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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, é possível identificar várias tendências e padrões ao longo do período avaliado. No que diz respeito às fontes de receita, a participação de vendas de petróleo, gás e LGN variou consideravelmente, atingindo picos superiores a 100% em certos trimestres, indicando possíveis variações nos preços, volumes ou estratégias de comercialização. A receita proveniente de derivados de petróleo, gás e LGN demonstrou flutuações significativas, com períodos de valores negativos, refletindo possíveis perdas ou ajustes de estoque, além de uma elevada volatilidade nesse segmento.
A participação de receitas de marketing e midstream manteve-se relativamente estável em torno de 30% a 50%, indicando uma diversificação de fontes de receita na empresa, embora tenha apresentado oscilações relevantes na proporção de receitas, especialmente nos períodos de maior variação de receita total. A evolução dos custos de produção, despesas de marketing e custos de receitas refletiu crescimento em sua relação percentual em determinados períodos, especialmente no início de 2020, quando o custo das receitas atingiu níveis superiores a 150%, sugerindo momentos de maior eficiência ou variações operacionais significativas.
O lucro bruto apresentou altos e baixos, atingindo picos de mais de 50% em determinados trimestres, enquanto em outros períodos enfrentou prejuízos expressivos, especialmente em períodos de alta volatilidade de receitas, como no início de 2020. Uma tendência de melhora na margem bruta é visível a partir de 2021, com margens próximas ou superiores a 50%, indicando uma possível recuperação operacional ou melhorias nos preços de venda ou custos de produção.
Os custos de exploração e depreciação seguiram um padrão de elevação relativa ao crescimento dos custos operacionais ao longo do tempo, embora apresentassem uma redução em alguns períodos, refletindo cortes de despesas ou alterações na depreciação. As imparidades de ativos, aparecem apenas em alguns trimestres, com valores negativos expressivos em certos períodos, destacando possíveis perdas de ativos ou reevaluções que impactaram o resultado.
O resultado operacional exibiu uma grande volatilidade, atingindo picos positivos na faixa de 40% a 45% nas fases de recuperação, enquanto sofreu períodos de perdas substanciais, como no início de 2020, quando chegou a quase 100% de prejuízo. Observe-se que, após 2020, há um padrão de melhora contínua na margem operacional, refletindo uma retomada positiva na geração de resultado antes de impostos.
Os custos de financiamento permaneceram negativos em todos os períodos, indicando despesas financeiras líquidas ou juros pagos, com variações que acompanharam o desempenho operacional, porém de forma relativamente contida em relação ao resultado total. O lucro antes do imposto de renda apresentou forte volatilidade, com períodos de resultados negativos expressivos, especialmente em 2020, detalhando o impacto de fatores operacionais e de mercado.
Nos níveis líquidos, incluindo impostos, o resultado manteve-se com altas oscilações, atingindo prejuízos de mais de 80% no início de 2020, mas demonstrando tendência de recuperação a partir de 2021. Este padrão revela a influência de fatores não operacionais, impostos e componentes extraordinários, refletindo uma fase de dificuldades seguida por melhora na rentabilidade líquida.
Por fim, o resultado líquido atribuído à empresa e às participações não controladoras seguiu uma trajetória semelhante à do lucro líquido, com períodos de prejuízo acentuado que reforçam a instabilidade financeira ao longo do período analisado. Assim, observa-se que houve momentos de forte impacto negativo, principalmente na fase inicial de 2020, e períodos de recuperação subsequente, indicando um processo de ajuste operacional e financeiro ao longo do tempo.