McKesson Corp. (NYSE:MCK)

Ao analisar os indicadores de liquidez ao longo do período de cinco anos, observa-se uma estabilidade relativa nos índices de liquidez em geral. O índice de liquidez corrente permaneceu próximo a 1, demonstrando uma capacidade constante de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Houve uma ligeira redução de 1,19 em 2011 para 1,09 em 2012, seguida de estabilidade com pequenos altismos até 2016, indicando uma gestão relativamente conservadora de ativos circulantes.

O índice de liquidez rápida apresentou uma tendência de queda de 0,68 em 2011 para 0,58 em 2013, sugerindo uma diminuição na proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo nesse período. Após 2013, o índice estabilizou-se em torno de 0,63, o que demonstra uma manutenção consistente da liquidez rápida, embora em níveis inferiores ao índice de liquidez corrente.

Já o índice de liquidez de caixa apresentou uma diminuição significativa entre 2011 e 2013, passando de 0,19 para 0,11, evidenciando uma diminuição na proporção de caixa disponível em relação às obrigações de curto prazo. A recuperação parcial ocorreu em 2014 e 2015, com índices de 0,14 e 0,16, respectivamente, antes de uma redução para 0,12 em 2016. Apesar das variações, esse índice permaneceu relativamente baixo, indicando que a maior parte do ativo circulante não é composta por caixa ou equivalentes de caixa em relação às obrigações de curto prazo.

Estabilidade nos índices de liquidez corrente

Reflete uma gestão financeira que mantém uma relação consistente entre ativos e passivos circulantes ao longo dos anos.

Redução no índice de liquidez rápida até 2013

Sugere uma menor proporção de ativos líquidos de alta disponibilidade, indicando que a maior parte dos ativos de curto prazo pode estar concentrada em itens menos líquidos.

Paisagens do índice de liquidez de caixa

Mostra uma diminuição na disponibilização de caixa, embora com uma leve inclinação de recuperação nos anos finais do período analisado, mantendo-se em níveis baixos.

Ao analisar os dados fornecidos referentes ao ativo circulante ao longo do período de 2011 a 2016, observa-se uma tendência de crescimento contínuo, passando de US$ 22.357 milhões em 2011 para US$ 38.437 milhões em 2016. Esse aumento indica uma ampliação nos recursos de curto prazo disponíveis para a empresa, o que pode refletir estratégias de fortalecimento de liquidez ou uma expansão operacional de curto prazo.

De igual forma, o passivo circulante apresenta um crescimento consistente durante o mesmo período, crescendo de US$ 18.726 milhões em 2011 para US$ 35.071 milhões em 2016. Apesar do aumento absoluto, esse crescimento acompanha de perto o aumento do ativo circulante, mantendo uma relação de equilíbrio na estrutura financeira da empresa ao longo dos anos.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo com ativos líquidos, manteve-se relativamente estável entre 1.09 e 1.19, ao longo do período considerado. Com uma média próxima de 1.1, esse índice sugere que a empresa consegue, em média, cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, reafirmando um nível de liquidez adequado ao seu volume de operações.

De modo geral, há uma expansão tanto do ativo quanto do passivo circulante, sem alterações significativas na relação de liquidez, indicando que a empresa vem aumentando seus recursos e obrigações de forma proporcional, mantendo, assim, uma estrutura financeira equilibrada no curto prazo ao longo dos anos analisados.

total de ativos rápidos

Ao longo do período analisado, houve uma tendência de crescimento no total de ativos rápidos, passando de 12.799 milhões de dólares em 2011 para 22.028 milhões em 2016. Este aumento indica uma maior liquidez imediata da empresa ao longo dos anos, sugerindo melhorias na gestão de ativos de fácil liquidez.

passivo circulante

O passivo circulante apresentou um aumento constante, saindo de 18.726 milhões de dólares em 2011 para atingir 35.071 milhões em 2016. Este crescimento reflete uma ampliação na necessidade de recursos de curto prazo, o que pode indicar maior operação ou financiamento de ativos de curto prazo, porém também exige atenção na gestão da liquidez, especialmente considerando o aumento no passivo.

índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente estável, oscilando entre 0,58 e 0,68 ao longo do período, com uma leve tendência de estabilidade na faixa de aproximadamente 0,63 nos anos finais. Essa estabilidade sugere que, apesar do crescimento no passivo circulante, a proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo permaneceu constante, indicando uma gestão de liquidez que mantém um nível de acesso a ativos de fácil conversibilidade para atender às obrigações atuais.

Variação no total de ativos de caixa:

O total de ativos de caixa apresentou uma flutuação ao longo do período analisado. Entre 2011 e 2013, houve uma diminuição contínua, passando de US$ 3.612 milhões para US$ 2.456 milhões. Contudo, a partir de 2014, observou-se um crescimento significativo, chegando a US$ 5.341 milhões em 2015, antes de registrar uma redução em 2016 para US$ 4.048 milhões. Essa variação sugere esforços de gerenciamento de liquidez, com períodos de reforço de caixa após momentos de redução.

Variação no passivo circulante:

O passivo circulante apresentou crescimento consistente ao longo de todo o período, passando de US$ 18.726 milhões em 2011 para US$ 35.071 milhões em 2016. Este aumento contínuo indica uma elevação nas obrigações de curto prazo da empresa, possivelmente refletindo maior utilização de linhas de crédito ou aumento nas obrigações comerciais e financeiros de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa:

O índice de liquidez de caixa apresentou uma tendência de queda até 2013, atingindo seu ponto mais baixo em 2013 com 0,11, refletindo uma diminuição na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos de caixa. Embora tenha apresentado ligeiras melhorias em 2014 e 2015 (0,14 e 0,16, respectivamente), houve uma decréscimo em 2016 para 0,12. Essa evolução sugere uma persistente restrição na liquidez, e a redução do índice em 2016 indica uma deterioração na capacidade de pagamento imediato das obrigações de curto prazo, apesar de variações pontuais.