Deckers Outdoor Corp. (NYSE:DECK)

A análise dos dados revela padrões distintos ao longo do período avaliado. Observa-se flutuações nos indicadores de giro, refletindo mudanças na eficiência operacional e na gestão de ativos e passivos.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque demonstra variabilidade, com picos em determinados trimestres e quedas em outros. Inicialmente, apresenta um valor de 2.27, seguido de uma diminuição para 1.9. Posteriormente, observa-se um aumento para 2.92 e 3.52, antes de retornar a 2.09. A partir daí, o índice oscila entre 1.81 e 4.21, com uma tendência de estabilização em torno de 2.45 a 3.48 nos trimestres mais recentes. Essa flutuação pode indicar variações na demanda, na gestão de estoque ou em estratégias promocionais.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresenta um padrão similar, com variações significativas ao longo do tempo. Começa em 14.74, diminui drasticamente para 6.1 e, em seguida, aumenta para 11.31. O índice continua a oscilar, atingindo um máximo de 15.82 e um mínimo de 6.24. Nos trimestres mais recentes, o índice se mantém em uma faixa entre 8.01 e 13.6, indicando uma gestão relativamente consistente dos recebíveis.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar também exibe flutuações, embora em uma escala menor. Inicia em 3.76, com variações subsequentes para 3.53, 4.37 e 7.84. O índice se estabiliza em torno de 3.22 a 6.96, antes de apresentar um novo aumento para 6.78. Nos trimestres mais recentes, o índice varia entre 2.68 e 6.78, sugerindo uma gestão adaptável dos pagamentos a fornecedores.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro demonstra uma relativa estabilidade, com variações entre 2.39 e 3.12. Observa-se uma tendência de diminuição para 1.84 e 2.15, seguida de uma recuperação para 2.75. Nos trimestres mais recentes, o índice se mantém em uma faixa entre 2.35 e 2.88, indicando uma gestão consistente do capital de giro.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque variam consideravelmente, refletindo as flutuações no índice de giro de estoque. Inicialmente, o número de dias é de 161, diminuindo para 125 e aumentando para 174. A partir daí, o número de dias oscila entre 87 e 197, com uma tendência de estabilização em torno de 102 a 149 nos trimestres mais recentes.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber também apresentam variabilidade, com um pico inicial de 60 dias e uma diminuição para 32 dias. O número de dias oscila entre 28 e 59, antes de se estabilizar em torno de 27 a 47 nos trimestres mais recentes.

Ciclo operacional

O ciclo operacional demonstra flutuações significativas, com um pico inicial de 252 dias e uma diminuição para 136 dias. O ciclo oscila entre 136 e 261 dias, antes de se estabilizar em torno de 134 a 243 nos trimestres mais recentes.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação de contas a pagar variam consideravelmente, com um pico inicial de 113 dias e uma diminuição para 47 dias. O número de dias oscila entre 47 e 137, antes de se estabilizar em torno de 93 a 113 nos trimestres mais recentes.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa apresenta flutuações significativas, com um pico inicial de 149 dias e uma diminuição para 89 dias. O ciclo oscila entre 85 e 148 dias, antes de se estabilizar em torno de 35 a 140 nos trimestres mais recentes. A redução do ciclo de conversão de caixa pode indicar uma melhoria na gestão do fluxo de caixa.

Em resumo, os dados indicam uma gestão dinâmica dos ativos e passivos, com flutuações nos indicadores de giro e nos ciclos operacionais. A estabilização observada nos trimestres mais recentes sugere uma maior consistência na gestão financeira.

A análise dos dados revela tendências distintas em relação ao custo das vendas, aos níveis de inventário e ao índice de giro de estoque ao longo do período avaliado.

Custo das Vendas

O custo das vendas apresentou flutuações significativas. Observou-se um aumento notável a partir do segundo trimestre de 2018, atingindo um pico no quarto trimestre do mesmo ano. Após uma redução no primeiro trimestre de 2019, o custo das vendas voltou a crescer, com um novo pico no quarto trimestre de 2019. No primeiro trimestre de 2020, houve uma diminuição, seguida por um aumento constante até o quarto trimestre de 2020. A partir daí, o custo das vendas continuou a variar, com picos no primeiro e segundo trimestres de 2023, indicando possíveis pressões sobre os custos de produção ou variações na demanda.

