EQT Corp. (NYSE:EQT)

Resumo da análise dos indicadores financeiros para o período de 2017 a 2021

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Observa-se uma tendência de diminuição na rentabilidade dos ativos ao longo do período. Em 2017, o ROA era positivo em 5,11%, indicando uma eficiência na geração de lucro a partir dos ativos. Contudo, a partir de 2018, houve uma queda expressiva para uma perda operacional de -10,83%. Nos anos seguintes, essa métrica apresentou valores negativos, permanecendo acima de -6,5%, com leves oscilações, mas sem recuperação para níveis positivos até 2021. Tal padrão sugere dificuldades crescentes na conversão de ativos em lucros durante o período analisado.

Índice de alavancagem financeira

Este índice apresentou um aumento consistente ao longo dos anos, iniciando em 2,22 em 2017 e atingindo 2,15 em 2021. Embora o crescimento não seja linear, há uma tendência de incremento na utilização de financiamento externo para sustentar as operações, especialmente no final do período. Essa elevação no índice indica maior dependência de endividamento, o que pode acarretar em maior risco financeiro.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE também sofreu forte deterioração ao longo do período. Em 2017, o retorno sobre o patrimônio foi positivo em 11,33%, refletindo uma boa rentabilidade do capital dos acionistas. Contudo, a partir de 2018, houve uma reversão significativa, passando a registrar perdas de -20,48%. Nos anos seguintes, o indicador permaneceu negativo, situando-se entre -12,46% e -11,52%, sem evidências de recuperação até 2021. Essa trajetória aponta para dificuldades na geração de lucros para os acionistas e possível deterioração da rentabilidade do negócio.

Índice de margem de lucro líquido

Observa-se uma tendência de declínio na margem de lucro líquido ao longo do período, partindo de um valor positivo elevado de 56,9% em 2017. Nos anos subsequentes, a margem apresenta valores negativos, indicando prejuízos operacionais ou líquidos, com uma piora acentuada em 2018 e 2019, em que os índices atingem -47,8% e -32,22%, respectivamente. Apesar da melhora relativa em 2020 e 2021, ainda permanecem negativos, chegando a -16,99% em 2021, o que sugere que a lucratividade da empresa permanece em nível abaixo do desejável, mesmo com sinais de recuperação.

Índice de giro de ativos

O índice mostra um aumento expressivo ao longo do período, partindo de 0,09 em 2017 e chegando a 0,31 em 2021. Essa evolução indica uma melhoria na eficiência da utilização dos ativos para gerar receitas. A elevação desse índice sugere que a empresa tem conseguido otimizar suas operações e maximizar o uso de seus ativos mais eficientemente nos últimos anos.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem apresenta uma leve redução de 2,22 em 2017 para 1,89 em 2018, seguido por uma estabilidade relativa até 2020, com ligeira alta para 2,15 em 2021. Essa evolução indica uma tendência de incremento no uso de dívidas para financiar seus ativos, reforçando a estratégia de alavancagem financeira. A manutenção de um índice acima de 1 reforça uma estrutura de capital com dependência significativa de endividamento.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE é negativo na maior parte do período, começando em 11,33% em 2017, mas caindo para valores negativos nos anos seguintes (-20,48% em 2018, -12,46% em 2019, -10,45% em 2020 e -11,52% em 2021). Essa trajetória demonstra que a rentabilidade do patrimônio dos acionistas foi prejudicada desde 2018, refletindo dificuldades na geração de lucro líquido eficiente em relação ao patrimônio investido. Apesar de oscilações, o índice permanece negativo ou próximo a zero, indicando desafios na obtenção de retornos sustentáveis sobre o patrimônio.

Ao longo do período analisado, observam-se diversas tendências nos indicadores financeiros da empresa.

O índice de margem EBIT apresentou uma melhora significativa de -57,76% em 2018 para -36,86% em 2019, indicando uma redução na perda operacional relativa às receitas. No entanto, essa margem continuou negativa em 2020 e 2021, embora tenha se aproximado de -18,83% em 2021, sugerindo uma leve recuperação na rentabilidade operacional, ainda que de forma insuficiente para tornar-se positiva.

O índice de giro de ativos mostrou uma melhora ao longo do período, passando de 0,09 em 2017 para um valor mais elevado em 2018 de 0,23, seguido por uma estabilização em torno de 0,2 até 2019. Entre 2020 e 2021, houve uma forte elevação para 0,31, indicando uma maior eficiência no uso dos ativos para gerar receitas.

O índice de alavancagem financeira permaneceu relativamente estável, com ligeira alta de 2,22 em 2017 para 2,15 em 2021. Essa estabilidade sugere uma manutenção da estrutura de capital, com uma proporção consistente de dívida em relação ao patrimônio, apesar da leve variação ao longo dos anos.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evidenciou uma notável deterioração, passando de 11,33% em 2017 para valores negativos em 2018 e 2019, atingindo -20,48% e -12,46%, respectivamente. Embora os valores tenham se recuperado parcialmente em 2020 e 2021, permanecem negativos, indicando que a empresa não conseguiu gerar retorno positivo para os acionistas no decorrer desses anos.

Os índices relacionados a impostos e encargos com juros, presentes apenas na primeira data, mostram-se relativamente baixos, com o índice de carga tributária em 4,71% e o racio de encargos com juros em 0,66%, o que pode indicar uma estrutura tributária ou de financiamento enxuta ou ainda ausência de informações completas sobre esses itens para os demais anos.

