Deckers Outdoor Corp. (NYSE:DECK)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou variações, tendo um aumento de 3,24 em 2018 para 3,52 em 2019, seguido por uma redução em 2020, até atingir 3,3. Em 2021, houve um crescimento acentuado, atingindo 4,21, contudo, em 2022, recuou para 3,04 e, posteriormente, recuperou-se levemente em 2023, chegando a 3,38. Isso indica uma melhora na eficiência na rotatividade do estoque em 2021, mas uma ligeira regressão nos anos posteriores.

O índice de giro de recebíveis mostrou uma tendência de diminuição de 13,24 em 2018 para 11,31 em 2019, permanecendo relativamente estável até 2021, com 11,8, e depois apresentando uma recuperação em 2023, para 12,03. Essa evolução sugere uma melhora na coleta dos recebíveis nas últimas safras, indicando maior eficiência na gestão de contas a receber.

Por outro lado, o índice de rotatividade a pagar demonstrou uma reduçãode 10,34 em 2018 para 7,84 em 2019, seguido por uma tendência de declínio contínuo até 2021, atingindo 5,06. Em 2022, houve uma pequena recuperação para 4,71, mas em 2023 subiu para 6,78, indicando uma gradual melhora na gestão de contas a pagar e uma possível maior negociação de condições de pagamento.

O índice de giro de capital de giro permaneceu relativamente estável ao longo do período, com pequenas oscilações, variando de 2,64 em 2018 para 2,39 em 2019 e 2020, até alcançar o pico de 2,6 em 2022, depois quase mantendo esse valor em 2023, em 2,57. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente do capital de giro durante os anos analisados.

Nos dias de rotação de estoque, houve uma redução significativa de 113 dias em 2018 para 104 dias em 2019, sendo que posteriormente, em 2020, permaneceu próximo a esse valor, em 111 dias. Em 2021, o ciclo de estoque diminuiu ainda mais para 87 dias, indicando uma melhora na velocidade de reposição do estoque, mas em 2022, aumentou para 120 dias, antes de reduzir para 108 dias em 2023. Essas variações refletem mudanças na gestão de estoques e na eficiência operacional.

Já os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma variação moderada, de 28 dias em 2018 para 32 em 2019, permanecendo por volta desses valores até 2021, com 31 dias. Em 2022, houve um aumento para 35 dias, seguido de uma redução para 30 dias em 2023, indicando uma ligeira melhora na coleta de recebíveis.

O ciclo operacional seguiu uma tendência semelhante, iniciando em 141 dias em 2018, reduzindo para 136 em 2019 e aumentando para 143 em 2020, antes de reduzir para 118 dias em 2021. Em 2022, atingiu o pico de 155 dias, antes de diminuir para 138 em 2023. Essas oscilações refletem variações na duração total dos ciclos de operação, incluindo estoques e recebíveis.

Nos dias de rotação de contas a pagar, houve um aumento de 35 dias em 2018 para 47 em 2019, seguido por uma elevação contínua até 77 dias em 2022, antes de reduzir para 54 dias em 2023. Esse padrão indica uma extensão progressiva do período de pagamento, possivelmente visando alongar o ciclo de financiamento de fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de redução de 106 dias em 2018 para 89 dias em 2019, permanecendo próximo desse valor até 2020, em 91 dias, e depois apresentando uma redução expressiva para 46 dias em 2021. Em 2022 e 2023, o ciclo voltou a se alongar, atingindo 78 e 84 dias, respectivamente, sugerindo dificuldades ou mudanças na gestão do ciclo de caixa ao longo dos anos.

Observaram-se tendências de aumento contínuo nos custos das vendas ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 971,7 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,80 bilhões em 2023. Este incremento reflete um crescimento na escala operacional, possivelmente associado ao aumento de vendas ou expansão de mercado.

Os inventários apresentaram variações ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 299,6 milhões em 2018, desacelerando em 2019 para cerca de US$ 278,8 milhões, num cenário de redução de estoques, mas depois crescendo substancialmente para aproximadamente US$ 533 milhões em 2023. Este aumento expressivo sugere uma acumulação de estoques, que pode indicar estratégias de preparação para demanda futura ou problemas na rotatividade de inventários.