Inventários

Os níveis de inventário demonstraram uma tendência geral de redução entre o segundo trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019. No entanto, houve um aumento no segundo trimestre de 2019, seguido por uma nova queda no quarto trimestre de 2019. Os níveis de inventário permaneceram relativamente estáveis durante 2020, com uma ligeira diminuição no quarto trimestre. A partir do primeiro trimestre de 2021, os inventários aumentaram significativamente, atingindo um pico no primeiro trimestre de 2022, antes de diminuírem gradualmente até o final de 2023.

Índice de Giro de Estoque

O índice de giro de estoque apresentou variações consideráveis ao longo do período. Inicialmente, o índice se manteve em torno de 2,0 a 2,3 entre o segundo trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019. Houve um aumento significativo no segundo trimestre de 2019, seguido por uma queda no quarto trimestre do mesmo ano. O índice de giro de estoque aumentou novamente no primeiro trimestre de 2021, atingindo um pico no segundo trimestre do mesmo ano. A partir daí, o índice apresentou flutuações, com uma tendência de diminuição no final de 2021 e início de 2022, e um novo aumento no final de 2023.

A relação entre o custo das vendas, os níveis de inventário e o índice de giro de estoque sugere uma dinâmica complexa. O aumento do custo das vendas, combinado com o aumento dos níveis de inventário no início de 2022, pode ter contribuído para a diminuição do índice de giro de estoque nesse período. O aumento subsequente do índice de giro de estoque no final de 2023, juntamente com a redução dos níveis de inventário, pode indicar uma melhor gestão de estoque e uma maior eficiência na conversão de inventário em vendas.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversas áreas financeiras ao longo do período avaliado. As vendas líquidas demonstram uma sazonalidade acentuada, com picos nos trimestres encerrados em setembro e dezembro, seguidos por quedas nos trimestres de março e junho. Observa-se um crescimento consistente nas vendas líquidas de 2018 a 2021, atingindo o valor mais alto no trimestre de março de 2021. Em 2022, as vendas líquidas apresentaram um novo pico, superando o valor anterior, e mantiveram-se elevadas em 2023, com um ligeiro declínio no último trimestre.

As contas a receber, líquidas de provisões, exibem um padrão de variação que acompanha, em certa medida, o ciclo de vendas. Apresentam valores mais altos nos trimestres de pico de vendas, mas com uma flutuação menos pronunciada. Houve um aumento significativo nas contas a receber entre junho de 2018 e setembro de 2018, seguido por uma redução gradual até março de 2019. Em seguida, as contas a receber voltaram a crescer, atingindo um pico em setembro de 2020, antes de diminuírem novamente.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresenta variações consideráveis ao longo do período. Em geral, os valores mais altos são observados nos trimestres de dezembro e março, indicando uma maior eficiência na conversão de contas a receber em dinheiro nesses períodos. Os valores mais baixos são frequentemente registrados nos trimestres de junho e setembro. Observa-se uma tendência de melhora no índice de giro de recebíveis entre 2018 e 2021, com valores consistentemente acima de 10. Em 2022 e 2023, o índice de giro de recebíveis apresentou flutuações, mas manteve-se em um nível relativamente alto, indicando uma gestão eficiente das contas a receber.

Em resumo, os dados indicam uma empresa com um ciclo de vendas sazonal, um crescimento geral nas vendas líquidas ao longo do tempo e uma gestão relativamente eficiente das contas a receber, conforme demonstrado pelo índice de giro de recebíveis. As flutuações nas contas a receber e no índice de giro de recebíveis sugerem a necessidade de monitoramento contínuo para garantir a saúde financeira da organização.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. O custo das vendas demonstra uma flutuação considerável, com picos nos trimestres de dezembro e setembro, possivelmente relacionados a sazonalidades de produção ou demanda. Observa-se um aumento geral no custo das vendas ao longo dos anos, embora com variações trimestrais significativas.

As contas a pagar apresentam um comportamento mais estável, com valores que se mantêm em uma faixa relativamente consistente. No entanto, também são perceptíveis variações trimestrais, com aumentos em alguns períodos e diminuições em outros. A análise sugere uma gestão ativa do fluxo de caixa, com ajustes nas contas a pagar em resposta às necessidades operacionais.

O índice de rotatividade a pagar exibe uma volatilidade notável. Inicialmente, o índice se mantém em torno de 3,5 a 4,0. Em determinados trimestres, como no final de 2018 e no início de 2020, o índice apresenta aumentos significativos, indicando uma maior eficiência no pagamento de fornecedores ou uma redução no período médio de pagamento. Em contrapartida, há trimestres com valores mais baixos, sugerindo um alongamento no prazo de pagamento ou uma menor frequência de pagamentos.

