Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
- Variação na composição do ativo total
- Ao longo do período, observa-se uma mudança significativa na composição do ativo total, com um aumento no percentual de ativos circulantes, passando de aproximadamente 3.94% em 2017 para cerca de 10.58% em 2021. Simultaneamente, houve uma redução no peso do ativo não circulante, caindo de 96.06% em 2017 para 89.42% em 2021, indicando uma possível preferência por ativos de liquidez mais imediata.
- Dinâmica do caixa e equivalentes
- O percentual de caixa e equivalentes de caixa apresentou um aumento considerável, crescendo de 0.09% em 2017 para 0.53% em 2021. Este movimento sugere uma maior priorização de liquidez de curto prazo, embora o valor absoluto continue representando uma parcela pequena do ativo total.
- Contas a receber e instrumentos derivativos
- As contas a receber mostraram crescimento no percentual de 2.25% para 6.66%, indicando aumento na exposição de créditos. Os instrumentos derivados, por sua vez, tiveram um aumento inicial de 0.82% para 4.32% até 2019, mas recuaram levemente para 2.51% em 2021, refletindo possíveis ajustes nas estratégias de hedge ou gestão de derivativos.
- Ativos contingentes e provisões
- O imposto de renda a receber foi registrado apenas em 2018 e 2019, com 0.63% e 1.59%, respectivamente, o que pode indicar variações na necessidade de provisionamento ou meses de recuperação fiscal. O requisito de margem com contrapartes não aparece em 2017 e 2018, mas apresenta crescimento de 0.07% em 2020 para 0.68% em 2021, sugerindo aumento em operações de garantia ou negociações de derivativos.
- Ativos pré-pagos e outros ativos circulantes
- Houve variações nos ativos pré-pagos, com uma participação de 0.2% em 2017, atingindo 0.89% em 2021. Outros ativos também exibiram alta, passando de 0.85% para 2.28% nesse período, indicando maior alocação de recursos em ativos que podem ter impacto na liquidez ou operação no curto prazo.
- Ativos de operações descontinuadas
- O ativo circulante de operações descontinuadas teve participação de 0.53% em 2017, enquanto o ativo não circulante destas operações apareceu somente em 2017, com 26.38%. A ausência subsequente dos ativos destas operações pode indicar sua descontinuidade ou encerramento.
- Imobilizado líquido
- O imobilizado líquido manteve-se como a maior parcela do ativo, variando entre aproximadamente 66.83% em 2017 e 85.89% em 2019, com uma ligeira redução para 85.24% em 2021. Este padrão evidencia o peso dos ativos fixos na composição do patrimônio da empresa, com uma tendência de manutenção de altos níveis.
- Ativos intangíveis
- Os ativos incorpóreos líquidos tiveram uma participação leve de 0.4% em 2017, caindo para 0.14% em 2019, indicando possível amortização ou amortização de direitos intangíveis. Além disso, a boa vontade notadamente desapareceu após 2018, sem registros posteriores, refletindo possíveis alienações ou depreciações.
- Ativos de operações descontinuadas
- Em 2017, os ativos de operações descontinuadas representaram 26.38% do ativo total, porém essa classificação não aparece nos anos seguintes, o que sugere a conclusão ou baixa dessas operações.
- Relevância das variações ao longo do tempo
- De modo geral, observa-se uma tendência de maior concentração de ativos em itens de liquidez e um fortalecimento do ativo circulante, enquanto perdas relativas de ativos não circulantes indicam uma possível estratégia de redução de ativos de longo prazo ou desinvestimentos de operações específicas. O aumento em itens de ativos circulantes favorece uma visão de maior liquidez e agilidade na gestão do capital de giro.