.
Os investimentos de curto prazo tiveram valores bastante baixos e instáveis, refletindo uma estratégia mais conservadora ou uma preferência por recursos líquidos em vez de investimentos de curto prazo mais agressivos.
O valor dos ativos incorpóreos líquidos, incluindo boa vontade, manteve-se relativamente estável ao longo do tempo, com ligeiras variações, sugerindo ausência de mudanças abruptas na avaliação de ativos intangíveis ou aquisições significativas que alterassem substancialmente essa composição.
Por outro lado, o ativo circulante apresentou uma oscilação, mas uma tendência geral de estabilidade com leves aumentos ao longo do período, reforçando a posição de liquidez de curto prazo da empresa.
O ativo por impostos diferidos não circulantes reduziu-se ao longo do tempo, passando de valores próximos a US$ 800 milhões em 2011 para cerca de US$ 350 milhões após 2014, indicando possível realização de benefícios fiscais ou ajustes na avaliação de ativos tributários diferidos.
De modo geral, os valores de contas a receber, estoques e caixa indicam adequação na gestão de ativos de curto prazo, enquanto o crescimento do imobilizado sugere incremento de capacidade produtiva ou atualização de ativos existentes. A estabilidade nos ativos intangíveis e o aumento contínuo na soma dos ativos totais refletem uma estratégia de longo prazo consistente, com foco em expansão e modernização de sua base produtiva e de ativos líquidos.