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Devon Energy Corp. (NYSE:DVN)

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Demonstração de resultados

Devon Energy Corp., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).


Descrição geral dos padrões observados nas séries de receita e lucro líquido, com foco em tendências de longo prazo, volatilidade e reversões após períodos de perda.

Receitas
As receitas apresentam maior volatilidade ao longo do período analisado, com momentos de forte crescimento e períodos de retração. Observa-se um incremento inicial de 2005 para 2008, atingindo um pico de 15.211 (em milhões de dólares). Em 2009 ocorre queda abrupta, seguida de recuperação gradual até alcançar novo patamar próximo ao pico em 2011, e posteriormente em 2014, quando registra o ponto mais alto da série em 19.566. A partir de 2015 há uma queda significativa para 13.145 e, em 2016, 10.304, com recuperação moderada em 2017 (13.949) e 2018 (10.734). Em 2019 a receita recua para 6.220 e continua baixa em 2020 (4.828). A partir de 2021 observa-se forte recuperação, com 12.206, culminando em 19.169 em 2022, o maior nível dentre os anos mostrados. Em termos de magnitude ao longo do período, a série cresce de 10.741 em 2005 para 19.169 em 2022, representando aumento de aproximadamente 79% ao longo do horizonte. O comportamento sugere ciclos de expansão e contração associados a condições de mercado, com os dois anos de maior ponto de inflexão correspondendo a quedas relevantes em 2009 e 2020, seguidas de recuperações relativamente rápidas. Em resumo, a relação entre crescimento de receitas e outros fatores de demanda não se manteve estável ao longo do tempo, evidenciando sensibilidade a choques de mercado e possível efeito de ciclos setoriais.
Lucro líquido atribuível
O lucro líquido apresenta forte volatilidade ao longo do período. Observam-se três fases distintas: (i) anos de lucro positivo estável em 2005-2007 (2.930; 2.846; 3.606), seguidos por déficits significativos em 2008 e 2009 (-2.148; -2.479). (ii) recuperação entre 2010 e 2011 com lucros de 4.550 e 4.704, seguido por um retorno a déficits menores em 2012 e 2013 (-206; -20). (iii) em 2014 há retorno modesto ao lucro de 1.607, porém em 2015 ocorre queda drástica para -14.454, com novo recuo em 2016 (-3.302). A partir de 2017 há recuperação para lucro de 898 e, em 2018, 3.064; 2019 registra leve prejuízo de -355; 2020 volta a ter perda expressiva de -2.680. Em 2021 ocorre reversão para lucro de 2.813 e 2022 registra o maior nível da série, 6.015. Em síntese, a rentabilidade mostra alta volatilidade com períodos de recuperação rápida seguidos por quedas abruptas; anos de grande perda, como 2015 e 2020, destacam-se como interrupções relevantes da trajetória de ganhos. A relação entre receitas e lucratividade não é estável ao longo do tempo, apresentando períodos de rentabilidade positiva mesmo com níveis de receita variados, e vice-versa, o que sugere que fatores não operacionais ou itens não recorrentes tiveram impacto significativo em várias posições ao longo do tempo.

Balanço: ativo

Devon Energy Corp., itens selecionados de ativos, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).


Este resumo analítico descreve padrões observáveis de evolução ao longo do tempo para dois itens de ativos, com foco em tendências, mudanças e potenciais implicações relativas aos patamares registrados nos períodos apresentados.