O índice de giro de estoque evidenciou variações, começando em 3,24 em 2018 e atingindo um pico de 4,21 em 2021, indicando uma maior eficiência na gestão de estoques nesse período. Contudo, houve redução para 3,04 em 2022, sugerindo uma diminuição na velocidade de movimentação de estoques, antes de uma recuperação parcial para 3,38 em 2023. Assim, a eficiência na rotatividade de estoques apresentou flutuações, influenciada possivelmente pelas variações no volume de inventários e no ritmo de vendas.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento sustentado nas vendas líquidas ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 1,903 milhões em 2018 para mais de US$ 3,62 bilhões em 2023. Esse aumento evidencia uma expansão consistente na receita da empresa, refletindo um desempenho financeiro positivo e possivelmente uma ampliação da participação de mercado.

Os contas a receber, líquidas de provisões, também apresentaram crescimento ao longo do período, de cerca de US$ 143,7 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 301,5 milhões em 2023. Apesar do aumento absoluto, a evolução do índice de giro de recebíveis demonstra variações ao longo do tempo. O índice de giro diminuiu de 13,24 em 2018 para 11,49 em 2020, indicando uma redução na eficiência na recuperação de recebíveis, possivelmente decorrente de alterações nos prazos de pagamento ou na política de crédito. Contudo, a tendência se reverte em 2021, com o índice de giro aumentando para 11,8, e depois reforçando essa melhora em 2023, quando atinge 12,03, indicando uma maior eficiência na gestão de recebíveis ou mudanças na política de crédito que favorecem uma recuperação mais rápida.

Resumidamente, o crescimento das vendas líquidas aponta para uma ampliação das operações ou maior demanda pelos produtos ou serviços oferecidos, enquanto o comportamento dos recebíveis sugere melhorias na gestão de crédito ao longo do tempo, especialmente nos últimos anos. Essas informações revelam uma trajetória de expansão combinada com aperfeiçoamento na eficiência de cobrança, contribuindo para uma visão geral de desempenho financeiro positivo da empresa no período analisado.

Ao analisar os dados financeiros disponibilizados, observa-se uma tendência de aumento nos custos das vendas ao longo do período de cinco anos, passando de aproximadamente US$ 971,7 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,80 bilhão em 2023. Essa variação indica um crescimento contínuo na despesa relacionada à produção ou aquisição dos bens comercializados, possivelmente refletindo aumento na demanda, expansão de operações ou aumento nos preços dos componentes e insumos.

De modo semelhante, as contas a pagar apresentaram crescimento expressivo, saindo de aproximadamente US$ 93,9 milhões em 2018 para cerca de US$ 265,6 milhões em 2023. Essa evolução sugere uma ampliação nas obrigações financeiras de curto prazo da empresa, compatível com o crescimento dos custos e, possivelmente, estratégias de extensão de prazos de pagamento junto aos fornecedores.

Já o índice de rotatividade a pagar, que mede a frequência com que a empresa paga suas contas a pagar, mostrou uma tendência de declínio de 10,34 em 2018 para 4,71 em 2022, indicando uma ampliação no período médio de pagamento às供 fornecedores, o que pode fazer parte de uma estratégia de gestão de caixa ou uma mudança na política de créditos com os fornecedores. No entanto, em 2023, esse índice aumentou para 6,78, o que aponta para uma redução no período médio de pagamento, possivelmente refletindo um ajuste na estratégia de pagamento ou mudanças nos acordos comerciais.

Em suma, os dados revelam uma expansão das operações e dos custos ao longo do período, acompanhada por estratégias de gestão de contas a pagar que variaram ao longo do tempo, influenciando o índice de rotatividade de pagamento. Tais mudanças indicam uma necessidade de monitorar cuidadosamente o fluxo de caixa e as condições de pagamento para sustentar o crescimento e manter a liquidez financeira da empresa.

De 2018 a 2023, ocorreram variações notáveis nos principais indicadores financeiros analisados.

O capital de giro apresentou crescimento consistente ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 721,5 milhões em 2018 para US$ 1,41 bilhão em 2023, indicando uma expansão na liquidez operacional da empresa.

As vendas líquidas também tiveram incremento significativo, saindo de cerca de US$ 1,90 bilhão em 2018 para aproximadamente US$ 3,63 bilhões em 2023, o que reflete uma forte expansão nas receitas de vendas ao longo dos anos.

Já o índice de giro de capital de giro, que mede a eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas, apresentou uma leve flutuação. Em 2018, estava em 2,64, desacelerando até 2,39 em 2019 e 2020, talvez indicando uma maior eficiência ou uma maior acumulação de capital de giro. No entanto, em 2021 houve uma queda para 2,15, possivelmente refletindo uma maior inserção de capital no negócio ou dificuldades na conversão de capital em vendas. Nos anos seguintes, esse índice recuperou para valores próximos a 2,6, mantendo-se relativamente estável até 2023.