Em síntese, a empresa enfrentou desafios na manutenção de margens operacionais positivas, apresentou melhorias na eficiência na utilização de seus ativos e manteve uma estrutura de capital relativamente estável. Contudo, os resultados de rentabilidade para os acionistas continuam negativos, refletindo possível adversidade operacional ou de mercado no período.

Índice de margem de lucro líquido

Observa-se uma evolução negativa ao longo do período. Em 2017, o índice apresentava uma margem positiva de 56,9%, indicando alta rentabilidade líquida em relação às receitas. No entanto, houve uma mudança drástica em 2018, com a margem se tornando negativa em -47,8%, indicando prejuízo líquido. Essa tendência de margens negativas persistiu até 2021, embora com alguma melhora relativa, atingindo -16,99%. Assim, embora haja sinais de recuperação, a empresa tem enfrentado dificuldades para manter margens líquidas positivas nos últimos anos.

Índice de giro de ativos

Este indicador evidencia uma melhora considerável na eficiência do uso dos ativos ao longo do período. Em 2017, o índice era bastante baixo, em 0.09, mas apresentou aumento contínuo até alcançar 0.31 em 2021. Isso sugere que a empresa vem otimizando a utilização de seus ativos para gerar receitas, especialmente na última década, refletindo uma maior eficiência operacional.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Este indicador revela uma forte deterioração na rentabilidade sobre os ativos totais. Em 2017, o ROA era positivo em 5,11%, indicando que os ativos estavam gerando retorno. Contudo, a partir de então, há uma tendência de queda, com o ROA se tornando negativo em 2018 e permanecendo assim até 2021. Em 2018, atingiu -10,83%, indicando prejuízo na utilização dos ativos, e essa condição se manteve relativamente constante, ao redor de aproximadamente -5,35%, mesmo com uma melhora parcial no final do período. Essa estabilidade em números negativos aponta para dificuldades persistentes na geração de retorno eficiente dos ativos.

Índice de carga tributária

Até 2018, não há dados disponíveis para este indicador. Sua ausência pode indicar que a métrica não foi avaliada durante esse período ou que não há registros suficientes. Assim, não é possível identificar tendências ou variações significativas ao longo do período analisado.

Rácio de encargos com juros

Similar ao índice anterior, não há registros disponíveis após 2017, dificultando a avaliação de mudanças ou padrões ao longo do tempo para essa métrica específica.

Índice de margem EBIT

Este indicador revela uma tendência de forte deterioração entre 2018 e 2020, passando de um índice positivo de 18,41% em 2017 para valores negativos que atingem -57,76% em 2018, -36,86% em 2019 e -37,54% em 2020. Em 2021, há uma melhora parcial, reduzindo o impacto negativo, mas ainda permanecendo negativo em -18,83%. Essa trajetória indica uma significativa redução na margem operacional da empresa, refletindo dificuldades na geração de lucro operacional nos últimos anos.

Índice de giro de ativos

Este rácio mostra um aumento consistente ao longo do período, iniciando em 0,09 em 2017, crescendo para 0,23 em 2018, e estabilizando em torno de 0,2 em 2019. Em 2020, há uma ligeira redução para 0,15, mas em 2021 aumenta novamente para 0,31. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência do uso dos ativos para geração de receita, com a última variação indicando potencialmente uma otimização na utilização dos recursos.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Este indicador demonstra uma forte deterioração, saindo de 5,11% em 2017 para valores negativos a partir de 2018 até 2021, variando entre -10,83% a -5,35%. Persistir em percentuais negativos no final do período indica que a empresa tem enfrentado dificuldades na obtenção de retornos positivos sobre seus ativos ao longo desses anos, refletindo uma performance financeira desfavorável na gestão de seus ativos.

O índice de carga tributária apresenta-se apenas com dados referentes a 2017, não sendo possível determinar uma tendência ao longo do período analisado.

O rácio de encargos com juros também possui apenas informações de 2017, o que limita a análise de sua evolução temporal.

O índice de margem EBIT demonstra uma significativa deterioração ao longo do período. Em 2017, a margem era de 18,41%, indicando uma boa eficiência operacional. Em 2018, houve uma forte queda para -57,76%, refletindo uma reversão complexa na lucratividade operacional, possivelmente devido a aumento de custos ou queda na receita. Essa tendência de baixa persiste nos anos seguintes, chegando a -36,86% em 2019, -37,54% em 2020 e -18,83% em 2021. Apesar de uma leve recuperação em 2021, a margem ainda se encontra negativamente elevada em relação a 2017.

O índice de margem de lucro líquido apresenta comportamento similar ao do EBIT, porém com maior volatilidade. Em 2017, a margem era de 56,9%, sugerindo alta lucratividade líquida. A partir de então, a margem sofre uma queda abrupta para -47,8% em 2018, indicando uma perda líquida significativa naquele ano. Nos anos seguintes, há uma continuidade da tendência de deterioração, com margens negativas de -32,22% em 2019, -36,49% em 2020 e -16,99% em 2021. Embora em 2021 tenha ocorrido uma certa recuperação da margem, ela permaneceu negativa, refletindo dificuldades persistentes na geração de lucro líquido.