Devon Energy Corp. (NYSE:DVN)

Observou-se uma redução no índice de giro de estoque entre 2018 e 2019, seguida de uma estabilidade até 2021, e uma queda significativa em 2022, indicando uma possível melhora na eficiência na gestão de inventários ou uma mudança na estratégia de estoque.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma diminuição de 2018 a 2020, refletindo uma gestão mais conservadora ou prazos de recebimento mais longos, seguido por uma leve recuperação em 2022, chegando a 10.85, sugerindo uma possível melhora na recuperação de contas a receber.

Já o índice de rotatividade a pagar mostrou uma tendência de aumento de 2018 a 2020, atingindo seu pico em 2020, o que pode indicar maior eficiência no pagamento de fornecedores ou alongamento de prazos de pagamento, retornando a níveis similares aos de 2018 em 2022.

O índice de giro de capital de giro revelou uma tendência de deterioração até 2020, atingindo seu valor mais baixo em 2020, indicando menor eficiência na utilização do capital de giro, seguido de uma forte recuperação em 2021 e um aumento expressivo em 2022, o que sugere melhorias na gestão de recursos circulantes.

O número de dias de rotação de estoque permaneceu estável na faixa de 7 a 9 dias em 2021 e 2022, indicando uma gestão de estoques relativamente eficiente nesses anos recentes.

O período de rodízio de contas a receber permaneceu elevado até 2021, atingindo 49 dias em 2019 e 45 dias em 2020, antes de uma redução para 34 dias em 2022, refletindo uma melhora na velocidade de recebimento de receitas.

O ciclo operacional, que inclui o ciclo de conversão de caixa, apresentou uma redução notável de 2021 para 2022, passando de 53 para 43 dias, enquanto o ciclo de conversão de caixa diminuiu significativamente de 24 para 6 dias entre esses anos, indicando maior eficiência na conversão de vendas em caixa e na gestão de fluxo de caixa.

O ciclo de conversão de caixa, em particular, evidenciou uma melhora acentuada, sugerindo que a empresa conseguiu reduzir o tempo necessário para transformar suas operações em fluxo de caixa líquido, contribuindo para uma gestão de liquidez mais ágil.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o custo das receitas apresentou variações significativas. De 2018 a 2020, houve uma redução no valor, evidenciando uma possível melhora na eficiência operacional ou diminuição nos custos de produção, passando de US$ 6.588 milhões em 2018 para US$ 3.136 milhões em 2020. No entanto, a partir de 2021, houve um aumento substancial, atingindo US$ 6.369 milhões, e em 2022 esse valor cresceu ainda mais, chegando a US$ 8.577 milhões, indicando possível aumento nos custos ou mudanças na estrutura de despesas.

O inventário, que não possui dados disponíveis até 2019, apresentou um crescimento expressivo entre 2021 e 2022, passando de US$ 114 milhões para US$ 201 milhões. Esse aumento pode refletir uma tentativa de manutenção de maiores estoques, possivelmente para atender à demanda ou para garantir uma maior capacidade de operação.

O índice de giro de estoque também revela uma diminuição ao longo do tempo, passando de valores não disponíveis até 2020 para 55,87 em 2021 e reduzindo-se para 42,67 em 2022. Essa tendência indica que o ritmo de rotatividade dos estoques diminuiu, o que pode sugerir uma maior acumulação de estoques, possivelmente visando melhorar o entendimento da demanda ou preparações para períodos de maior volume de vendas. Essa redução no índice de giro de estoque sugere que os estoques estão permanecendo por mais tempo na empresa em relação ao volume de vendas ou produção, o que tende a impactar na eficiência do gerenciamento de estoques.

Receitas:

Observa-se uma variação significativa nas receitas ao longo do período avaliado. Houve uma queda acentuada de 10.734 milhões de dólares em 2018 para 4.828 milhões em 2020, indicando uma redução na geração de receitas nesses dois anos. Contudo, em 2021, as receitas recuperaram-se e atingiram 12.206 milhões, seguidas de um aumento expressivo para 19.169 milhões em 2022. Essa tendência sugere uma retomada e crescimento na performance financeira nos anos mais recentes, possivelmente refletindo melhorias operacionais ou estratégicas no período.