De modo geral, os dados sugerem uma expansão sólida na capacidade operacional da empresa, acompanhada por crescimento contínuo na liquidez e nas receitas, com uma tendência de estabilização na eficiência de uso do capital de giro nos últimos anos.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de estoque ao longo de seis anos, observa-se uma tendência de flutuação com variações importantes entre os períodos analisados. Em 2018, o índice iniciou em 3,24, apresentando crescimento até 3,52 em 2019, indicando maior eficiência na rotação de estoques naquele ano. Em 2020, o índice diminuiu ligeiramente para 3,3, sugerindo uma leve redução na eficiência de gestão de estoques. No entanto, houve uma notável queda em 2021, quando o índice subiu para 4,21, atingindo o maior valor no período analisado, o que sugere uma melhora significativa na rotatividade de estoques. Em 2022, o índice recuou para 3,04, indicando uma queda na eficiência, porém, no ano seguinte, houve recuperação para 3,38, mostrando uma leve retomada na rotação de estoques.

Em relação aos dias de rotação de estoque, há uma relação inversa ao índice de giro: aos períodos em que o índice aumentou, o número de dias diminuiu, refletindo maior eficiência na gestão de estoque. Em 2018, foram 113 dias, reduzindo para 104 em 2019, o que indica uma melhoria na velocidade de rotação. Em 2020, a tendência se manteve quase estável, com 111 dias. Em 2021, houve uma redução expressiva para 87 dias, confirmando a alta eficiência em rotatividade. Contudo, em 2022, o número de dias aumentou para 120, sinalizando uma desaceleração na rotatividade de estoques, que permaneceu elevada em 2023, com 108 dias, ainda acima dos valores anteriores a 2021, porém registrado uma diminuição em relação ao ano anterior.

De modo geral, o desempenho demonstra períodos de melhora na eficiência de gestão de estoques, especialmente em 2021, seguido por uma fase de desaceleração em anos posteriores, embora as métricas tenham mostrado sinais de recuperação em 2023. Essas variações podem refletir mudanças estratégicas, sazonais ou fatores de mercado que influenciaram a rotatividade dos estoques ao longo do período analisado.

Índice de giro de recebíveis

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação no índice de giro de recebíveis. Em 2018, o índice foi de 13,24, indicando uma maior eficiência na cobrança de contas a receber, enquanto em 2019 houve uma redução significativa para 11,31. Essa queda pode sugerir um aumento no prazo de recebimento ou dificuldades na liquidação das contas. Em 2020, houve uma leve recuperação, chegando a 11,49, mas ainda abaixo do nível de 2018. A tendência de diminuição permaneceu até 2022, onde o índice atingiu 10,41, refletindo uma diminuição na velocidade de recebimento. No entanto, em 2023, houve um incremento para 12,03, indicando uma melhora na eficiência na recuperação de recebíveis, retornando a níveis próximos ao de 2018.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de contas a receber apresentou flutuações ao longo do período, começando em 28 dias em 2018. Houve um aumento para 32 dias em 2019 e permaneceu neste valor até 2020. Em 2021, o período se manteve em 31 dias, porém, em 2022, houve um crescimento para 35 dias, indicando um alongamento no prazo médio de recebimento. Após esse aumento, em 2023, houve uma redução para 30 dias, o que sugere uma melhora no ciclo de recebimento, alinhando-se novamente ao padrão de 2018. Essas variações podem estar relacionadas a estratégias de gestão de crédito e cobrança, bem como a condições econômicas ou específicas do mercado em determinados anos.

O ciclo operacional da empresa apresentou variações ao longo do período analisado. Em 2018, o ciclo operacional era de 141 dias, diminuindo para 136 dias em 2019, uma redução que sugere uma melhora na eficiência operacional ou na gestão de estoques e contas a receber. Em 2020, houve um ligeiro aumento para 143 dias, indicando uma possível desaceleração ou maior composição de estoques ou prazos de recebimento. No entanto, em 2021, houve uma redução significativa para 118 dias, o que reflete uma otimização considerável nos processos operacionais. Todavia, em 2022, o ciclo operacional aumentou novamente para 155 dias, talvez indicando aumento na permanência de estoques ou maior prazo para recebimento. Em 2023, esse indicador reduziu para 138 dias, demonstrando uma recuperação parcial e uma tentativa de retorno ao nível observado em 2019.

