Deckers Outdoor Corp. (NYSE:DECK)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de declínio ao longo dos anos, iniciando em 4,81 em 2018 e alcançando um ponto mais baixo de 3,23 em 2022. Contudo, há uma reversão essa tendência em 2023, com o índice subindo para 3,84, indicando possível melhoria na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este índice também apresenta uma trajetória de diminuição de 3,03 em 2018 para 2,12 em 2022. Ainda assim, em 2023, há recuperação para 2,58, sugerindo uma ligeira melhora na liquidez de curto prazo, excluindo estoques e outros ativos menos líquidos.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresenta uma redução significativa de 2,27 em 2018 para 1,56 em 2022, refletindo uma diminuição na proporção de ativos líquidos disponíveis. Em 2023, há uma recuperação, com o índice passando para 1,97, o que pode indicar uma melhora na gestão de caixa ou na disponibilidade de recursos líquidos mais acessíveis.

De modo geral, todos os índices de liquidez apresentam uma tendência inicial de declínio, indicando possível deterioração na capacidade da empresa de atender suas obrigações de curto prazo ao longo do período analisado. Ainda assim, nos últimos anos, houve sinais de reversão dessa tendência, com melhorias nos índices em 2023, sugerindo uma possível recomposição na liquidez e na gestão de recursos líquidos da organização.

Ao longo do período analisado, observou-se um aumento consistente nos ativos circulantes, que passaram de aproximadamente US$ 910,7 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,91 bilhão em 2023. Essa expansão sugere uma melhora na capacidade da empresa de atender às suas obrigações de curto prazo, além de indicar crescimento de suas operações ou de seus estoques de liquidez.

Por outro lado, o passivo circulante também aumentou significativamente, de aproximadamente US$ 189,2 milhões em 2018 para US$ 497,4 milhões em 2023. Apesar do crescimento expressivo, a relação entre ativos e passivos de curto prazo permanece favorável, embora a taxa de liquidez corrente tenha apresentado uma tendência de declínio, partindo de 4,81 em 2018 para 3,23 em 2022, antes de se recuperar para 3,84 em 2023.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, revela uma ligeira deterioração ao longo do tempo, indicando uma redução na margem de segurança financeira em relação à liquidez de curto prazo. No entanto, a recuperação do índice em 2023 sugere uma melhora na gestão ou na estrutura de liquidez da companhia.

No geral, os dados indicam uma empresa que vem apresentando crescimento em seus ativos líquidos e passivos de curto prazo, mantendo uma relação de liquidez relativamente saudável, avariando uma atenção aos níveis de liquidez relativos, que passaram por flutuações ao longo do período. A tendência de aumento nos ativos demonstra potencial expansão de operações, enquanto o comportamento do índice de liquidez aponta para uma gestão que busca equilibrar o crescimento financeiro com a manutenção de condições de liquidez adequadas.

Desempenho dos ativos rápidos

Houve um crescimento consistente no total de ativos rápidos ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 573,7 milhões em março de 2018 para cerca de US$ 1,283 bilhões em março de 2023. Essa evolução indica uma ampliação na composição de ativos considerados de alta liquidez, refletindo potencialmente uma estratégia de fortalecimento de liquidez ou um aumento nas atividades que geram esses ativos.

Passivo circulante

O passivo circulante também apresentou aumento, de US$ 189,2 milhões em março de 2018 para US$ 497,4 milhões em março de 2023. Esse incremento sugere uma expansão nas obrigações de curto prazo, que pode estar relacionada ao crescimento operacional, aquisições ou mudanças na estrutura de financiamento da empresa.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos, permaneceu relativamente estável, embora tenha apresentado uma ligeira tendência de queda entre 2018 e 2022, atingindo um ponto mais baixo em 2022 com 2,12. Em 2023, houve uma recuperação, elevando o índice para 2,58. Apesar da expansão no passivo circulante, a proporção de ativos líquidos em relação ao passivo também aumentou parcialmente, indicando uma manutenção ou até uma melhora na capacidade de liquidação de dívidas de curto prazo.

Ao longo do período considerado, observa-se um aumento consistente no total de ativos de caixa, que passou de aproximadamente US$ 429,97 milhões em março de 2018 para cerca de US$ 981,80 milhões em março de 2023, indicando uma expansão na liquidez da empresa ao longo dos anos.

O passivo circulante também apresentou crescimento, passando de aproximadamente US$ 189,17 milhões em 2018 para cerca de US$ 497,38 milhões em 2023. Apesar do aumento absoluto, a proporção entre ativos de caixa e passivo circulante sugere uma manutenção relativamente saudável da liquidez, embora essa relação não seja constante.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo com o caixa disponível, apresentou variações ao longo do período. Em 2018, o índice estava em 2,27, atingindo picos em 2019 (2,35) e 2021 (2,33). Já em 2022, houve uma queda para 1,56, refletindo uma redução na liquidez de curto prazo daquele ano, mas posteriormente houve recuperação em 2023 para 1,97.

Em suma, a empresa demonstrou aumento na sua liquidez ao longo dos anos, embora tenha ocorrido uma redução significativa do índice de liquidez de caixa em 2022, que posteriormente se reverteu parcialmente em 2023. Essa tendência sugere uma gestão de caixa que vem buscando equilibrar o crescimento de seus ativos líquidos com suas obrigações de curto prazo, mesmo diante de períodos de maior volatilidade.