Ativo circulante
O ativo circulante apresenta forte oscuação ao longo do período, com variações significativas entre aproximadamente US$ 3,2 bilhões e picos acima de US$ 9,3 bilhões. O ciclo inicial (2005–2007) mostra queda de 4,206 para 3,212 (aproximadamente -24%), seguido por recuperação para 3,914 em 2007. Em 2008 houve recuo adicional para 2,684 e, em 2009, leve aumento para 2,992. O ponto de inflexão ocorre entre 2009 e 2011, quando ocorre incremento expressivo, atingindo o auge de 9,305 em 2011. Em 2012 o nível permanece elevado (8,971) e recua para 8,005 em 2013. Em 2014 há novo recuo para 6,498, iniciando uma tendência de declínio até 2016 (3,772). A partir de 2017 há recuperação para 4,791, seguida de queda em 2018 (4,437) e 2019 (3,851). Em 2020 observa-se nova redução para 3,260, com recuperação em 2021 para 4,249 e leve ajuste em 2022 para 3,891. Em termos de participação relativa sobre o total de ativos, o peso do ativo circulante varia ao longo do tempo, tendendo a representar patamares mais altos quando o total de ativos está mais baixo (ex.: 2019, com participação elevadamente próxima de 39%), e quedas quando o total de ativos se mantém em patamares mais elevados. No conjunto, o comportamento indica ciclos de liquidez com fases de reforço (pico de 2011) e de contenção (2014–2016), seguidos de recuperação moderada a partir de 2020.
Ativos totais
Os ativos totais exibem um padrão de expansão inicial até meados da década, atingindo o máximo no ano de 2014 em US$ 50.637 milhões, seguido de retração acentuada nos anos subsequentes. Entre 2005 e 2007 houve crescimento de 30.273 para 41.456, com recuos em 2008 (31.908) e 2009 (29.686). Em 2010–2012 ocorreu nova recuperação para 32.927, 41.117 e 43.326, mantendo-se em patamar alto até 2014 (50.637). A partir de 2015 há queda brusca para 29.532, seguida de redução adicional em 2016 (25.913) e recuperação parcial em 2017 (30.241) e 2018 (19.566). Em 2019 o patamar atinge o menor nível da série (9.912), com retomada para 21.025 em 2020 e 23.721 em 2021, permanecendo estável em 23.721 em 2022. A volatilidade do total de ativos é mais pronunciada que a observada para o ativo circulante, evidenciando ciclos de aceleração até 2014, seguida por retração significativa a partir de 2015 e recuperação parcial a partir de 2020. A variação ao longo do tempo sugere ajustes estruturais no mix de ativos não circulantes e investimentos, refletindo impactos amplos sobre o nível agregado de ativos.

Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido

Devon Energy Corp., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).


Resumo analítico sobre a evolução de três componentes de estrutura de capital ao longo de 2005-2022, descrevendo padrões, mudanças e possíveis implicações para a gestão de risco e de capital.

Passivo circulante
Apresenta trajetória de alta volatilidade, com nível relativamente baixo em 2005 (2.934) e crescimento até 2011 (6.738), atingindo o pico dentro do período. A partir de 2011 ocorre reversão gradual, com quedas expressivas entre 2014 e 2020, chegando a 1.440 em 2020, o nível mais baixo observado. Em 2021-2022 há recuperação para 3.087 e 3.105, respectivamente. Em resumo, houve período de ampliação significativo do passivo circulante até o fim da década de 2000 e início da de 2010, seguido por uma redução substancial durante o ciclo 2014-2020 e uma retomada parcial nos anos seguintes, sugerindo ajustes de capital de giro e refinanciamento ou renegociação de obrigações de curto prazo.
Endividamento total
Exibe ciclos alternados de ascensão e retração, com aumento de 2005 para 2007 (6.619 para 7.928), queda em 2008 (5.841) e retomada até 2013 (12.022). A partir de 2014 observa-se recuo gradual até 2016 (10.154), seguido por leve recuperação em 2017 (10.406). A partir de 2017 há forte queda até 2019 (4.294), permanecendo em patamares próximos de 4,9 mil a 6,5 mil entre 2020 e 2022. O padrão sugere ciclos de endividamento impulsionados por condições de crédito e pela necessidade de financiamento de atividades, com pico próximo de 2013 e recuos substanciais em parte da década seguinte, antes de uma recuperação relativa nos anos mais recentes.
Patrimônio líquido atribuível à Devon
Mostra crescimento expressivo até meados da década, com pico em 2014 de 21.539 mil, após oscilações entre 2005 e 2014 entre 14.862 e 21.539 mil. A partir de 2015 ocorre forte retração, atingindo 2.885 em 2020, o menor nível do período. Em 2021-2022 ocorre recuperação significativa para 9.262 e 11.167, respectivamente, ainda que permaneça abaixo do pico de 2014. O comportamento indica ciclos de valorização substancial do patrimônio contábil seguidos por períodos de perdas consideráveis e posterior recuperação, sugerindo variações no resultado acumulado, ajustes de reavaliação ou mudanças relevantes na estrutura de capital.

