McKesson Corp. (NYSE:MCK)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se uma variação significativa ao longo do período. Houve uma redução de 17,38 em 2011 para 15,13 em 2012, indicando uma possível valorização das ações ou uma melhora nos resultados líquidos relativos ao preço de mercado. Em 2013, essa relação aumentou para 18,4, sinalizando uma possível valorização das ações ou uma redução no lucro líquido, seguida por uma forte alta em 2014, atingindo 32,53. Em 2015, a relação continuou elevada, chegando a 36,01, antes de uma significativa queda para 17,21 em 2016, sugerindo uma possível desvalorização do mercado ou aumento nos lucros líquidos nesta última data.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Este indicador apresenta uma tendência semelhante à do P/E, com uma diminuição de 11,47 em 2011 para 9,88 em 2012, refletindo melhorias na operação ou maior valorização das ações. Em 2013, houve um aumento para 10,63, seguido por um crescimento acentuado para 17,36 em 2014 e 17,91 em 2015. Em 2016, a relação caiu para 10,96, indicando possível aumento na eficiência operacional ou uma correção na avaliação de mercado relativa à operação.

Relação preço/receita (P/S)

A relação acompanhou uma tendência geral de estabilidade e aumento moderado, começando em 0,19 em 2011 e diminuindo para 0,17 em 2012, antes de subir para 0,2 em 2013 e alcançar 0,3 em 2014 e 2015. Em 2016, voltou a 0,2, sugerindo que a valorização das ações em relação à receita operou de forma relativamente estável no período, embora com picos em 2014 e 2015.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

O indicador apresentou crescimento contínuo de 2,89 em 2011 para 3,11 em 2012, posteriormente aumentando para 3,48 em 2013. A partir de 2014, houve uma valorização mais acentuada, atingindo 4,82, e chegando a 6,64 em 2015, refletindo uma maior percepção de valor dos ativos contábeis da empresa. Em 2016, esse índice recuou para 4,35, indicando uma possível correção ou ajuste na avaliação de mercado em relação ao valor contábil.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período, observa-se uma tendência de crescimento significativo entre 2011 e 2015, com um pico de 229,55 dólares em março de 2015, seguido por uma queda para 172,7 dólares em março de 2016. Este comportamento sugere um aumento expressivo da valorização das ações durante o período de cinco anos, apesar de uma recente recuada.

O lucro por ação (EPS) demonstra uma trajetória semelhante, com uma evolução de 4,77 dólares em 2011 para 10,03 dólares em 2016, evidenciando uma melhora sustentável na rentabilidade por ação ao longo dos anos. Essa tendência indica o fortalecimento dos resultados financeiros da empresa, refletindo possivelmente ganhos operacionais ou melhorias na eficiência.

Por outro lado, o rácio P/E (preço/lucro) apresenta variações acentuadas ao longo do período. Entre 2011 e 2013, houve uma flutuação moderada, com o índice chegando a 18,4 em 2013. Contudo, em 2014, o P/E dispara para 32,53, sugerindo uma valorização excessiva das ações em relação ao lucro, possivelmente motivada por expectativas de crescimento futuras ou fatores de mercado específicos. Em 2015, o índice se mantém elevado em 36,01, reforçando essa percepção de valorização elevada. Na última análise, em 2016, ocorre uma significativa redução do P/E para 17,21, o que pode refletir uma correção de mercado ou uma avaliação mais alinhada aos fundamentos de lucros reais da empresa.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de crescimento consistente nos lucros por ação e na valorização das ações até 2015, seguida por uma correção no índice de avaliação de mercado em 2016. Essa dinâmica pode estar relacionada a fatores internos de desempenho ou a mudanças nas condições do mercado financeiro, afetando a percepção de valor da empresa pelos investidores.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de março de 2011 a março de 2016, observa-se uma tendência de valorização consistente das ações, cuja cotação aumentou de 82,84 dólares para 172,7 dólares, indicando um crescimento substancial no valor de mercado da empresa ao longo do período, com exceção de um recuo observado em março de 2016.

