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Ao analisar os dados financeiros ao longo dos diferentes períodos, observa-se uma oscilação no percentual do passivo em relação ao patrimônio líquido, que varia aproximadamente entre 38,87% e 44,56%. Em particular, há um aumento notável no passivo total em 2022, atingindo 44,56%, seguido por uma leve redução em 2023 e um retorno a valores próximos à faixa inicial em 2024 e 2025, indicando variações na estrutura de capital e endividamento ao longo do tempo.

Os passivos circulantes demonstram uma tendência de crescimento entre 2020 e 2022, atingindo até 28,43%, seguido de uma redução em 2023 e estabilização em níveis próximos de 24% em períodos mais recentes. Essa evolução sugere uma maior ênfase em obrigações de curto prazo em determinados momentos, possivelmente reflexo de estratégias de liquidez ou de gestión de passivos de curto prazo.

Os passivos de arrendamento operacional não circulante permaneceram relativamente estáveis ao redor de 15% a 18% em toda a análise, reforçando a presença contínua de compromissos de longo prazo relacionados a arrendamentos. Similarmente, o passivo de imposto de renda diferido mantém-se numa faixa entre 0,98% e 1,4%, indicando uma estabilidade na contabilização de impostos futuros e diferenças temporárias.

Em composição do passivo não circulante, há uma leve redução de sua participação, passando de aproximadamente 21,6% em 2020 para cerca de 16,13% em 2022, antes de retornar a níveis em torno de 18,93% no último período, refletindo potencialmente mudanças na política de capital e no foco de endividamento de longo prazo.

O componente de ações no patrimônio líquido, representado por ações ordinárias, permaneceu praticamente constante em torno de 0,01% a 0,02%, indicando que a estrutura acionária com ações ordinárias constitui uma parcela mínima limite do total.

Os valores relacionados ao capital adicional realizado e aos lucros não distribuídos mostram uma estabilidade relativa, com o capital adicional contribuindo entre aproximadamente 8,11% e 10,84%, enquanto os lucros acumulados oscilam em torno de 50,84% a 56,06%, sinalizando uma política de retenção de lucros consistente ao longo do período.

Por fim, as outras perdas abrangentes acumuladas demonstraram uma magnitude negativa e uma tendência de piora, chegando a -6,84% no início de 2020, o que pode indicar ajustes negativos acumulados ou perdas não realizadas nessa época, e continuam com um saldo negativo em níveis similares nos períodos mais recentes.