Tendências Observadas

O custo das vendas apresenta uma tendência de crescimento geral, com flutuações sazonais. As contas a pagar demonstram estabilidade relativa, com ajustes trimestrais. O índice de rotatividade a pagar é volátil, refletindo mudanças na gestão de pagamentos a fornecedores.

Insights

A flutuação no custo das vendas pode estar relacionada a fatores sazonais ou a mudanças na estratégia de produção. A gestão das contas a pagar parece ser proativa, ajustando-se às necessidades operacionais. A variação no índice de rotatividade a pagar sugere uma flexibilidade na gestão do fluxo de caixa e nas relações com fornecedores.

Considerações Adicionais

Uma análise mais aprofundada, incluindo outros indicadores financeiros e informações contextuais, seria necessária para confirmar essas observações e identificar as causas subjacentes das tendências identificadas.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversas métricas ao longo do período avaliado. O capital de giro apresentou flutuações consideráveis, com um pico no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2018, seguido por uma redução e posterior recuperação. Observa-se um aumento consistente a partir do trimestre encerrado em 31 de março de 2020, atingindo o valor mais elevado no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2023.

As vendas líquidas demonstraram um padrão sazonal pronunciado. Há um aumento significativo no terceiro trimestre de cada ano, seguido por uma queda nos trimestres subsequentes. O valor mais alto de vendas líquidas foi registrado no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2023, enquanto o mais baixo ocorreu no trimestre encerrado em 30 de junho de 2019. A partir do trimestre encerrado em 30 de setembro de 2020, as vendas líquidas apresentaram um crescimento notável, com picos sucessivos nos trimestres finais de cada ano.

O índice de giro de capital de giro exibiu uma relativa estabilidade, variando entre 2.23 e 3.12 ao longo do período. Observa-se uma tendência de ligeiro aumento a partir do trimestre encerrado em 31 de março de 2022, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas. No entanto, o índice apresentou uma leve diminuição no trimestre encerrado em 31 de março de 2023.

Capital de Giro

Apresenta um crescimento geral ao longo do período, com flutuações sazonais e um aumento expressivo nos trimestres finais, especialmente a partir de 2020.

Vendas Líquidas

Demonstra um padrão sazonal forte, com picos no terceiro trimestre e um crescimento significativo a partir de 2020, culminando no maior valor registrado no final de 2023.

Índice de Giro de Capital de Giro

Mantém-se relativamente estável, com uma ligeira tendência de aumento a partir de 2022, sugerindo uma melhoria na eficiência do capital de giro.

A análise dos dados trimestrais revela padrões distintos no gerenciamento de estoque. O índice de giro de estoque demonstra flutuações consideráveis ao longo do período analisado.

Tendência Geral do Índice de Giro

Observa-se uma variação cíclica, com picos em torno dos períodos de dezembro e março, seguidos por quedas nos trimestres subsequentes. Inicialmente, o índice apresenta um aumento de 2.27 em junho de 2018 para 2.92 em dezembro de 2018, seguido por uma diminuição para 2.09 em junho de 2019. Um novo ciclo de alta é observado até 4.21 em setembro de 2021, antes de declinar novamente.

Variações Sazonais

Há uma tendência de maior giro de estoque no final do ano fiscal (dezembro e março), possivelmente relacionada a promoções de fim de estação ou aumento da demanda sazonal. Os trimestres de junho e setembro tendem a apresentar valores mais baixos.

Impacto da Pandemia

O período de março de 2020 a dezembro de 2020 demonstra um impacto potencial de eventos externos, com o índice de giro apresentando valores relativamente estáveis, mas com uma tendência de alta gradual. A partir de março de 2021, observa-se um aumento mais acentuado, que pode ser atribuído a mudanças no comportamento do consumidor ou estratégias de gestão de estoque.

Dias de Rotação de Estoque

Os dias de rotação de estoque exibem uma relação inversa com o índice de giro, como esperado. Os valores variam de 87 a 202 dias, indicando o tempo médio que o estoque permanece armazenado. A redução nos dias de rotação em períodos de maior índice de giro confirma a eficiência na movimentação do estoque.

