EQT Corp. (NYSE:EQT)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Não há valores disponíveis para os anos de 2018 a 2021, indicando que os dados dessa métrica não foram reportados ou não estão acessíveis para esses períodos.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Sem dados apresentados para os anos posteriores a 2017, o que impede a análise de tendências ou mudanças ao longo do tempo nessa métrica específica.

Relação preço/receita (P/S)

Observa-se uma tendência de redução significativa de 2017 até 2019, passando de 5.32 para 0.36, indicando uma possível melhora na avaliação do valor relativo às receitas, ou uma redução no preço das ações em relação às receitas geradas. Em 2020, o valor aumenta para 2.02, sugerindo uma recuperação ou mudanças no mercado, e em 2021 há uma leve redução para 1.2, embora ainda acima do nível de 2019.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Houve uma redução expressiva de 2017 (1.06) para 2019 (0.14), indicando uma avaliação mais baixa em relação ao valor contábil dos ativos. Em 2020, o índice sobe para 0.58, e em 2021 alcança 0.81, refletindo uma recuperação ou aumento na percepção de valor pelo mercado em relação ao valor contábil, porém ainda abaixo dos níveis de 2017.

Em síntese, a análise revela que enquanto algumas métricas apresentaram melhorias ou recuperação ao longo dos anos, especialmente as relações P/S e P/BV, outras métricas não possuem dados disponíveis para períodos posteriores a 2017, limitando uma análise mais completa de sua evolução. A forte queda na relação P/S até 2019 e sua posterior elevação sugere uma mudança na percepção de valor da empresa em relação às suas receitas, possivelmente refletindo melhorias de mercado ou financeiras após períodos de avaliação mais baixa.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, observa-se uma significativa volatilidade no preço das ações. Em 2017, o valor era de US$ 53,34, mas houve uma queda expressiva em 2018, atingindo US$ 18,20. A partir de então, o preço se manteve em patamar mais baixo, variando entre aproximadamente US$ 5,38 em 2019 até US$ 21,67 em 2021. Essa tendência indica uma forte desaceleração do valor de mercado após 2017, possivelmente refletindo mudanças no cenário econômico ou nos fundamentos da empresa.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou uma trajetória negativa durante o período, começando em US$ 5,70 em 2017. Em 2018, houve uma reversão, com o resultado negativo de -US$ 8,81, indicando prejuízo. Essa situação se manteve em 2019, com EPS de -US$ 4,78, e continuou negativa em 2020 e 2021, com valores próximos de -US$ 3,47 e -US$ 3,07, respectivamente. A persistência de EPS negativo sugere dificuldades na geração de lucro operacional ou no gerenciamento financeiro, além de possível impacto de eventos extraordinários ou de mercado.

P/E (Índice Preço/Lucro)

O índice P/E está disponível apenas para o ano de 2017, com valor de 9,35. Essa métrica, quando comparada com os EPS negativos dos anos seguintes, indica que a avaliação de mercado da ação tinha uma relação relativamente moderada em 2017. A ausência de dados subsequentes para esse indicador sugere que, devido aos prejuízos recorrentes, o P/E não foi calculado ou considerado relevante em anos posteriores, refletindo possivelmente uma avaliação de mercado que deixou de usar essa métrica durante esse período de resultados negativos.

Preço das ações

Nos cinco anos analisados, o preço das ações apresentou uma forte volatilidade. Após atingir um pico de 53,34 dólares em 2017, houve uma expressiva queda até 18,2 dólares em 2018. Em 2019, o valor diminuiu ainda mais, chegando a 5,38 dólares, refletindo uma possível crise ou mudança de percepção pelo mercado. Em 2020 e 2021, o preço recuperou-se parcialmente, chegando a 19,17 e, posteriormente, 21,67 dólares, indicando uma tendência de estabilização ou recuperação parcial.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou uma trajetória consistentemente negativa ao longo de todo o período. Em 2017, foi positivo em 1,45 dólares, porém, a partir de então, houve uma queda significativa, tornando-se negativo em 2018 (-10,92 dólares) e continuando a diminuir em 2019 (-4,51 dólares). Nos anos seguintes, o valor permaneceu negativo, numa média próxima de -3,6 dólares, sugerindo dificuldades na geração de lucro operacional, mesmo com a recuperação parcial do preço das ações em 2020 e 2021.

