Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
EQT Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo total em relação ao patrimônio líquido ao longo do período, atingindo seu pico em torno de 64,11% no final de 2021 e início de 2022, antes de uma leve redução para 57,15% no terceiro trimestre de 2022. Essa evolução indica um incremento no nível de endividamento em relação ao capital próprio, sugerindo maior alavancagem financeira na última metade do período analisado.
O componente mais expressivo do passivo é o passivo não circulante, que manteve uma porcentagem relativamente estável, representando cerca de 27% a 40% do total do passivo, indicando uma composição predominantemente de obrigações de longo prazo. Em contrapartida, o passivo circulante apresentou aumento, passando de aproximadamente 4% no início do período para cerca de 30% no final, refletindo uma maior necessidade de liquidez de curto prazo.
A dívida sob a forma de notas seniores também apresentou variações, iniciando com uma participação de cerca de 20% e chegando a aproximadamente 26% no final de 2021, antes de uma leve queda para menos de 19% em 2022. Essa mudança reflete uma possível recomposição da estrutura de dívida, com maior ênfase em títulos de dívida de longo prazo ou redução na emissão de novos títulos durante os últimos períodos.
Quanto aos instrumentos derivados pelo valor justo, houve uma considerável variação ao longo do período, passando de uma participação bastante modesta (0,21% em 2018) para picos de mais de 24%, indicando maior utilização de instrumentos financeiros derivados ou maior impacto de variações nesses instrumentos, que podem estar associados à gestão de riscos ou operações financeiras específicas.
Os itens relacionados às contas a pagar também apresentaram crescimento gradual, passando de aproximadamente 2,5% em 2018 para mais de 7,5% em 2022, indicando um aumento nas obrigações de curto prazo a fornecedores.
O montante de parcelas atuais da dívida, inicialmente ausente, passou a representar uma pequena fração do passivo até 2018, mas apresentou oscilações significativas em 2020, chegando a picos de 4,42% e 2,26%. Esse crescimento pode indicar aumento na maturidade de dívidas de curto prazo ou uma maior concentração de obrigações que se tornaram passíveis de pagamento imediato.
O patrimônio líquido total apresentou uma dinâmica de alta até meados de 2021, atrelada ao aumento da composição de ações ordinárias e ao crescimento de lucros acumulados. No período mais recente, ocorreram variações negativas nos lucros acumulados, chegando a um déficit de aproximadamente -3,89% em 2022, refletindo possibilidade de perdas acumuladas ou distribuição de dividendos superiores aos lucros gerados.
As ações ordinárias, por sua vez, tiveram uma participação crescente ao longo do período, chegando a aproximadamente 45% do total do passivo e patrimônio líquido, indicando uma expansão do capital próprio por emissão de ações, enquanto as ações em tesouraria permaneceram mínimas, contribuindo pouco para a composição patrimonial.
Por fim, a participação de outros componentes do patrimônio líquido, como participações de não controladores e outros lucros acumulados, apresentou variações, mas de modo relativamente contido, reforçando uma estrutura de patrimônio consolidada, embora com sinais de volatilidade na composição de lucros e prejuízos acumulados ao longo do tempo.