Contas a receber:

Os valores de contas a receber apresentaram uma redução de 885 milhões de dólares em 2018 para 601 milhões em 2020, acompanhando a tendência de queda nas receitas nesse intervalo. A partir de 2021, houve um aumento considerável para 1.543 milhões, e em 2022 o valor se elevou para 1.767 milhões. Essa evolução pode indicar uma estratégia de vendas mais agressiva ou mudanças na política de crédito, além de refletir o crescimento das receitas no período mais recente.

Índice de giro de recebíveis:

O índice de giro de recebíveis apresentou uma mudança na sua dinâmica ao longo do período. Inicialmente, em 2018, o índice foi de 12,13, indicando uma rotatividade relativamente alta. Em 2019, houve uma redução para 7,48 e, em 2020, uma ligeira recuperação para 8,03. Em 2021, o índice permaneceu relativamente estável em 7,91, mas em 2022 houve uma expressiva elevação para 10,85, o que sugere uma maior eficiência na conversão de contas a receber em caixa nesse último ano. A variação nesse percentual pode estar relacionada às mudanças na política de crédito ou à rapidez na recuperação de recebíveis.

Custo das receitas

Observa-se uma redução significativa no custo das receitas entre 2018 e 2020, passando de 6.588 milhões de dólares para 3.136 milhões, indicando uma possível melhora na eficiência operacional ou redução de custos. Contudo, a partir de 2021, há um aumento expressivo, atingindo 6.369 milhões, e em 2022 esse valor sobe ainda mais, chegando a 8.577 milhões. Essa reversão sugere um incremento nos custos ou mudanças na estrutura de despesas, potencialmente relacionados a investimentos, revisões de cadeia de suprimentos ou variações nos preços de insumos.

Contas a pagar

Os valores de contas a pagar mostram uma tendência de redução de 2018 a 2020, de 662 para 242 milhões de dólares, possivelmente refletindo uma gestão de liquidez mais eficiente ou maior pagamento de obrigações. A partir de 2021, esses valores aumentam para 500 milhões e mantêm-se em nível elevado em 2022, com 859 milhões. Isso pode indicar uma extensão do prazo de pagamento ou aumento nas obrigações pendentes em decorrência de atividades de expansão ou melhores condições de crédito.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresenta variações ao longo do período, começando em 9,95 em 2018, caindo para 9,37 em 2019, e então crescendo para 12,96 em 2020, antes de diminuir novamente para 12,74 em 2021 e para 9,98 em 2022. Essas flutuações indicam mudanças na frequência de pagamento das obrigações a curto prazo, com picos em 2020 sugerindo maior velocidade na rotatividade dos passivos, enquanto a baixa em 2022 pode refletir uma extensão nos prazos de pagamento ou uma mudança na estratégia de gestão de passivos.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução no capital de giro, que diminuiu de 2.211 milhões de dólares em 2018 para 786 milhões de dólares em 2022, indicando uma diminuição na quantidade de recursos disponíveis para operações de curto prazo.

As receitas apresentaram variações significativas: uma queda de 2019 para 2020, passando de 10.734 milhões de dólares para 4.828 milhões, seguida de uma forte retomada em 2021, quando atingiram 12.206 milhões, e posteriormente um novo aumento em 2022, chegando a 19.169 milhões de dólares. Essa evolução sugere um padrão de recuperação e crescimento substancial nas receitas após o período de declínio.

O índice de giro de capital de giro, que relaciona as receitas ao capital de giro, mostra uma tendência de aumento expressiva ao longo do período. De um valor de aproximadamente 4,85 em 2018, o índice caiu para 2,65 em 2020, indicando que os recursos de capital de giro estavam sendo utilizados de forma mais eficiente ou que a receita foi impactada por fatores temporários. Depois, houve uma forte elevação para 10,5 em 2021 e um crescimento ainda maior para 24,39 em 2022, refletindo uma significativa melhoria na eficiência na utilização do capital de giro ou um aumento relevante nas receitas relativas a esse índice.