O lucro operacional por ação apresenta uma trajetória de crescimento contínuo. A partir de 7,22 dólares em 2011, há um aumento progressivo para 15,75 dólares em 2016, refletindo melhorias na eficiência operacional e possivelmente uma gestão eficiente dos custos operacionais ao longo dos anos.

O rácio P/OP, que relaciona o preço das ações ao lucro operacional por ação, demonstra variações durante o período. Inicialmente, mantém-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 9,88 e 11,47, até atingir um pico de 17,91 em 2015, indicando uma maior valorização das ações em relação ao lucro operacional. Em seguida, há uma redução para 10,96 em 2016, o que pode sugerir uma correção de mercado ou uma percepção de valor ajustada.

De modo geral, os dados apontam para uma tendência de crescimento no valor das ações e na lucratividade operacional por ação, apesar de pequenas flutuações. A valorização das ações deve-se potencialmente ao aumento consistente do lucro operacional, além de uma valorização do mercado, conforme refletido na relação P/OP, que mostra maior valorização relativa em 2015, seguida por uma correção ao ano seguinte.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período de 2011 a 2016, observa-se uma tendência de crescimento significativo, com um aumento expressivo de aproximadamente 86% de março de 2011 até março de 2015, atingindo seu pico em junho de 2015. No entanto, a partir dessa data, ocorre uma leve redução no valor, culminando em uma baixa de aproximadamente 25% em março de 2016 em relação ao pico, indicando um possível ajuste de mercado ou mudança nas percepções dos investidores.

Quanto às vendas por ação, observa-se uma tendência consistente de aumento ao longo dos anos, com crescimento contínuo de 2011 a 2016. O valor mais alto registrado em março de 2016 corresponde a uma expansão de aproximadamente 90% em relação a março de 2011, refletindo a expansão operacional ou melhorias na eficiência de vendas da empresa durante esse período.

O rácio P/S, que relaciona o preço das ações às vendas por ação, apresenta variações menores, permanecendo predominantemente entre 0,17 e 0,3. O valor mais baixo foi observado em março de 2012 e março de 2016, ambos em 0,17 e 0,2, respectivamente. Esses movimentos indicam uma certa estabilidade relativa na relação entre valor de mercado e receita gerada por ação, embora momentaneamente tenha havido elevações até 0,3 no período, o que pode sugerir períodos de maior otimismo de mercado ou percepção de maior potencial de crescimento.

De modo geral, os dados demonstram uma trajetória de crescimento consistente nos principais indicadores financeiros de valor de mercado e desempenho por ação, acompanhada de uma relação P/S relativamente estável, que reforça a percepção de uma empresa com capacidade de gerar receita e atrair investimentos ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento significativo entre 2011 e 2015, com o valor subindo de US$82,84 para US$229,55, atingindo seu pico nesse ano. Em 2016, ocorreu uma redução para US$172,7, indicando uma possível correção ou ajuste no mercado.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou uma trajetória de crescimento ao longo de todo o período, crescendo de US$28,64 em 2011 para US$39,66 em 2016, embora com algumas oscilações menores. Entre 2012 e 2013, o valor aumentou de forma consistente, refletindo potencialmente melhorias na base de ativos ou na rentabilidade contábil da empresa.

O rácio preço/valor contábil (P/BV) demonstrou uma tendência de aumento acentuada, passando de 2,89 em 2011 para 6,64 em 2015, indicando que o mercado estava utilizando múltiplos maiores para avaliar as ações em relação ao seu valor contábil, o que pode sugerir expectativas elevadas de crescimento ou de rentabilidade futura. Contudo, em 2016, esse rácio caiu para 4,35, refletindo uma possível correção ou uma mudança na percepção do mercado quanto ao potencial de crescimento da empresa.

De maneira geral, os dados indicam fatores positivos de apreciação de valor de mercado ao longo do período, sustentados por um incremento contínuo no valor contábil por ação e no preço das ações, com uma correção observada em 2016. A evolução do rácio P/BV reforça a ideia de expectativas de valorização elevadas durante a maior parte do período, que foram parcialmente revistas no último ano analisado.