Tendência dos Dias de Rotação

Inicialmente, os dias de rotação aumentam de 161 para 192, refletindo uma menor eficiência na gestão de estoque. No entanto, a partir de dezembro de 2018, observa-se uma tendência de diminuição, com valores mais baixos em 2021, indicando uma melhoria na velocidade de venda dos produtos. Um aumento é notado em 2022 e 2023, possivelmente devido a desafios na cadeia de suprimentos ou mudanças na demanda.

Em resumo, a gestão de estoque demonstra sensibilidade a fatores sazonais e eventos externos. A empresa parece ter ajustado suas estratégias ao longo do tempo, buscando otimizar o giro de estoque e reduzir os dias de rotação, embora desafios persistam, conforme evidenciado pelas flutuações mais recentes.

A análise dos dados trimestrais revela padrões distintos no comportamento de dois indicadores relacionados à gestão de contas a receber. Observa-se uma flutuação considerável ao longo do período analisado, com variações sazonais aparentes.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis demonstra uma volatilidade significativa. Inicialmente, apresenta um valor de 14.74, seguido por uma queda acentuada para 6.1 no trimestre seguinte. A partir daí, observa-se uma recuperação gradual, atingindo 12.82 e, posteriormente, 15.82. No entanto, o índice volta a declinar, repetindo o padrão de queda observado anteriormente. A partir do trimestre de março de 2020, o índice mantém-se relativamente estável, com flutuações entre 6.81 e 13.6, com uma tendência de ligeiro aumento nos últimos trimestres avaliados, fechando em 12.42.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de rodízio de contas a receber apresenta um comportamento inversamente proporcional ao índice de giro de recebíveis, como esperado. Inicia-se com 25 dias, aumentando para 60 no trimestre subsequente. A partir daí, observa-se uma diminuição gradual, atingindo 23 dias. Contudo, o número de dias volta a aumentar, seguindo um padrão similar ao observado no índice de giro. A partir de março de 2020, o número de dias mantém-se relativamente estável, variando entre 27 e 54 dias, com uma tendência de ligeira diminuição nos últimos trimestres, finalizando em 29 dias.

A correlação entre os dois indicadores sugere que a empresa experimenta variações sazonais na eficiência da cobrança de suas contas a receber. Os períodos de menor índice de giro de recebíveis coincidem com os de maior número de dias de rodízio, indicando um alongamento do ciclo de recebimento. A estabilização observada a partir de março de 2020 pode indicar a implementação de medidas de gestão de crédito ou uma mudança no perfil dos clientes. A leve tendência de melhoria nos últimos trimestres sugere um aprimoramento na gestão do fluxo de caixa relacionado às contas a receber.

A análise dos dados trimestrais revela tendências distintas em três indicadores-chave de eficiência operacional. Observa-se uma flutuação considerável nos dias de rotação de estoque ao longo do período analisado, sem uma direção clara. Apresenta picos em determinados trimestres, seguidos por quedas, indicando variações na gestão de inventário ou na demanda do mercado.

Dias de rotação de estoque

Inicialmente em 161, o indicador apresentou alta em 192, seguido de uma redução para 125. Após um novo aumento para 174, houve um pico em 202, retornando a 129. A volatilidade persistiu, com valores alternando entre 102 e 189, culminando em 105 no último trimestre analisado. Essa variação sugere desafios consistentes na otimização dos níveis de estoque.

Os dias de rodízio de contas a receber demonstram uma tendência geral de estabilidade, com flutuações menos pronunciadas em comparação com o giro de estoque. Os valores variam tipicamente entre 23 e 60 dias, com uma ligeira tendência de aumento em alguns períodos, mas retornando a níveis mais baixos consistentemente.

Dias de rodízio de contas a receber

O indicador iniciou em 25, atingiu 60, e depois se estabilizou em torno de 30-50 dias. No último trimestre, o valor foi de 29, indicando uma gestão relativamente eficiente do recebimento de pagamentos.

O ciclo operacional, que combina o giro de estoque e o rodízio de contas a receber, apresenta uma variação significativa, refletindo a influência de ambos os indicadores. Observa-se um aumento geral ao longo do tempo, com picos notáveis em determinados trimestres.

Ciclo operacional

Partindo de 186, o ciclo operacional atingiu 261, retornando a 134. A volatilidade continuou, com valores flutuando entre 118 e 243, finalizando em 134. Essa tendência de aumento sugere um tempo maior para converter investimentos em estoque e contas a receber em fluxo de caixa.

