Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Deckers Outdoor Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros, observa-se que o item "Empréstimos de curto prazo" apresenta uma variação significativa ao longo do período, com um aumento expressivo até o trimestre de setembro de 2017, atingindo 8,78%, seguido de um declínio que leva a valores bastante baixos na maior parte do tempo subsequente. Isso sugere uma característica de maior endividamento de curto prazo em determinado momento, mas uma posterior recomposição de toda a estrutura de passivos de curto prazo.
O componente "Contas a pagar" demonstra uma tendência de alta até o final de 2019, atingindo cerca de 20%. Após esse pico, há uma redução em 2020, retornando a patamares inferiores, fato que pode indicar um ajuste no volume de obrigações perante fornecedores ou uma estratégia de redução de passivos circulantes diante de mudanças operacionais ou financeiras.
A "Folha de pagamento acumulada" mantém-se relativamente estável, com variações moderadas ao longo do período, indicando uma gestão consistente das obrigações trabalhistas. Por outro lado, "Outras despesas acumuladas" apresentam flutuações, com picos ao redor de 4% em determinados períodos, refletindo possíveis variações nas despesas operacionais ou financiamentos ligados a obrigações contingentes ou passivos não circulantes.
Os "Impostos de renda a pagar" apresentam oscilações claras, atingindo picos de até 2,74% no final de 2017 e finais de 2019, acompanhando possíveis períodos de maior lucratividade ou ajustes fiscais. "Imposto sobre o valor acrescentado a pagar" varia entre 0,08% e cerca de 1,41%, indicando que esse passivo representa uma parcela relativamente pequena, mas com flutuações que podem estar relacionadas à sazonalidade ou às operações comerciais.
O "Passivo circulante" mostra uma variação significativa, atingindo percentuais elevados em determinados trimestres, especialmente em final de 2019, quando chega a aproximadamente 30%. Após essa fase, há uma redução, refletindo uma possível estratégia de liquidação de obrigações ou uma mudança no perfil de endividamento de curto prazo.
Investimentos em "Hipoteca a pagar" e "Passivos de arrendamento operacional de longo prazo" permanecem relativamente constantes, com leve tendência de diminuição ao longo do tempo, apontando para uma possível redução das dívidas vinculadas a ativos imobiliários e contratos de arrendamento.
Os "Passivos de imposto de renda" apresentam uma oscilação moderada, com picos em torno de 4% em determinados períodos, indicando mudanças na base tributável ou na provisão de obrigações fiscais diferidas.
Verifica-se uma leve tendência de redução em "Obrigações de aluguel diferido" ao longo do tempo, o que sugere amortizações ou reclassificações dessas obrigações relacionadas às operações de leasing.
O agrupamento de outros passivos de longo prazo mantém uma estabilidade relativa, movendo-se dentro de uma faixa estreita, indicativa de uma composição de passivos de longo prazo bastante controlada e previsível.
"Total do passivo" revela uma oscilação importante, atingindo picos acima de 45% em certos períodos, especialmente próximos ao final de 2019, o que demonstra variações na soma total das obrigações financeiras e não financeiras da empresa, possivelmente associadas a mudanças estruturais ou estratégicas na gestão de passivos.
Em relação ao patrimônio líquido, a composição em relação ao passivo mostra uma participação significativa que varia entre aproximadamente 54% e 74%. Destaca-se que, em diversos períodos, há um aumento na proporção de lucros não distribuídos, chegando a cerca de 61,48% no final de 2017, indicando que a reinvestimento de lucros tem sido uma estratégia relevante para o fortalecimento do patrimônio.
A participação de capitais adicionais realizados e ações ordinárias permanece relativamente estável, com pequenas oscilações, indicando estabilidade na estrutura de capital de terceiros e acionistas ao longo do período.
Outros itens que compõem o patrimônio, como perdas abrangentes acumuladas, apresentam variações negativas moderadas, refletindo ajustes em patrimônio decorrentes de reavaliações ou variações cambiais, embora mantenham-se dentro de uma faixa controlada.
De maneira geral, o perfil financeiro mostra uma organização de passivos bastante dinâmica, com oscilações atribuídas à sazonalidade, estratégias de gestão do endividamento e reestruturações de obrigações. O fortalecimento do patrimônio, aliado a uma redução temporária de passivos de curto prazo em certos períodos, indica uma fase de ajustamento financeiro, possivelmente para sustentar operações ou evitar pressões de liquidez em momentos de maior necessidade.