Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento na participação do passivo total, que passou de 37,63% em 2017 para 53,51% em 2021. Este crescimento indica uma maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio líquido na estrutura de capital da empresa.
De maneira específica, hubs importantes de aumento no passivo incluem o passivo circulante, cuja proporção cresceu de 4,17% em 2017 para 23,51% em 2021, assim como o passivo não circulante, que passou de 33,45% para 30% no mesmo período, evidenciando maior alavancagem de recursos de curto prazo e longo prazo.
Outro destaque é a elevação significativa na participação dos instrumentos derivados pelo justo valor, que subiu de 0,47% para 11,17%, refletindo potencial aumento na utilização de instrumentos financeiros de hedge ou especulação, contribuindo para a maior volatilidade do passivo.
O item notas seniores também apresentou crescimento, de 15,5% em 2017 para aproximadamente 20,53% em 2021, indicando maior emissão de títulos de dívida de alta prioridade, embora tenha apresentado uma leve redução após o pico em 2020.
Por outro lado, o patrimônio líquido em relação ao total de passivo e patrimônio líquido apresentou redução, de 62,37% em 2017 para 46,49% em 2021, sinalizando diminuição da alavancagem patrimonial e aumento da participação de fontes de financiamento externas.
Os lucros acumulados, que haviam representado uma parcela significativa de 13,54% em 2017, decresceram até chegar a uma perda de -0,54% em 2021, indicando possível deterioração na rentabilidade acumulada ou distribuição de dividendos superiores aos lucros gerados, fator que também contribui para a redução do patrimônio líquido total.
Outro movimento relevante foi a redução na participação do patrimônio líquido ordinário, que caiu de 45,12% em 2017 para 46,42% em 2021, refletindo sua estabilização após uma história de crescimento ao longo dos anos anteriores.
Observa-se também a diminuição das ações em tesouraria ao longo do período, de -0,22% em 2017 para -0,08% em 2021, indicando uma menor recompra de ações próprias, possivelmente por mudança na política de recompra ou por maior necessidade de capital próprio para financiamentos.
Em síntese, o período revela um aumento na concentração de dívidas e instrumentos financeiros derivativos, juntamente com uma redução na participação relativa do patrimônio líquido, aspectos esses que sugerem maior endividamento e maior vulnerabilidade financeira, assim como uma possível deterioração na rentabilidade da empresa ao longo de 2019 a 2021.