Observa-se que a relação entre endividamento e patrimônio líquido revela períodos de desalavancagem e retomada. Entre 2015 e 2019 houve forte queda do patrimônio líquido com manutenção de endividamento relativamente elevado, enquanto nos anos de 2020-2022 ocorreu recuperação do patrimônio líquido acompanhada de estabilização ou leve recuperação do endividamento, indicando ajuste na capacidade de geração de valor e na alocação de financiamento. Em termos gerais, os dados apontam para uma estrutura de capital sujeita a volatilidade de mercado e de resultados, com fases de forte crescimento do valor contábil, seguidas por períodos de sangramento de patrimônio e posterior recuperação.


Demonstração dos fluxos de caixa

Devon Energy Corp., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo

US$ em milhões

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).


Resumo técnico das séries de fluxo de caixa apresentadas, em US$ milhões, cobrindo o período de 2005 a 2022. A análise foca nos padrões de geração de caixa operacional, nas saídas de caixa para investimentos e nas atividades de financiamento, destacando volatilidades, picos e períodos de maior ou menor liquidez.

Caixa líquido das atividades operacionais
O fluxo de caixa operacional apresenta variações significativas ao longo do período. Entre 2005 e 2008 houve ganho de geração de caixa, com o valor subindo de 5612 para 9273. Em 2009 ocorre recuo para 4232, seguido de recuperação modesta em 2010 (5022) e 2011 (6246). De 2012 a 2015 o padrão é de oscilações entre aproximadamente 4930 e 5981. Em 2016 ocorre queda abrupta para 1746, o menor nível do conjunto, iniciando uma recuperação gradual a partir de 2017, com 2909 em 2017, 2228 em 2018, 2043 em 2019 e 1464 em 2020. Em 2021 há forte recuperação para 4899 e, em 2022, alcançar o pico de 8530, o maior valor do período. O padrão geral aponta ciclos de forte geração de caixa operacional, interrupções pontuais e uma recuperação robusta no fim do período, com a performance de 2022 destacando uma capacidade operacional significativamente superior aos anos anteriores de maior volatilidade.
Caixa líquido das atividades de investimento
O fluxo líquido de investimento é consistentemente negativo ao longo de todo o período, refletindo saídas de caixa para investimentos de capital. As saídas atingem patamares elevados em 2006 (-7405), 2008 (-8728) e 2011 (-8792), com intensidades adicionais em 2010 (-2309), 2014 (-8184) e 2015 (-6324). Observa-se também forte saída em 2012 (-7583) e 2009 (-4855), bem como em 2022 (-5123). Em anos mais recentes, as saídas se mantêm em patamares altos, ainda que com variações menores (por exemplo, 2013 em torno de -3999 e 2016 em -872). Em conjunto, o comportamento evidencia investimentos de capital contínuos e expressivos ao longo do tempo, com alguns períodos de concentração de capex intenso.
Caixa líquido das atividades de financiamento
O fluxo líquido de financiamento apresenta alta variabilidade, com diversos períodos de fluxo positivo e outros de fluxo negativo expressivo. Anos com fluxo positivo incluem 2006 (593), 2009 (1201), 2011 (1691), 2012 (1629), 2013 (20) e 2015 (1848), além de 2017 (9). Por outro lado, apresentam-se fluxos negativos marcantes em 2005 (-3543), 2008 (-3408), 2010 (-3104), 2014 (-2354), 2018 (-4386), 2021 (-3292) e 2022 (-4213), entre outros. O comportamento sugere períodos em que captações ou restituições de recursos ocorreram, alternando com momentos em que houve uso desses recursos para atender obrigações financeiras, recompras ou distribuição de recursos. Em geral, o padrão aponta maior frequência de posições negativas, com alguns episódios de entrada de caixa proveniente de financiamento.