P/OP (Rácio financeiro)

Os dados relativos ao rácio P/OP estão disponíveis apenas para 2017. O valor de 36,91 indica uma elevada relação entre o preço das ações e o lucro operacional por ação naquele ano, o que pode sugerir expectativas de crescimento ou, alternativamente, sobrevalorização da ação perante os lucros apresentados. A ausência de dados posteriores impossibilita a análise de tendências neste indicador.

Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se uma significativa volatilidade no preço das ações ao longo do período de 2017 a 2021. Em 2017, o preço das ações estava elevado em 53,34 dólares, mas sofreu uma forte queda até 2019, atingindo 5,38 dólares. Nos anos seguintes, 2020 e 2021, houve uma recuperação relativa, com o valor chegando a 19,17 e posteriormente a 21,67 dólares, respectivamente, indicando uma possível estabilização ou recuperação do mercado.

Quanto às vendas por ação, houve variações notáveis. Em 2017, os 10,02 dólares aumentaram substancialmente em 2018, atingindo 18,43 dólares, seguida de uma queda para 14,84 dólares em 2019. Em 2020, houve uma expressiva redução para 9,50 dólares, o que pode refletir impactos econômicos ou de mercado durante esse período, possivelmente relacionados ao contexto de pandemia. Em 2021, as vendas por ação recuperaram para 18,09 dólares, iguais ou superiores ao valor de 2018, sugerindo uma retomada nas operações ou na performance financeira.

O rácio P/S (Preço sobre Vendas), que indica a relação entre o valor de mercado e as vendas, apresenta uma tendência de declínio acentuado de 2017 a 2019, caindo de 5,32 para 0,36. Essa redução sugere que o mercado passou a valorizar a empresa de forma mais conservadora em relação às vendas nessa fase. Nos anos seguintes, 2020 e 2021, houve uma recuperação do rácio para 2,02 e 1,20, respectivamente, indicando uma valorização relativa do mercado frente às vendas realizadas ou uma melhora nas expectativas de crescimento.

De modo geral, os dados refletem uma trajetória de forte queda no valor das ações e no rácio P/S em 2018 e 2019, seguidas por uma recuperação parcial em 2020 e 2021. As vendas por ação exibiram aumento de 2017 para 2018, uma redução em 2019 e uma nova recuperação em 2021, evidenciando uma possível estabilização na performance operacional após períodos de adversidade. Esses padrões podem estar ligados a fatores de mercado, econômicos ou internos à empresa, demandando análises complementares para compreensão mais aprofundada.

Preço das ações

Observa-se uma forte queda no preço das ações de 2017 para 2019, passando de 53,34 dólares para 5,38 dólares, indicando uma significativa desvalorização neste período. A partir de 2020, há uma recuperação gradual, com o preço subindo para 19,17 dólares em 2020 e atingindo 21,67 dólares em 2021, embora ainda abaixo do valor de 2017.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação apresenta uma tendência de declínio contínuo ao longo do período, reduzindo-se de 50,36 dólares em 2017 para 26,67 dólares em 2021. Essa redução sugere uma diminuição no patrimônio líquido por ação ao longo dos anos analisados.

Rácio P/BV (Preço sobre valor contábil)

O índice P/BV mostra uma forte redução de 1,06 em 2017 para 0,14 em 2019, refletindo uma baixa valorização do mercado em relação ao patrimônio contábil. A partir de 2020, o índice apresenta alguma recuperação, atingindo 0,58 em 2020 e 0,81 em 2021, aproximando-se mais do valor de 1, que indica uma reflexão mais alinhada entre o valor de mercado e o valor contábil.

Análise geral

Os dados indicam uma fase de deterioração significativa na valorização financeira da empresa até 2019, evidenciada pela forte queda no preço das ações e no valor contábil por ação, além do índice P/BV bastante baixo, sugerindo que o mercado tinha uma visão pessimista em relação ao ativo. A partir de 2020, ocorre uma tendência de recuperação, com aumento no preço das ações e no índice P/BV, o que pode indicar melhorias na percepção do mercado ou ajustamentos na avaliação da empresa. Contudo, o valor contábil por ação permanece mais baixo do que em 2017, refletindo possivelmente perdas acumuladas ou redução de patrimônio. Essa evolução sugere uma fase de dificuldades financeiras até 2019, seguida por sinais de melhora a partir de 2020, embora o valor de mercado ainda esteja para recuperar totalmente o patamar de 2017.