Em síntese, os dados evidenciam uma redução no capital de giro ao longo do tempo, mas com uma recuperação robusta nas receitas, especialmente a partir de 2020. O aumento expressivo do índice de giro de capital de giro sugere melhorias na eficiência operacional ou uma maior rentabilidade relativa dos recursos de curto prazo, alinhando-se com o crescimento substancial das receitas na última parte do período considerado.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma ausência de dados para os períodos de 2018 a 2021, com a primeira medição registrada em 2022, quando alcançou o valor de 42,67. Este índice indica a frequência com que o estoque é vendido e reposto em um ano. Com um valor relativamente baixo, sugere uma rotatividade moderada a alta do estoque naquele período, embora sem dados anteriores para estabelecer uma tendência clara.

Dias de rotação de estoque

Assim como o índice de giro de estoque, a informação referente ao número de dias para a rotação do estoque só está disponível para 2022, quando atingiu 9 dias. Este valor indica que, em média, o estoque leva aproximadamente nove dias para ser vendido, refletindo uma rápida rotatividade na gestão de inventário, compatível com o índice de giro de estoque apresentado para o mesmo período.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de recebíveis ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma variação que evidencia ajustes na eficiência na gestão de recebíveis. Em 2018, o índice de giro era de 12,13, indicando uma rotatividade relativamente alta. Esse valor diminui significativamente em 2019 para 7,48, refletindo uma redução na velocidade de recebimento ou uma mudança na política de crédito ou cobrança. Em 2020, o índice sobe para 8,03, indicando uma leve recuperação na rotatividade dos recebíveis, embora ainda abaixo do patamar de 2018. Nos anos seguintes, há um aumento consistente, chegando a 7,91 em 2021, e um incremento considerável em 2022, atingindo 10,85. Essa tendência sugere uma melhora na eficiência na liquidação dos recebíveis, especialmente no último ano avaliado, após um período de volatilidade.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, observa-se uma relação inversa com o índice de giro. Em 2018, o período era de 30 dias, indicando um ciclo relativamente curto para a recuperação de recebíveis. Em 2019, o número de dias aumenta para 49, indicando um alongamento no ciclo de recebimento, compatível com a redução do índice de giro. Em 2020, o ciclo reduz para 45 dias, refletindo uma leve melhora na eficiência de recebimento, embora ainda longe do ciclo de 2018. Em 2021, o ciclo permanece semelhante com 46 dias, porém em 2022 há uma redução significativa para 34 dias, alinhada ao aumento expressivo do índice de giro de recebíveis nesse ano. Essa redução no período de recebimento reforça a melhora na liquidez e na gestão do crédito, evidenciada pelo aumento do índice de giro.

De modo geral, os dados indicam uma deterioração na eficiência na gestão de recebíveis em 2019, seguida por uma recuperação gradual até 2022, quando a empresa demonstra uma significativa melhora na rotatividade de seus recebíveis e na redução do ciclo de recuperação. Esses padrões sugerem que a companhia pode ter implementado políticas mais eficazes de cobrança ou ajustado suas condições de crédito, resultando em maior agilidade na liquidação das contas a receber nos últimos anos.

A análise dos dados revela variações nas métricas operacionais ao longo do período avaliado. O número de dias de rotação de estoque apresenta uma ausência de dados até 2021, mas registra um aumento de 7 dias em 2021 para 9 dias em 2022, indicando uma possível deterioração na eficiência de gestão de estoques, pois maior tempo de permanência dos estoques sugere menor rotatividade.

Os dias de rodízio de contas a receber mostram uma tendência de aumento de 30 dias em 2018 para 49 dias em 2019, seguida de uma estabilização em 45 dias em 2020, e uma redução para 46 dias em 2021, antes de diminuir para 34 dias em 2022. Essa sequência indica uma melhora na eficiência na cobrança de contas a receber ao longo do tempo, com um destaque positivo em 2022, quando o período foi significativamente reduzido.