Dados por compartilhamento

Devon Energy Corp., dados selecionados por compartilhamento, tendências a longo prazo

EUA $

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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).

1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.


Resumo analítico das séries de indicadores de rentabilidade por ação e de dividendos cobrindo o período de 2005 a 2022, com ênfase em padrões, volatilidade e impactos potenciais na gestão de caixa.

Volatilidade e padrão de lucro por ação (básico e diluído)
As duas séries exibem alta volatilidade ao longo do tempo, com picos de lucratividade entre 2005 e 2011 e quedas relevantes nos períodos de 2008-2009 e 2015. O ponto mais elevado ocorre em 2011, quando o lucro por ação básico chega a 11,29 USD (diluído 11,25 USD). O ponto mais baixo ocorre em 2015, com -35,55 USD para ambas as métricas. Entre 2012 e 2013 há leitura próxima de zero, seguida por recuperação apenas gradual até 2014-2015, e novos menores valores entre 2016 e 2020, incluindo leituras negativas em 2019 e 2020, antes de retorno a valores positivos em 2021 e 2022. Em termos de magnitude, as séries básico e diluído caminham quase que lado a lado, com diferenças pontuais muito pequenas (geralmente entre 0,01 e 0,04 USD por ação).
Convergência entre lucro básico e lucro diluído
A correlação entre as duas métricas é elevada ao longo de todo o período. As diferenças são mínimas, evidenciando que a diluição não altera de forma significativa a leitura de lucratividade para os períodos analisados. Exemplos de diferenças pequenas incluem 2005 (6,38 vs 6,26), 2010 (10,35 vs 10,31) e 2018 (6,14 vs 6,10). Em anos de grandes variações, a direção do movimento é a mesma para ambas as métricas, reforçando a conclusão de que a diluição teve impacto relativo baixo na série.
Tendência de dividendos por ação
O dividendo por ação mostra um caminho de crescimento estável até aproximadamente 2015, subindo de 0,30 USD para 0,96 USD. A partir de 2016 ocorre recuo significativo para 0,42 USD e quedas adicionais em 2017 (0,24 USD). Observa-se modesta recuperação entre 2018 e 2019 (0,30–0,35 USD) e, a partir de 2020, nova expansão para 0,68 USD, com elevações expressivas em 2021 (1,97 USD) e 2022 (5,17 USD). Esse comportamento sugere mudança de política de remuneração, com maior contenção nos períodos de menor lucratividade e retorno a níveis mais altos de distribuição nos anos de melhoria de liquidez.
Relação entre lucro e dividendos
Não há relação direta e linear entre oscilações de lucro por ação e o nível de dividendos. Em anos de forte volatilidade de lucros, as distribuições aos acionistas mostram certa estabilidade ou retração moderada (ex.: queda abrupta de lucros em 2015, mas dividendos mantidos próximo de 0,96). Nos anos de recuperação, especialmente 2021-2022, os dividendos aumentam de forma mais agressiva, acompanhando a melhoria de lucratividade, mas com ritmo diferente do observado nos picos de lucros. Em resumo, a política de dividendos parece mais sensível à disponibilidade de caixa e à percepção de sustentabilidade do payout do que aos resultados anuais brutos de lucro por ação.
Implicações para gestão de capital
A volatilidade dos ganhos demanda uma gestão de capital cautelosa, com foco em liquidez e governança de payout. A proximidade entre as métricas de lucro básico e diluído reduz a incerteza associada à diluição do capital, indicando que eventuais emissões de ações não alteraram significativamente a percepção de lucratividade nos períodos analisados. A trajetória de dividendos aponta para uma abordagem que privilegia a distribuição quando há robustez de caixa (specialmente 2021-2022), mas que recua em momentos de fraqueza de lucro (ex.: 2016-2017), sinalizando disciplina na utilização de caixa e na política de remuneração aos acionistas.