Já os dias de rotação de estoque demonstraram uma tendência de melhora entre 2018 e 2022, partindo de 113 dias em 2018, passando por 104 em 2019, reduzindo para 111 em 2020, e atingindo o ponto mais baixo em 2021, com 87 dias. Em 2022, houve um aumento para 120 dias, indicando uma possível desaceleração na rotatividade de estoques. Em 2023, observou-se uma redução para 108 dias, indicando uma nova melhora na eficiência na gestão de estoques.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, os dados indicam uma certa estabilidade com uma leve tendência de aumento. Em 2018, eram 28 dias, e esse valor aumentou lentamente até atingir 32 dias em 2019 e 2020. Em 2021, o número permaneceu praticamente constante, com 31 dias, enquanto em 2022 houve um aumento para 35 dias, refletindo talvez a extensão nos prazos de recebimento. Em 2023, o valor diminuiu marginalmente para 30 dias, sugerindo uma leve melhora na gestão de recebíveis.

De modo geral, os dados refletem uma tentativa de otimizar os processos operacionais, especialmente no gerenciamento de estoques, embora ocorram oscilações que podem estar associadas às condições de mercado ou à estratégia operacional adotada em cada período. A redução no ciclo operacional em 2021 e a melhora nos dias de rotação de estoque nesse período indicam melhorias na eficiência, enquanto o aumento em 2022 sugere questões na gestão ou na dinâmica de mercado. Os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis, com pequenas variações, mostrando uma gestão de recebíveis relativamente consistente.

A análise das tendências nos dados financeiros demonstra uma mudança significativa na gestão do passivo circulante ao longo do período avaliado.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de queda contínua de 2018 até 2022, passando de 10,34 para 4,71. Essa diminuição reflete uma redução na frequência de pagamento às contas a pagar em relação ao valor médio de dívidas, indicando uma possível alongamento no prazo de pagamento ou uma maior gestão do ciclo de pagamento. Contudo, em 2023, houve um aumento para 6,78, indicando uma reversão parcial dessa tendência de alongamento e uma possível aceleração no pagamento das obrigações.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar aumentaram consistentemente de 35 dias em 2018 para 77 dias em 2022, indicando uma maior extensão no período necessário para quitar as fornecedores. Após esse auge, em 2023, esse indicador reduziu para 54 dias, sugerindo uma volta parcial a prazos de pagamento mais curtos, possivelmente em resposta a alterações na política de pagamento ou condições negociadas com fornecedores.

Em síntese, há uma tendencia geral de alongamento do ciclo de pagamento até 2022, seguida de uma tentativa de ajuste em 2023 para reduzir esse período. Essas mudanças podem refletir estratégias de gestão de liquidez, condições de mercado ou mudanças nas políticas internas de pagamento da organização.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se que o ciclo de conversão de caixa apresentou uma redução significativa entre 2018 e 2021, passando de 106 para 46 dias, indicando uma melhora na eficiência na gestão do ciclo operacional. Contudo, a partir de 2022, o ciclo voltou a aumentar, atingindo 78 dias em 2022 e permanecendo relativamente estável em 84 dias em 2023, sugerindo uma possível desaceleração na velocidade de conversão de recursos em caixa.

Os dias de rotação de estoque apresentaram variações menores, com uma tendência de redução de 113 dias em 2018 para 87 dias em 2021, antes de registrar uma elevação para 120 dias em 2022, seguida de uma diminuição para 108 dias em 2023. Essa oscilação pode refletir mudanças na gestão de inventário ou alterações na demanda de mercado.

Os dias de rodízio de contas a receber mostram uma leve variação ao longo do tempo, aumentando de 28 dias em 2018 para 35 dias em 2022, antes de uma redução para 30 dias em 2023. Essa variação sugere uma estabilidade relativa na gestão de recebíveis, com alguma flexibilidade na política de crédito da empresa.

Por fim, os dias de rotação de contas a pagar demonstraram um aumento contínuo de 35 dias em 2018 para 77 dias em 2022, antes de uma redução para 54 dias em 2023. Essa tendência indica que a empresa pode ter ajustado seu ciclo de pagamento, possivelmente buscando alongar prazos de pagamento em determinados períodos e posteriormente equilibrando sua política de crédito com fornecedores.