O ciclo operacional, que agrega o tempo de rotação de estoques e de contas a receber, também apresenta uma ausência de dados até 2020. Em 2021, o ciclo totalizou 53 dias, refletindo possivelmente uma combinação do aumento nos dias de estoque e na prática de recebimento. No entanto, em 2022, o ciclo diminuiu para 43 dias, refletindo uma melhora geral na eficiência operacional, potencialmente devido à redução nos dias de contas a receber e no gerenciamento de estoques.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma variação ao longo dos anos no índice de rotatividade a pagar. Entre 2018 e 2019, houve uma redução de aproximadamente 0,58 pontos, indicando uma ligeira diminuição na frequência com que a empresa realiza pagamentos aos fornecedores. Em 2020, houve um aumento expressivo de quase 3,59 pontos, o que sugere uma maior demora no pagamento de obrigações, possivelmente devido a estratégias de gerenciamento de liquidez ou mudanças nas condições de crédito. Em 2021, o índice permaneceu relativamente estável em 12,74, uma leve queda em relação ao pico de 2020. Em 2022, o índice voltou a cair para valores próximos aos de 2018, em 9,98, indicando uma tendência de aumento na frequência de pagamento, ou uma redução no período de pagamento aos fornecedores.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação dos contas a pagar apresentou variações ao longo dos anos, refletindo a estratégia de pagamento da empresa. Em 2018, o período foi de 37 dias, aumentando para 39 dias em 2019, o que indica um alongamento no prazo de pagamento. Em 2020, houve uma redução significativa para 28 dias, possivelmente alinhada à maior rotatividade observada nesse ano. Em 2021, o período manteve-se em 29 dias, consolidando uma postura de pagamento mais acelerada. Finalmente, em 2022, o período retornou ao nível de 2018, em 37 dias, sugerindo uma retomada a uma política de pagamento mais semelhante ao início do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que alguns indicadores de eficiência operacional e gestão de caixa apresentam variações relevantes ao longo do período de 2018 a 2022.

Dias de rotação de estoque

Este indicador não possui dados disponíveis até 2020. Em 2021, registra-se um aumento para 7 dias, e em 2022, uma nova elevação para 9 dias. Essa tendência sugere uma maior eficiência na rotação de estoques ao longo do tempo, indicando que a empresa está vendendo e reposto seus estoques de forma mais rápida nos últimos anos.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador apresenta variações ao longo do período. Em 2018, eram 30 dias, aumentando significativamente para 49 dias em 2019, o que indica um alongamento no prazo médio de recebimento. Em 2020, há uma ligeira redução para 45 dias, seguida por estabilidade em 2021 (46 dias). Em 2022, há uma redução substancial para 34 dias, sinalizando uma melhora na gestão de recebíveis e maior eficiência na recuperação de crédito.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador mostra que, em 2018, a média era de 37 dias, praticamente se mantendo relativamente estável com ligeiras variações até 2022, onde volta a registrar 37 dias. Entre 2019 e 2020, há uma redução, atingindo 28 dias em 2020, indicando possibilidade de pagamento mais rápido ou renegociação de prazos mais curtos. Em 2021, o número sobe para 29 dias e, em 2022, retorna a 37 dias, sugerindo estabilização nas políticas de pagamento.

Ciclo de conversão de caixa

Este indicador não possui dados até 2020, porém, a partir de 2021 observa-se uma redução de 24 dias para apenas 6 dias em 2022. Tal mudança demonstra uma significativa eficiência na gestão de caixa, pois o ciclo de conversão de caixa é o tempo necessário para transformar recursos de entrada e saída em fluxo de caixa operacional. Essa redução aponta para uma melhora na liquidez e na rotatividade financeira da empresa, permitindo um ciclo de caixa mais curto e eficiente em 2022.