Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de aumento na proporção do passivo em relação ao patrimônio líquido, passando de aproximadamente 25,59% em 2018 para cerca de 30,92% em 2023. Essa elevação sugere uma maior utilização de passivos na estrutura de financiamento da entidade.
Os passivos de curto prazo, representados por contas a pagar, exibiram aumento em sua participação percentual, de 7,43% em 2018 para 14,04% em 2022, com uma posterior redução para 10,39% em 2023. Tal comportamento indica uma maior rotina de obrigações de curto prazo durante parte do período, ainda que haja uma recuperação na última análise.
O passivo circulante também apresentou crescimento expressivo, chegando a representar 23,23% em 2022, antes de uma diminuição para 19,46% em 2023. Este padrão reforça a concentração de obrigações de curto prazo ao longo do tempo, embora com sinais de redução recente.
Já os passivos de longo prazo, como os de arrendamento operacional de longo prazo, mostram uma composição crescente a partir de 2020, chegando a 7,66% em 2023, reforçando a ampliação do endividamento de longo prazo, especialmente na modalidade de arrendamento. Por outro lado, os passivos de imposto de renda tiveram uma redução contínua, refletindo uma diminuição no passivo relacionado a obrigações fiscais de longo prazo.
O passivo total, como percentual do passivo mais patrimônio líquido, também aumentou, atingindo seu ponto mais elevado em 2020, com 35,41%, antes de uma leve queda nos anos seguintes. Este crescimento é conseqüência, principalmente, da expansão de dívidas de curto prazo e de certas categorias de passivos de longo prazo.
Quanto ao patrimônio líquido, observou-se uma estabilidade na participação de ações ordinárias e uma redução das reservas de capital adicional realizado, acompanhada por uma expansão dos lucros não distribuídos, que passaram de aproximadamente 62,15% em 2018 para 61,48% em 2023. Essa constatação indica uma retenção significativa de lucros ao longo do período.
Por fim, os itens de outras perdas abrangentes acumuladas mantêm uma posição negativa, contribuindo para a redução do patrimônio líquido em relação ao passivo. Apesar das variações, a condição de patrimônio líquido como porcentagem do passivo total permaneceu relativamente confortável, elevando-se de 74,41% em 2018 para 69,08% em 2023.
De modo geral, o perfil financeiro indica uma tendência de maior endividamento de curto prazo, com uma estrutura de passivos que evolui ao longo do tempo, ao mesmo tempo em que há uma manutenção concentrada na geração de lucros não distribuídos e uma gestão relativamente sólida do patrimônio líquido.