Em resumo, a análise indica uma gestão de estoque mais volátil, um recebimento de contas relativamente estável e um ciclo operacional que tende a aumentar ao longo do período analisado. A flutuação no giro de estoque impacta diretamente o ciclo operacional, exigindo atenção na otimização da gestão de inventário.

A análise dos dados trimestrais revela padrões distintos nos indicadores de contas a pagar. O índice de rotatividade a pagar demonstra flutuações consideráveis ao longo do período analisado. Observa-se um aumento notável no segundo semestre de 2018, seguido por um pico no primeiro trimestre de 2019. Posteriormente, o índice retorna a níveis mais moderados, com variações trimestrais subsequentes.

Em contrapartida, os dias de rotação de contas a pagar exibem uma tendência inversa ao índice de rotatividade. Há uma diminuição significativa no número de dias ao longo de 2018 e no primeiro trimestre de 2019, indicando um ciclo de pagamento mais rápido. Contudo, a partir do segundo trimestre de 2019, os dias de rotação tendem a aumentar, atingindo valores mais elevados no final de 2021. Uma redução é observada em 2022, seguida por um novo aumento no primeiro trimestre de 2023, com uma posterior estabilização.

Tendências Gerais

O período entre o terceiro trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019 caracteriza-se por um aumento na eficiência do pagamento de contas a pagar, refletido no aumento do índice de rotatividade e na diminuição dos dias de rotação. Após este período, a dinâmica se inverte, com um aumento nos dias de rotação e flutuações no índice de rotatividade.

Variações Sazonais

Há indícios de sazonalidade, com picos no índice de rotatividade e quedas nos dias de rotação frequentemente ocorrendo no primeiro trimestre de cada ano. No entanto, essa sazonalidade não é consistente em todos os anos.

Observações Adicionais

O aumento nos dias de rotação de contas a pagar a partir do segundo trimestre de 2019 pode indicar uma mudança na política de pagamento, dificuldades de fluxo de caixa ou negociações mais longas com fornecedores. A análise de outros indicadores financeiros seria necessária para confirmar a causa subjacente.

A análise dos dados revela padrões distintos na gestão do capital de giro ao longo do período avaliado. Observa-se flutuações nos indicadores de ciclo de conversão de caixa, dias de rotação de estoque, dias de rodízio de contas a receber e dias de rotação de contas a pagar.

Dias de rotação de estoque

Apresenta variabilidade considerável. Inicialmente, registra um aumento de 161 para 192 dias, seguido por uma redução significativa para 125 dias. O padrão subsequente demonstra oscilações entre 104 e 202 dias, com uma tendência de alta no segundo semestre de 2021 e primeiro semestre de 2022, atingindo 197 dias. No entanto, observa-se uma diminuição para 105 dias no final do período analisado, indicando uma melhoria na eficiência da gestão de estoque.

Dias de rodízio de contas a receber

Exibe uma tendência geral de estabilidade, com flutuações em torno de 30 a 60 dias. Há um pico de 60 dias no segundo trimestre de 2018 e no terceiro trimestre de 2019, seguido por períodos de redução. No entanto, o quarto trimestre de 2023 demonstra um aumento para 46 dias, sugerindo um possível alongamento no prazo médio de recebimento.

Dias de rotação de contas a pagar

Mostra uma maior volatilidade em comparação com os demais indicadores. Apresenta uma redução de 97 para 47 dias, seguida por um aumento para 113 dias. O padrão subsequente revela oscilações significativas, com picos de 137 dias no primeiro trimestre de 2021 e 136 dias no primeiro trimestre de 2022. No final do período, observa-se uma estabilização em torno de 99 dias.

Ciclo de conversão de caixa

Reflete a combinação das variações nos demais indicadores. Apresenta um aumento inicial de 89 para 149 dias, seguido por uma redução para 89 dias. O padrão subsequente demonstra flutuações significativas, com um pico de 148 dias no terceiro trimestre de 2019 e um mínimo de 35 dias no final do período analisado. A redução no ciclo de conversão de caixa no final do período indica uma melhoria na eficiência da gestão do capital de giro, permitindo que a empresa converta seus investimentos em estoque e contas a receber em caixa de forma mais rápida.

Em resumo, os dados indicam uma gestão dinâmica do capital de giro, com flutuações nos indicadores ao longo do tempo. A melhoria observada no ciclo de conversão de caixa no final do período analisado sugere uma otimização na gestão de estoque, contas a receber e contas a pagar.